Estudos mostram que o Paraná foi o estado que teve a maior arrecadação de impostos e usou esse montante de forma errada. Agora querem consertar parte dos erros mexendo na Paranaprevidência (Gazeta, 27/4)? Que culpa temos nós, servidores, que contribuímos para garantir nosso futuro, dos erros do governo do Paraná? Já aumentaram impostos, pois agora que cortem na própria carne. Que a administração reduza secretarias e cargos comissionados, mas trate de não mexer com o nosso futuro.
Paranaprevidência 2
Todos os funcionários do estado do Paraná recolhem mensalmente, por meio de desconto em folha, um porcentual dos salários. O conjunto desses recolhimentos forma o fundo previdenciário, o qual vai cobrir os pagamentos de aposentadorias e pensões. Também garante o atendimento de saúde. O valor existente neste fundo previdenciário, portanto, pertence aos servidores e o governo do Paraná não tem direito de usar esse dinheiro. Ele é uma poupança do funcionalismo do Paraná.
Cerco à Assembleia 1
Em 2011, as grades de ferro do Centro Cívico foram retiradas – depois de 12 anos cercando o espaço público – e o governador Beto Richa deu a seguinte declaração: “a praça é um local do povo, destinado às manifestações populares. Não é possível que esse espaço público fique cercado. Estamos fazendo um governo pautado pelo diálogo e a retirada das grades também simboliza o reconhecimento ao direito que todos têm de voz e liberdade”. E agora governador, como se explica o cerco à Assembleia?
Cerco à Assembleia 2
Os policiais militares que estão no Centro Cívico buscam manter a ordem. Quem colocou os nobres representantes do povo na Assembleia não foram os 23 mil policiais, foram os eleitores deste estado. Se existem problemas na segurança pública, não é por falta de empenho dos policiais.
Cerco à Assembleia 3
Não são os professores e demais categorias do funcionalismo público estadual que estão causando tanto transtorno para quem mora ou trabalha no Centro Cívico. A culpa é toda do governador Beto Richa e da bancada do camburão. Quem tem medo de povo não deveria entrar para a política.
Educação
A educação é a pedra angular da sociedade. É lamentável que em nosso país esse assunto não seja tratado com a devida seriedade. Os professores deveriam se aperfeiçoar, preparar boas aulas, e formar bons cidadãos. Mas eles são obrigados a lutar por melhores salários, condições de trabalho, de saúde e aposentadoria decente.
Conselho de Ética 1
É lamentável que o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Paraná se valha das entrelinhas do Regimento da Casa para se furtar da emissão de parecer sobre os atos do deputado Nelson Justus, quando ocupava a presidência do Legislativo. Até quando os eleitores terão de conviver com o corporativismo dos homens públicos? Não honram o mandato recebido do povo.
Conselho de Ética 2
A Operação Lava Jato parece não ter sensibilizado os deputados paranaenses quanto à necessidade de lisura administrativa por parte dos homens públicos, principalmente os detentores de cargos eletivos. O arquivamento do processo contra o ex-presidente da Assembleia pelo Conselho de Ética, Nelson Justus, (Gazeta 23/4) é um acinte à sociedade paranaense e uma demonstração do mais rançoso corporativismo. A causa própria ainda fala mais alto que o clamor público nos plenários legislativos.
Contas da Petrobras
Não adianta esperar as agências internacionais rebaixarem a nota de investimento da Petrobras, depois da divulgação do balanço de 2014 (Gazeta, 23/4). O próprio mercado já o fez. A cotação das ações está num looping ascendente e descendente. E agora é só especulação.
