De muito boa razão este movimento que tenta levar o ilustre professor dr. Luiz Edson Facchin ao STF. Um paranaense competente e muito capacitado para o sacerdócio, que deve ser a vida de um ministro daquela casa. Tive a grata oportunidade de ter sido aluno deste mestre, homem sensível e reto, num curso de pós-graduação. Dessa oportunidade, extrai não só ensinamentos jurídicos, como aulas de bom caráter e qualidade moral, que deveriam ser requisitos indispensáveis para os que ocupassem tão importante cargo neste país. Desejo sucesso a este movimento.
Paulo Afonso Magalhães Nolasco, advogadoLondrina, PR
"Convite"
Gostaria de convidar o prefeito a se locomover ao Hauer, um dos mais populosos bairro de Curitiba e onde ele recebeu uma grande votação. Pode ir pela esburacada Marechal Floriano Peixoto, sem manutenção há perto de 8 anos. Cuidado com o trecho em frente a um shoping. Além do asfalto todo deformado, existe uma conversão à esquerda para veículos, normalmente caminhões, bastante perigosa, pois fica logo na descida do viaduto da Marechal. Também pode escolher a Brigadeiro Franco, via favela do Parolin, mais esburacada ainda, só que ao chegar na BR-116, terá que esperar muito para ultrapassar um cruzamento. Caso não queria ir por estas duas principais vias de acesso, já que não existe manutenção e recapamento adequado, pode fazer a volta lá pela Avenida das Torres, só que terá que entrar na Júlio César Ribeiro, também toda esburacada, para chegar no Hauer. Nosso bairro precisa de atenção.
Wasfi Assad Sobrinho, executivo de marketingCuritiba, PR
Caras-pintadas
Reclama-se sobre a ausência dos "caras-pintadas" na luta contra a corrupção no governo federal. Tão atuantes no período Collor, foram eles mobilizados por palavras de ordem da UNE, historicamente alinhada com "movimentos sociais" como MST, CUT, Pastoral da Terra e afins. Agora, a corrupção atualmente a descoberto parece não passar de algo abstrato, mero folclore. Tudo se resume a denúncias sem sentido das elites "direitistas". Cadê os caras-pintadas?
José Nelson Dutra Fonseca, bancário aposentadoCuritiba, PR
Impostos
Os tributaristas e associações, já há algum tempo, demonstram que temos a maior carga tributária do mundo. Os políticos, os maiores responsáveis por esta barbárie, falam muito mas não fazem nada a não ser defender seus próprios interesses. A CPMF foi criada para investir na melhoria da saúde. Se passaram anos e o atendimento à saúde piora dia a dia. Agora estão falando em criar uma loteria para pagar a dívida dos clubes de futebol para com a União. Que imoralidade! Parece que a Constituição deste país não mais existe, e os direitos já não são mais iguais a todos. E o povo que paga tudo isso, sem retorno, como fica.
Pedro Ceccon, aposentadoPiraquara, PR
"Cliente tem razão?"
Dia 20, 14 horas, nos fundos de uma lanchonete da Marechal Floriano. Estava começando meu almoço (um sanduíche pelo tardar da hora) quando veio à minha mesa um menino oferecendo cartelas de adesivo. Perguntei se ele já tinha almoçado. Respondeu que não, mas aceitava comer um sanduíche. Fiz o pedido. Foi quando me senti humilhada e agredida. O atendente disse que se o sanduíche era para aquele menino ele não poderia atender meu pedido. Devido à reclamação de vários clientes que se sentiam importunados por essas crianças, o dono da lanchonete havia dado essa ordem: não dar comida às crianças. Levantei da mesa, dei meu sanduíche (que só havia dado uma mordida) ao menino e fui para o caixa. O dono da lanchonete, que também cuida do caixa, perguntou o motivo de minha "descompostura". O atendente explicou a situação e o dono me respondeu que a norma de não atender aquelas crianças era pedido de muitos clientes que queriam comer sossegados, sem serem interrompidos. Paguei meu lanche, saí da lanchonete tentando segurar o choro, em vão. Na ânsia do meu sofrimento, fiquei pensando em achar culpados por tamanha injustiça. O que leva uma pessoa a negar comida para uma criança? Segundo o dono, para atender as vontades de seus clientes. Quem são esses clientes? Quem é esse dono da lanchonete? Serão pessoas que sempre tiveram tudo na vida? Cadê os princípios e valores de uma sociedade em que a grande maioria não tem emprego, não tem casa, não tem educação e tem fome?
Graziela Basso Sternheim, servidora pública estadualCuritiba PR
Nossas ruas.....
Aproveitando que anda em moda operações tapa-buracos, gostaria de sugerir à prefeitura que criasse leis proibindo a circulação de veículos de grande porte em nossa cidade. O número de buracos tem aumentado muito e a população é que tem que pagar pelos buracos causados por caminhões tipo caçamba, de cimento, transporte de mudanças, transporte de bebidas e outros (que se crie postos na região metropolitana para que as mercadorias sejam transportadas para veículos menores). Isso sem falar nos ônibus (os grandes, tipo biarticulado, só deveriam circular nas canaletas). Deveriam ser colocados mais microônibus. Além da diminuição dos gastos com relação aos buracos, iria melhorar e muito o trânsito de Curitiba.
Paulo R. CabralCuritiba, PR
Sanepar
Lendo neste jornal sobre os investimentos feitos pelo governo na área de saneamento em Guaratuba, lembro-me bem, após ter construído algumas residências na área interna da baía, ter alertado a Sanepar quando da execução da rede de esgotos sanitários. Eu percebi que havia um erro de projeto no que se refere a cotas. Conhecendo a topografia da região, é impossível fazer com que as residências construídas ao longo da Avenida Damião Botelho de Souza no lado direito entre a avenida e a baía liguem seus esgotos, pois a rede passou em um nível na rua muito acima da saída do esgoto das casas. Perguntei à empreiteira na época que realizava os serviços se cada casa deveria fazer sua própria estação elevatória ou a Sanepar deveria rever o projeto ou fiscalizar a obra para verificar se a mesma estava sendo executada de acordo com o mesmo. Resta saber de quem foi a culpa. Afinal, o dinheiro é público.
Geraldo Jorge, engenheiroCuritiba, PR
Transporte coletivo
A respeito de observações de leitor publicadas nesta coluna, na edição de 19/1, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) esclarece que: como gerenciadora do sistema de transporte coletivo de Curitiba e região metropolitana, a Urbs define quando as operadoras podem comprar novos veículos, em que quantidade e o seu modelo, mas desde 2002 a renovação da frota vem sendo retardada. A expectativa é que isto aconteça brevemente; as empresas se preocupam com a modernização da frota e as boas condições dos seus 2.150 ônibus em operação, para continuar oferecendo serviços de reconhecida qualidade aos usuários. Muitas vezes, decisões de natureza política dificultaram que se assegurasse o nível de excelência do sistema, conquistado pelo setor.
Assessoria de Imprensa do Setransp
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