Será que toda essa investigação vai ter um final feliz? A do mensalão não teve, pois todos os condenados estão praticamente livres. O trabalho do Joaquim Barbosa foi para o espaço, pois acredito que, caso ele ainda fosse o presidente do STF, todos eles ainda estariam na cadeia.
José dos Santos Beirauti
Eleições 1
Os eleitores de Dilma Rousseff confirmaram nas urnas que estão satisfeitos com todos os escândalos que pipocam a cada dia e avalizaram a continuidade da bandalheira. Que mudança é essa que a presidente vem agora apregoar? Se nada de bom vimos em 12 anos, por que a partir de agora as coisas vão mudar? Por outro lado, não precisamos pensar muito para concluir que, se ela mesma fala em mudanças, é porque o Brasil não vem sendo bem administrado pela situação.
Fred Branco
Eleições 2
Foi triste abrir as redes sociais e constatar como o brasileiro é preconceituoso, raivoso e com palavras pobres, chulas. Não traduz e não acrescenta nada. Tem de haver o contraditório. Forçar as pessoas a mudar suas opiniões dizendo-se sábio e chamando o outro de ignorante porque não compactua das mesmas ideias faz que surjam figuras políticas autoritárias e carismáticas, como Hitler.
Maria Stephan
Eleições 3
Quero parabenizar os 105,5 milhões de brasileiros que tiveram a seriedade de votar e se definir pelos seus candidatos nas eleições. E deplorar o comportamento dos 5,4 milhões que anularam e votaram em branco. São impatriotas e irresponsáveis. Não concebo um cidadão não saber como proceder depois de tomar conhecimento à exaustão das plataformas dos candidatos. Seria preferível não comparecer. Os motivos para não ir são muitos e, com certeza, justos. Aos que foram e tiveram comportamento irresponsável, lembro que urna não é latrina.
Paulo Henrique Coimbra de Oliveira, Rio de Janeiro RJ
Reforma política
A reforma politica tem de ser por meio do plebiscito e com mudanças profundas. Fim do voto secreto em todas as votações, fim da imunidade parlamentar, políticos têm de se manter só com o salário, nada de jetons ou ajuda de custo de qualquer tipo, nada de reeleições intermináveis. A fidelidade partidária tem de ser obrigatória. Precisa haver um mecanismo pelo qual o político possa ser cassado pelo voto popular por meio de abaixo-assinado aprovado pelo TSE. Fim do suplente indicado. Financiamento de campanha, só público.
Valter Ramos
Economia 1
Nunca pensei que iria ver na prática a aplicação do sábio ensinamento "se a montanha não vem a Maomé, Maomé vai à montanha". Já que o governo não vai conseguir atingir a meta de superávit primário, a solução é fazer a meta de superávit primário diminuir até o valor que o governo vai conseguir atingir. Será que o Congresso vai aceitar numa boa essa desmoralização da Lei de Responsabilidade Fiscal?
Ronaldo Gomes Ferraz, Rio de Janeiro RJ
Economia 2
José Pio Martins, em seu artigo (Gazeta, 31/10), nada mais faz do que exaltar o receituário do liberalismo. Aquele de "deixar o bolo crescer para só então dividi-lo", máxima delfiniana em sua passagem como mago das finanças, e que arruinou e continua arruinando a economia da quase totalidade dos países europeus. Para contrapor as dificuldades da Venezuela, que reduziu significativamente o número de analfabetos e está proporcionando razoável atendimento em saúde da população, pode-se citar a Bolívia, que vem crescendo a níveis quase chineses.
Antonio Carlos Pacheco, engenheiro agrônomo
Violência
Com imensa tristeza e indignação, recebi a notícia da morte de uma amiga querida, colega desde os tempos de infância. Aos 55 anos, com os filhos já adultos, continuava trabalhando. Foi covardemente assassinada por homens jovens que poderiam estar trabalhando e estudando em vez de assaltar. Registro o meu repúdio a essa onda de violência, em que pessoas de bem são mortas por outras que, empunhando uma arma, se acham no direito de tirar a vida, muitas vezes impunemente.
Andrea Cartaxo Fernandes Luiz
Regulação da mídia
Está na hora de os jornalistas se rebelarem e se pronunciarem com toda a veemência possível. Até quando ainda vão ser ouvidas as falações governamentais sobre regulação dos meios de comunicação? Sabe-se de que forma e com que palavras a Constituição vigente assegura e garante a liberdade de opinião e a liberdade de imprensa. Por que, então, essa insistência de criar mecanismos para controlar a liberdade de informar? É, realmente, hora de abater esse projeto espúrio de calar a boca de quem, por natureza, tem a missão e a obrigação profissional de informar, esclarecer, expor, opinar. A proposta de regulação econômica da mídia não se presta a outra coisa senão para instituir aqui a escandalosa mordaça do silêncio obrigatório a respeito de mazelas íntimas e escândalos governamentais. Calar a imprensa é coisa própria de governos ditatoriais.
Pedro Luís de Campos Vergueiro, São Paulo SP
Henrique Pizzolato 1
Como a Justiça brasileira é inocente e pôde pensar que seria diferente o resultado do pedido de extradição de Pizzolato, um dos envolvidos no mensalão que terminou em pizza com sabor de tomato. Quando a Justiça italiana pediu que devolvessem cidadãos italianos julgados como assassinos, o Brasil simplesmente os tratou como heróis da esquerda comunista. Pizzolato é cidadão italiano e agora vai ser um exemplo, porque ele sabe que na Itália a coisa é mais embaixo. Se ele ficasse no Brasil, já estaria solto por bom comportamento e ter cumprido um vigésimo da pena. Como dizia a nonna, "a turma do mensalão é tutti buona gente".
Manoel José Rodrigues, assistente administrativo, Alvorada do Sul PR
Henrique Pizzolato 2
A Justiça brasileira quer aparentar indignação contra a Itália pela negativa de extradição de Pizzolato. O fato apresenta duas lições para o Brasil: primeiro, a precariedade dos presídios, desumanos na sua essência (nem mesmo Pizzolato merece isso, segundo a corte italiana); e, segundo, há centenas de "Pizzolatos" soltos no Brasil. É preciso fazer o dever de casa para mostrar ao mundo que a Justiça funciona no país, apagando a imagem de uma nação envolta em corrupção. Feito isso, a extradição de qualquer malfeitor será pura consequência.
Laudi Vedana, Pato Branco PR
MST
Já começaram as "pontes" que Dilma pediu em seu discurso no dia em que ganhou as eleições. Chega ao Brasil o ministro venezuelano dos "movimentos sociais", Elias Jaua, do Ministério Socialista e das Comunas, para firmar "acordos" com o MST com o consentimento da "presidenta" recém-reeleita. O objetivo desse acordo é o treinamento e desenvolvimento da produtividade comunal. Jaua diz que os "acordos têm o objetivo de incrementar a troca de experiências e formação para fortalecer o que é fundamental numa revolução socialista, que é a formação da consciência e a organização do povo para defender suas conquistas e seguir avançando na construção de uma sociedade socialista". Ainda bem que o nosso Congresso Nacional está cortando o mal pela raiz e já defenestrou o monstrengo bolivariano, o Decreto 8.243 da Dilma. Mas o que o governo venezuelano, que levou o seu país ao caos, tem a nos ensinar? Essa foi a primeira das providências, mas olhos abertos, pois a luta deles para transformar o Brasil numa Venezuela deve continuar.
Leila E. Leitão, pedagoga, São Paulo SP
Igreja Católica
Hoje em dia se vê muita gente condenando a Igreja Católica por não aceitar este ou aquele. Estão enganados. A Igreja tem as portas abertas para aceitar a todos, justos ou pecadores; os justos, para se justificarem mais; e os pecadores, para que se arrependam e vivam em paz com suas consciências. A única coisa que a Igreja Católica não pode dar é o que ela não tem, e é a autoridade para união de dois seres do mesmo sexo. O sacramento do matrimônio é a união entre um homem e uma mulher para a procriação da espécie. Fora disso não há casamento. Que cada um procure seguir sua consciência e deixar a Igreja em paz.
Maria Josefa Bruski
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