Viajando de moto pela Argentina, constatei que lá não é cobrado o pedágio. Não sou contra o pedágio, muito pelo contrário, pois numa estrada pedagiada é notória a sensação de segurança durante a viagem, tanto na manutenção da pista como no atendimento ao usuário (inclusive fomos socorridos em trechos aqui no Paraná). Em épocas de muito movimento, como agora no verão, as filas são inevitáveis. Para motos, o ato de pagar o pedágio é mais demorado, uma vez que temos que tirar as luvas, pegar o dinheiro, guardar o troco, recolocar as luvas e partir. Na Ecovia, para motos, não é possível comprar o retorno já na ida. Ora, se as motos não podem passar direto, como na Argentina, pelo menos permitam a compra antecipada para melhorar o fluxo.
Renato H. Malschitzky, por e-mail
Prêmio de consolação 1
O governador Requião acertou, e muito, quando escolheu Carlos Augusto Moreira Junior para ser chefe de Gabinete. O professor Moreira é inteligente, homem de boa vontade, excelente administrador, só fará somar para a melhoria do governo paranaense.
Luiz Carlos Guedes Ribeiro, empresário, por e-mail
Prêmio de consolação 2
Com a inclinação autoritária de Roberto Requião, descortinada no seu segundo mandato de governador, iniciou-se o desmantelamento do PMDB no interior do estado, especialmente nas principais cidades. O governador nomeou nesses centros maiores pessoas que trabalharam contra ele nas eleições que disputou; posteriormente, apresentou, sem qualquer consulta ao partido, pessoas inexpressivas sob prisma eleitoral, além de não incentivar candidaturas próprias do PMDB em cidades como Ponta Grossa. Certamente o governador não fará o sucessor; as bancadas do partido na Assembleia e na Câmara Federal se reduzirão extraordinariamente e o próprio governador, se quiser dispor de algum mandato, pode começar a pensar numa candidatura a deputado, porque a militância do partido desta vez irá cobrar-lhe a fatura: está marcado o acerto de contas nas urnas de 2010.
Zacarias Quadros, por e-mail
Prêmio de consolação 3
O fato de o professor Moreira Jr. perder uma eleição não o faz desmerecedor de cargos no governo desde que seja compatível com sua capacidade. Imoral é a insistência de elementos em cargo executivo ou legislativo em nomear e tentar manter seus parentes em empregos públicos sem concurso.
José Carlos Novisk por e-mail
Prêmio de consolação 4
A distribuição de cargos para os reprovados nas urnas revela bem o espírito do atual morador do Palácio. O que surpreende é a postura deste ex-reitor. Chefe de gabinete do Requião é o fim do poço.
João Neif, por e-mail
Mais delegados
Li a reportagem "Sobram presos, faltam delegados" (Gazeta, 23/1) e digo que, na realidade, falta a sociedade exigir dos políticos que cumpram com o seu dever, ou seja, que invistam na segurança, saúde e educação. Assim está previsto na Constituição Federal. A população vota em um candidato, mas esquece o mais importante, que é fiscalizar o seu trabalho, exigir que seja feito os investimentos necessários nas áreas mais importantes para que a sociedade possa usufruir de tranquilidade social. O governo existe para servir o povo e não o contrário.
Antonio Galotti, por e-mail
Terras públicas
A China, que é o maior produtor mundial de alimentos, não utiliza o dinheiro proveniente de impostos para realizar as suas obras de infraestrutura, porque as terras daquele país são públicas, e o governo chinês permuta a exploração delas por empresas privadas, com investimentos em obras públicas. Nos últimos cinco anos, construiu 22 mil quilômetros de estradas de ferro. Desta forma é possível que a sua carga tributária seja pequena. Nos Estados Unidos as terras são de particulares, mas o governo daquele país organizou a sua produção agrícola para que ela atenda aos interesses nacionais e de sua população local. No Brasil as terras não são públicas e a sua produção não está organizada. Portanto, nenhum benefício traz ao país. O governo precisa cada vez mais de impostos e, como não forma poupança interna, é obrigado a pagar as mais altas de juros do mundo.
José Faraco, agricultor, Londrina PR
Posto de pedágio 1
Dia desses, retornei a Curitiba de uma viagem a Santa Catarina. Havia parado em uma lanchonete, logo após a praça de pedágio de Garuva, e fiquei observando os caminhões que desciam a serra. É impressionante a velocidade dos veículos naquele trecho que antecede a praça de cobrança. Se estiver chovendo e com filas aguardando abertura da cancela não é inevitável a ocorrência de graves acidentes. Alguém terá que ser responsabilizado, pois falta de alerta não foi. Considerando que a praça, por razões financeiras e ambientais, não possa ser mudada, sugiro que, a exemplo de algumas rodovias no estado de São Paulo, o pedágio só seja cobrado mesmo que em dobro somente em um sentido do tráfego, deixando a passagem livre no outro sentido.
Antonio Lauri dos Santos, engenheiro, Curitiba PR
Posto de pedágio 2
Agora a responsabilidade pela localização do pedágio não é de ninguém, ou ninguém assume. Eu só quero ver, como citou um engenheiro, quando os caminhões começarem a parar no pedágio com os freios superaquecidos e derem início a um incêndio em cadeia ou de grandes proporções, podendo afetar os demais usuários e a estrutura do dito pedágio. Eles estão loucos para começar a cobrar, sem se importar com a nossa segurança.
Gabriel Nunes dos Santos, por e-mail
Posto de pedágio 3
As recomendações aos caminhoneiros de descer a serra com velocidade reduzida e utilizando o freio-motor não são seguidas. Quem faz este caminho com frequência costuma ver caminhoneiros irresponsáveis descendo a serra em alta velocidade, utilizando as faixas central e esquerda, muitas vezes pressionando a ultrapassagem dos carros que seguem o limite de 80 km/h. Piora a situação quando há neblina e garoa e a sabida falta de manutenção dos caminhões. Falta fiscalização maior por parte da PRF.
Márcia Chella, por e-mail
ProUni
A Constituição Federal diz que "todos são iguais perante a lei", portanto, temos direitos iguais. A pessoa que estudou em escola particular não quer dizer que seja um abastado. Eu terminei o ensino fundamental e o ensino médio em escola particular, mas para isso tive que trabalhar para pagar, pois tenho mais quatro irmãos e meus pais são analfabetos. Se não trabalhasse para pagar meus estudos, provavelmente também seria um analfabeto.
José Marcelo, por e-mail
Direitos humanos
Mesmo que a tese da restauração dos direitos humanos por parte dos EUA seja calcada numa ideologia esperançosa e, de fato, admirável, é ingênua e inviável. Especificamente em relação à atual conjuntura política internacional do país, torna-se esta inverossímil pelo fato de ir de encontro às "missões contra o terrorismo" dos EUA, que irão, ainda que em menores proporções, continuar. É difícil acreditar que os americanos zelem, ou comecem a zelar de agora em diante, por direitos humanos tendo tropas por todo o Oriente Médio atacando milícias e civis , sendo a favor dos ataques israelenses contra os palestinos, etc. A nova era, a obamista, de forma alguma conseguirá mudar a "consciência coletiva" dos americanos de que se pode violar qualquer direito humano a fim de defender a si próprio, infelizmente.
Fábio Augusto Nascimento e Silva, por e-mail
Obama 1
Os Estados Unidos da América só tiveram alguma preocupação com os direitos humanos no governo Carter; no resto de sua história a preocupação era com o bem-estar de suas empresas. Eu, agora, tenho esperanças no governo Obama.
Marcos de Luca Rothen, por e-mail
Obama 2
Na época da campanha presidencial, eu cheguei a pensar em demagogia, mas aos poucos fui lendo e me interessando no passado de Barack Obama e vi que eu estava errado. Este homem não veio de berço de ouro, mas seus pais e seus avós fizeram de tudo para que ele se preparasse e chegasse onde chegou. Pelas primeiras medidas tomadas, percebo que pegará forte no corte de despesas ao congelar os salários dos congressistas. Eu acho que os estadunidenses aprenderam a votar a partir de agora, espero que o brasileiro faça o mesmo, daqui para frente. Não temos mais estômago para aguentar demagogia de baderneiro e aproveitador. O mundo vê em Obama um homem correto, simples e transparente.
José Saez, Curitiba PR
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