Percebemos a tristeza do nosso filho de 8 anos quando falamos sobre o fechamento do Parque Alvorada, no Barigüi (Gazeta, 14/9). Ele disse que gostaria do mesmo parque, dos mesmos brinquedos, do mesmo lugar, mas com tudo novo. Era o único local aberto em Curitiba onde pais de todas classes sociais levavam os filhos para brincar junto à natureza. A cidade tem shoppings, teatros, etc. Então, vamos deixar opção para quem prefere a liberdade de curtir seus filhos em espaço aberto. Estamos cansados de ver sumir nomes e locais tradicionais da cidade. Vamos reconstruir o lugar que chamaremos de "Novo Parque Alvorada".

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Marli e Gustavo Zigovski de Paula, Curitiba – PR

Maioridade 1

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Muito bonito e pertinente o artigo "O mal da maioridade tardia", de Carlos Ramalhete (Gazeta, 17/9). Apenas não concordo com a idéia de que a redução da maioridade penal seja uma solução. Deve haver é maior rigor e seriedade na aplicação de medidas socioeducativas. O que não pode continuar acontecendo é o menor infrator receber como "medida socioeducativa" apenas a obrigação de se matricular na escola regular, sem nenhum acompanhamento especial, como tem sido a regra em nosso estado.

Sebastião Donizete Santarosa, por e-mail

Maioridade 2

Acabo de ler o artigo "O mal da maioridade tardia", de Carlos Ramalhete, e concordo com a posição defendida pelo autor. Se um jovem de 11 anos já é capaz de roubar um carro, ele sabe o que está fazendo e deve pagar pelo crime que cometeu; não deve apenas ser julgado como "menor infrator" e receber medidas socioeducativas. Com certeza, todos os menores infratores têm plena consciência de seus atos e, como disse a jovem cujo caso foi citado pelo autor, eles sabem que cometer crimes antes dos 18 anos "não dá em nada".

Simone Medina Wassen, por e-mail

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Fazendinha 1

Sou morador do condomínio ao lado da invasão no bairro Fazendinha e gostaria de saber a veracidade da informação veiculada na Gazeta de 17/9, indicando que a Justiça determina a reintegração de posse aos proprietários do terreno em cinco dias. Será que realmente os invasores serão retirados do local?

Rafael Cabral, por e-mail

Fazendinha 2

Estou acompanhando diariamente a invasão no Fazendinha. Todos os moradores estão indignados com a situação pois não há informações concretas por parte da prefeitura e a situação vai piorando. Já existem casas de alvenaria inclusive com luz elétrica (gato) em vários pontos, já fiz queixa junto a Copel mas não resolveu-se o problema. Estamos indignados com a situação e gostaríamos de uma posição da prefeitura.

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Moacir Chiamulera, por e-mail

Constituição

A argumentação de contrapor o modelo americano (norte-americano, diga-se) ao do Brasil em matéria de Constituição, como fez o colunista Fernando Martins (Gazeta, 17/9) é conseqüência do complexo de vira-latas, apontado por Nélson Rodrigues. O sistema legal e a própria Constituição norte-americana nada têm a ver com o Brasil. E a afirmação de que a Constituição "amarra o cotidiano" não se sustenta. Há outras amarras contra as quais a sociedade brasileira tem de se rebelar, não há dúvida. Mas colocar a culpa na Constituição beira o cinismo.

Carlos Barbosa Jr., por e-mail

Aborto 1

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Discordo da visão da articulista Maria de Lourdes Seraphico P. Silva, para quem vivemos num mundo orwelliano (Gazeta, 16/9). Nosso mundo é produto do avanço da ciência. Saímos, felizmente, do obscurantismo medieval. Não faz sentido impor a dor sem necessidade. É certo que, como afirma seu texto, não é possível fugir de todo o sofrimento. Por isso, temos até o dever de afastar a dor quando houver essa oportunidade. Graças aos conhecimentos da medicina, hoje a mulher não precisa passar pela angústia de dar à luz um filho que morrerá em seguida.

Denise Albergaria de Lima, Curitiba – PR

Aborto 2

Emendando a frase com a qual Adel El Tasse concluiu seu artigo sobre o aborto de anencéfalos "A César o que é de César e a Deus o que é de Deus" (Gazeta, 16/9), pergunto: de quem é o ser humano a ser abortado? Do Estado, da mãe ou de Deus? A quem é dado o "direito" de dar-lhe ou tirar-lhe a vida? Concordo com o moderníssimo presidente francês Nicolas Sarkozy quando ele afirma que num Estado "privar-se das religiões seria uma loucura". Para questões tão importantes, como o direito à vida, é preciso haver um consenso ético fundamental na sociedade. A questão não é o ser ou não ser proibido, mas sim o que é e o que não é digno do ser humano. O que está em jogo não são interesses pessoais, individuais, de determinados grupos, mas o rumo que queremos dar à nossa nação: queremos uma sociedade mais humana ou uma sociedade individualista e hedonista?

Eliane Bordini, por e-mail

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Artigos

Muito interessantes os artigos publicados na Gazeta do Povo de 16/9: " A ficção de Orwell à solta", de Maria de Lourdes Seraphico Peixoto da Silva e "Ausência de crime", de Adel El Tasse. Qualquer que seja a decisão de STF sobre este difícil assunto, resta-nos apelar às mães que não neguem o abrigo do seu seio às criaturinhas vivas e inocentes. Também merece destaque o artigo de 15/9 "Rajani, Palin e anticristianismo", de Aroldo Murá G. Haygert.

Irena J. Los, por e-mail

Estacionamento

É simplesmente estúpida a idéia de liberar o estacionamento em certas vias centrais na maior parte do dia e somente restringi-lo por duas horas (Gazeta, 17/9). É impraticável fiscalizar isso, ou remover de lá os carros que desrespeitam a regra, até por desconhecimento. Penso que a única solução é simplesmente proibir o estacionamento – e pronto. Nada de horários permitidos. Rua é para trafegar, não para estacionar. Além de retirar uma faixa de tráfego, a própria manobra de estacionar atrapalha o trânsito.

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José Paulo Reis Júnior, por e-mail

Violência 1

Não é só na Rua Francisco Derosso, no Xaxim, que a violência está solta (Gazeta, 17/9). Em toda a Curitiba isso está acontecendo. Na Rua General Carneiro, no trecho entre a Rodoferroviária e Hospital de Clínicas, o mesmo acontece e ninguém faz nada. Anos atrás reclamei na Gazeta e apareceu até policial montado a cavalo, mas por pouco tempo. Hoje a situação se repete. Assaltos diários, roubo de carros, lojas assaltadas por ladrões armados e nada da segurança prometida nas eleições.

Dirlene Sabóia da Cunha, por e-mail

Violência 2

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Moro próximo da Praça Menonitas. Minha casa foi roubada duas vezes. No módulo da PM que fica na praça não tem nem telefone celular para atender emergências. O presidente da Câmara dos Vereadores deveria trabalhar em prol da comunidade. Nós merecemos os vereadores que temos.

José L. F. Trindade, por e-mail

Linha Verde 1

Em vez de questionar a necessidade de viadutos, eu faria outra pergunta: é necessária a própria Linha Verde? Supondo que seu objetivo seja ser útil ao público, questiono o grau de prioridade da gigantesca obra, que perde apenas para as filas dos serviços municipais. As obras continuam. Admitem-se as necessárias passarelas, trincheiras, viadutos... Valham-nos impostos.

Carlos Augusto Pegurskim, por e-mail

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Linha Verde 2

Se ainda há questionamento sobre a necessidade ou não de passarelas para pedestres na Linha Verde é porque quem o faz não conhece a realidade das crianças que moram no Bairro Alto e têm de cruzar a BR todos os dias para ter acesso ao Colégio Estadual Professor Amâncio Moro, que fica no Jardim Social. Os moradores que dependem do ônbus Jd. Social/Batel para se dirigir ao trabalho do outro lado da cidade sofrem. Estes muitas vezes perdem a condução devido ao tempo perdido na travessia perigosa.

Eloizio Zanardi, por e-mail

Desânimo

A respeito do artigo "O entusiasmo acabou", de Rodrigo Apolloni (Gazeta, 16/9), acho uma pena ver que pessoas inteligentes, cheias de conteúdo e esperança outrora, hoje estão desanimadas com tudo. Infelizmente, ficaremos nas mãos dos jovens que só querem, em sua maioria, saber de baladas. Eis a situação do Brasil: pessoas maduras desanimadas e jovens que não estão nem aí para nada.

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Elza Oliveira, por e-mail

Registro de nascimento

Essa burocracia dificultando a obtenção de um registro de nascimento só poderia ocorrer no Brasil (Gazeta, 16/9). É uma vergonha a mãe ter dificuldade para registrar o próprio filho.

Rosny A. Conrad, por e-mail

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