Deveríamos ficar gratos pelo Congresso ter reajustado seus salários, dos ministros e do presidente da República (Gazeta, 16/12). Neste país onde o povo não se mobiliza, não sabe votar, e os políticos deitam e rolam, têm as maiores regalias, salários exorbitantes, verbas que não acabam mais, e os que saem da linha dificilmente são punidos, me admira que o reajuste tenha sido de apenas 61% para os próprios salários. Poderia ter sido muito mais se eles quisessem, ninguém ia fazer nada mesmo. Toda essa discussão será abafada pelo Natal, em seguida o ano-novo, e, em 2011, ninguém mais se lembrará de nada.

CARREGANDO :)

Alex Furquim, consultor financeiro

Pacotão de R$ 2 bilhões 2

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Não vejo problema algum em sair R$ 2 bilhões do bolso do contribuinte para aumentar salário de servidor público. O problema é sair qualquer centavo para corrupção.

Fabrício Emanoel Rodrigues de Oliveira

Pacotão de R$ 2 bilhões 3

Solicito aos ilustres parlamentares que não se esqueçam de colocar no seu pacote de bondades de fim de ano um abono que permita ao eleitor o direito de "emancipação". Não quero mais perder o meu voto, elegendo representantes que não respeitam a grande maioria da população e publicamente alegam ser um aumento justo e merecido. E o salário mínimo, senhores parlamentares, é justo?

Ingrid Vanessa de Souza Reichen

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Impostos

Como microempresário, estou preocupado com as notícias que li na Gazeta do Povo de que o novo governo estadual pretende aumentar a arrecadação para fazer frente aos desafios. Espero somente que não punam os microempresários que têm isenção garantida do ICMS, uma das grandes realizações do governo anterior e que trouxe alívio a muitos pequenos comerciantes.

Paulo José da Costa, proprietário de livraria.

Orçamento

Evidente que é justo o aumento da receita do Poder Judiciário, pois de longa data o TJPR vem explicando que seu orçamento está muito baixo. Vale lembrar que o TJPR é um dos tribunais mais rápidos do país em seus julgamentos, mas principalmente no primeiro grau há gargalos que causam morosidade principalmente pela falta de estrutura, decorrente sem dúvida da carência de recursos para mais investimentos. A imprensa não deve apenas criticar e reclamar da falta de estrutura da Justiça e, quando o Poder Legislativo dá um passo concreto para melhorar o orçamento para ensejar os investimentos necessários ao Judiciário, voltar a criticar novamente. Isso não é jornalismo sério.

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Rogério Ribas, juiz de direito do TJPR.

Ruas fechadas

Soma-se aos argumentos expostos na coluna Caixa Zero para impedir a aprovação de lei municipal que transforma ruas sem saída em condomínios privados, o fato de que um dos possíveis motivos para o aumento da criminalidade e a falta de segurança nas cidades seja a adoção de medidas que contribuem para a separação das pessoas do convívio em sociedade, a exemplo do que se pretende fazer. Isso atenta contra a Constituição e as boas ideias curitibanas.

Napoleão Luiz Peluso Junior

Diários secretos

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Mais uma vez parabenizo a Gazeta do Povo pela insistência nas vinculações das denúncias sobre o desvio de verbas na Assembleia Legislativa. E, mesmo que eles sejam condenados a cumprir pena em regime fechado, que todo o dinheiro desviado seja devolvido aos cofres públicos. O pior ladrão não é somente aquele que de posse de uma arma assalta as pessoas, mas principalmente aqueles que, investidos em cargos públicos, roubam o dinheiro de não somente uma pessoa ou um pequeno grupo de pessoas, mas de centenas de pessoas, que dependem daquele recurso para terem melhores escolas, saúde e habitação.

Paulo Cezar S. Rodrigues

Secretários estaduais 1

Fiquei estarrecido com a nomeação do deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli para uma secretaria do governo Beto Richa. Esse deputado, quando líder do ex-governador Roberto Requião, deveria ter sido cassado por quebra do decoro parlamentar quando, deliberadamente, forçou passagem do seu veículo numa praça de pedágio sem efetuar o pagamento, num "protesto" desonesto contra o valor das tarifas. É incrível o que as coligações entre partidos podem fazer. Compromissos são assumidos com inimigos de ontem, amigos de hoje e talvez inimigos de novo amanhã. Enfim, passadas as eleições, cessam os compromissos de moralidade, transparência, honestidade e probidade administrativa celebrados com o eleitor e volta-se a ter mais do mesmo.

Hélio Azevedo de Castro

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Secretários estaduais 2

Ao passar pelas abundantes e caríssimas praças de pedágio do Paraná sem pagá-las e ainda ensinar a maneira de cometer essa atitude em uma entrevista de tevê e nada lhe ter acontecido, o deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PMDB) provou ter um comportamento "exemplar". Vamos ver como será tal comportamento à frente da Secretaria Estadual do Trabalho.

Sandro Ferreira, Ponta Grossa.

Nostalgia

Gostaria de parabenizar Cid Destefani pela bela coluna do último domingo, sobre a internet. Continue nos dando o prazer de "viajar" através de suas fotos.

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Maria Alice Argenta

Bicho silvestre

Muito boa a matéria "Ajude a salvar um bicho silvestre" (Gazeta, 15/12). Encontrei uma jaguatirica atropelada na BR-116, no feriado de Finados, com a pata quebrada. Liguei para o Ibama, Força Verde, mas ninguém quis recolher e dar o devido tratamento ao animal. Levei-o a uma clínica especializada em animais silvestres e tive de pagar para deixar o animal lá para encaminharem para o Ibama.

Eduardo Figura Neto

Pedreira fechada 1

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É importante lembrar aos moradores dos arredores da Pedreira Paulo Leminski que, para viver no espaço urbano, é necessário fazer concessões. Se não é possível tolerar que aconteça um evento cultural num espaço que é público em função do barulho, sugiro que essas pessoas se mudem para um sítio. Lá, terão silêncio, ar puro e sossego.

Wilson Galvão

Pedreira fechada 2

O promotor de Justiça explica, mas não convence sobre o fechamento da Pedreira Paulo Leminski. Afinal, é evidente que o direito da maioria ficou prejudicado por causa de poucos moradores incomodados. Ademais, nenhuma providência igual foi tomada em relação aos demais bairros conhecidamente barulhentos: Centro Cívico, Batel, Mossunguê.

Charler Parchen

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