A questão de unir ou não a previdência não exclui a possibilidade de o governo do Paraná mexer nos R$ 8 bilhões (Gazeta, 6/3). O grande problema da nossa categoria é simplesmente não abrir mão da nossa poupança. Se o governo vai unir, dividir, enfim, inventar tais preceitos; não vem ao caso; o que interessa são os R$ 8 bilhões. O entrave chama-se dividendos, ou seja, o governo quer pagar suas contas com nosso dinheiro.

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Marcelino Nunes de Souza
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Paranaprevidência 2

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Não foi nem o governo do Paraná nem o Ministério da Previdência que cancelaram a fusão dos fundos Financeiro e Previdenciário; foi a luta dos professores e a ocupação da Assembleia Legislativa. Evitou-se o tratoraço.

Nelson Silveira

Nepotismo

No Brasil, há uma distorção absurda no sistema governamental – que, a meu ver, é completamente avessa às práticas democráticas – que é o fato dos cargos de gerência, chefia, coordenação, conselheiros e outros poderem ser preenchidos por indicação política. Você sabia que só na esfera federal brasileira há cerca de 100 mil pessoas ocupando cargos públicos sem terem feito concurso ou sido eleitos? Bastou que um político os apadrinhasse. Em outros países, apenas ministros, secretários de estado e alguns assessores têm direito a cargos por indicação; todo o resto é eleito pelos pares, concursado, selecionado ou subiu na carreira por tempo de serviço, mérito ou algo assim. Aqui não. Acaba que esses cargos, aqui, são ocupados por parentes de políticos, filhos de empresários a quem os políticos devem favores e, principalmente, pessoas que se dispõem a obedecer qualquer ordem, por mais imoral que seja. Se acabarmos com os cargos por indicação política, acabamos com o nepotismo – até o cruzado–, pois as pessoas que ocupariam os cargos públicos passariam a ser eleitos ou concursados e subiriam a chefia por mérito. Além do nepotismo, muitos outros problemas, como corrupção, burocracia excessiva e incompetência diminuiriam muito no Brasil se extinguíssemos os cargos por indicação política.

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Lauren Belger

Lava Jato 1

Renan Calheiros utiliza-se dos serviços do advogado-geral do Senado em causa particular? Ele quer ter acesso aos processos da Lava Jato. E nem tem vergonha dessa prática? Estão esfregando o patrimonialismo exercido por eles nas nossas caras.

Emilson Coradi

Lava Jato 2

Espero que esses políticos sejam de fato julgados pelos crimes que supostamente cometeram, os quais são investigados na Operação Lava jato. E que isso não acabe como aconteceu com José Genoino, um dos condenados no processo do mensalão.

Denison Bachega

Universidades estaduais 1

O governo do Paraná deveria se ocupar em promover a excelência dos cursos do Ensino Médio. O ensino universitário deveria ser prerrogativa do governo federal. Não há quem aguente pagar por tudo isso, principalmente, na forma desorganizada em que se encontra a educação brasileira .

Afonso Celso Frega Beraldi

Universidades estaduais 2

Muito bom o texto “A real força das universidades estaduais do Paraná”. E não podemos também nos esquecer do abandono e caos nas outras universidades estaduais, além da Unespar e da Belas Artes. Infraestrutura precária, obras inacabadas, falta de funcionários, entre outros. A Unicentro, por exemplo, quase não tem funcionários e acaba dependendo de estagiários e terceirizados.

Sergio Fajardo

Fies

E como fica a situação dos universitários que dependem do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)? Alguns estudaram anos para entrar em uma boa universidade.

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Domitila Franco

Greve dos professores 1

É como dizem , e concordo plenamente: “a educação é a base para tudo”. Como os professores podem passar seus conhecimentos, se não existem salas de aulas decentes? Os educadores estão cobertos de razão por duvidar das promessas não cumpridas. É fácil impor multas, o difícil é ensinar neste país.

Francisco Mocochinski Neto

Greve dos professores 2

O estado é um só, e não tem que dividir nada em poderes. Quando tiver que cortar gastos, é preciso cortar para todos, não só para o Executivo. Se os professores estivessem em greve com uma bandeira dessas, eu iria com eles para a rua. Mas, não, só estão pensando neles; isso significa continuar com a divisão.

Marco Aurelio Borges

Cerveja nos estádios 1

Novamente, os clubes paranaenses só estão preocupados em arrecadar. Não se preocupam nem um pouco com o bem-estar do torcedor, do pai que leva o filho ao estádio, ou se a família toda quer assistir ao jogo e terá de ficar próxima de gente alcoolizada. Por que não fizeram uma enquete com o torcedor, antes de chamarem advogados para tentar reverter uma lei federal? Por que não incentivam a família ir ao estádio? Por que não criam pacotes especiais para a família se associar ou tantas outras ideias que pudessem chamar o público?

Joacir Souza dos Santos

Cerveja nos estádios 2

Antes tinha cerveja, bandeira, bandinha, papel picado e fogos nos estádios. Mas nunca se viu torcedores do mesmo time se agredindo, como ocorre nos últimos anos. Acabaram com tudo, e o que restou foi um monte de torcedor irritado. Antes, para o torcedor, a festa nos estádios era metade da razão para se ir ao jogo, mesmo com o time ruim. Se o jogo estava chato, curtia-se a alegria do povo.

Daniel Choma

Violência

O Brasil está parecendo o velho oeste americano. Tiroteios acontecendo nos lugares mais inesperados, mas nem o povo e muito menos as autoridades tomam qualquer atitude. Com 56 mil assassinatos todos os anos neste país, ninguém mais tem tanta certeza de que volta para casa são e salvo ao fim de um dia. Nem mesmo em casa dá para ficar tranquilo.

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Luiz Eduardo Formighieri Machado Pereira

Crises

Como o país atravessa, no momento, uma grave crise política, econômica e de corrupção, segue uma frase de Martin Luther King: “o que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”. No dia 4 de março, completou-se 47 anos de seu assassinato.

Edgard Gobbi, Campinas - SP

Inteligência cultural

Interessante o artigo “A importância do desenvolvimento da inteligência cultural” (Gazeta, 5/3). Mas dizer que “inflação e corrupção são heranças históricas de Portugal” é clichê, além de colocar a responsabilidade do que acontece hoje nas costas de um outro povo, que nos colonizou há 500 anos atrás. Poderíamos muito bem ter investido em educação para a população, o que até hoje não foi feito devidamente.

Daniele Fernanda Eckstein