O descaso e a negligência da Secretaria de Obras de Pinhais chegou ao ápice. No domingo (19/8), estava caminhando na Avenida Jacob Macanhan, no bairro Emiliano Perneta, quando tropecei em um ferro à mostra em uma calçada mal conservada. Tive uma fratura no braço e uma luxação no tornozelo. A despesa com medicamentos foi elevada. Sou profissional autônomo e ficarei 30 dias ausentes de meu trabalho. Quem arcará com os meus prejuízos?
Leandro NicoladeliPinhais, PR
Esperança
Li, na edição de 21/8, que o ministro Tarso Genro falou qualquer coisa sobre diminuir a violência no país em cinco anos. Fiquei feliz. Me sinto transportado para a Europa, no ano de 1940. Agora é só esperar a Segunda Guerra Mundial acabar em 1945. Quem sobrar, conta os mortos.
Nereu Augusto Tadeu de Ganter Peplow advogadoCuritiba PR
Transparência
Declaro meu apoio incondicional à proposta de projeto de lei do deputado Tadeu Veneri (PT) para dar transparência à folha de pagamento com nomes de funcionários concursados, comissionados, presentes e ausentes nos empregos públicos, que recebam soldos dos cofres públicos. Sou cidadã e servidora pública, tenho horário a cumprir (cartão ponto) e atribuições funcionais. Por que os parentes e amigos dos poderosos não têm?
Rosilene PollisCuritiba PR
Pedágio 1
Parabéns ao governador Roberto Requião pela aprovação da lei que isenta os veículos emplacados nas 27 cidades paranaenses que têm praça de pedágio. É um bom começo, mas é preciso isentar todos os paranaenses, ou melhor, todos os brasileiros. Eu só aceitaria o pedágio se o preço fosse mais justo ou se, ao menos, fossem eliminados os impostos embutidos no licenciamento, na compra do veículo e na compra do combustível. Assumir rodovias prontas, de grande circulação, é fácil. Por que será que nenhuma concessionária quer assumir, por exemplo, a manutenção da Transamazônica ou de rodovias com pista simples?
Waldir Reginaldo Wisnieski, caminhoneiroAntônio Olinto PR
Pedágio 2
Há um erro grosseiro, em detrimento do Paraná, na anunciada distribuição das cinco praças de pedágio, entre Curitiba e Florianópolis. Entre a primeira, no km 654 da BR-376, e a segunda, no km 2 da BR-101, são 33 quilômetros. Entre a segunda e a terceira, no km 78 da 101, são 76 quilômetros. Entre a terceira e a quarta, no km 162 da 101, são 84 quilômetros. Entre a quarta e a quinta, no km 219 da 101, são 57 quilômetros. Observaram a diferença entre as distâncias? Guaratuba, nossa maior praia, será uma ilha de pedágios. Já não basta termos sido esquecidos na construção da BR-101, termos construído a 376 sem sermos ressarcidos e termos de pagar pedágio para passar por ela? A União nos considera otários. Somos, na verdade, apáticos, inertes.
Marcus Aurélio de Castro, jornalistaCuritiba PR
Folgados
Ontem (20/8), na Praça Zacarias, por volta das 17 h, observei um bando de desocupados, que cheiravam cola e, com ameaças, abordavam as pessoas. Procurei algum policial e encontrei uma viatura estacionada na Praça Osório. Comuniquei o fato aos dois policiais que estavam no interior do veículo tomam refrigerante e ouviam rádio. Os PMs me disseram que estavam patrulhando todas as praças e que logo iriam para lá. Quinze minutos depois, os policiais continuavam impávidos e sem tomar conhecimento da denúncia que lhes fiz. Então, comuniquei o fato ao posto da Guarda Municipal naquela mesma praça e imediatamente o comandante do posto entrou em contato com outros guardas, via rádio, ordenando-os para que fossem ao local averiguar a situação. Parabéns à Guarda Municipal de Curitiba que cumpriu fiel e rapidamente ao chamado de alguém do povo. À PM, minha indignação pela inoperância.
José FariasCuritiba PR
CPMF
"Quem viu a reportagem do Fantástico no último domingo sobre atendimento hospitalar vai concordar que não é na Saúde que estão sendo aplicados os R$ 38 bilhões que são recolhidos compulsoriamente dos cidadãos brasileiros".
Maria Irmina C. VieiraCuritiba PR
Atendimentos
Em razão da intenção do governo federal em contratar servidores sem concurso público, desejo imensamente que, caso este absurdo se concretize, se espelhem no exemplo dos funcionários da Secretaria Municipal de Finanças da Rua da Cidadania do Pinheirinho. Fui muito bem atendida. Houve cordialidade, responsabilidade e todas as minhas dúvidas foram esclarecidas. O funcionário que me atendeu pareceu-me novo na função, porém foi extremamente atencioso e contou com a ajuda dos demais colegas para esclarecer as dúvidas.
Juliana F. da SilvaCuritiba PR
Mensalão
Podemos até não processar os envolvidos nos mensalões para que, em vez de irem presos, continuem a fazer uso da máquina pública, que nos custa muito. Poderíamos exigir que devolvam o dinheiro público roubado e cancelar qualquer que seja benefício de algum parlamentar que venha a ser pago. Pode até ser utopia, mas assim não teríamos gastos públicos, a punição será feita e toda a população brasileira fica satisfeita. E da próxima vez que um parlamentar ou funcionário público se corromper pensará duas vezes antes de cometer um delito.
Zainara Eliane Pereira, vendedoraCuritiba PR
Ministério Público 1
Muito interessante a tentativa dos nossos parlamentares em limitar o poder do Ministério Público no julgamento de falcatruas. Mas como dizia meu avô, quem não deve não teme.
Fred BrancoCuritiba PR
Ministério Público 2
Era só o que faltava os deputados quererem cortar o poder do Ministério Público . O que os políticos querem é carta branca para roubar sem serem importunados. Se preciso for, vamos nos mobilizar para impedir isso. Cadeia para os maus políticos.
Luiz Carlos Ribas, microempresárioSão José dos Pinhais PR
Ministério Público 3
Outro golpe branco está surgindo na Assembléia. Deputados que pouco ou quase nada contribuem para a comunidade, que não prestam conta de seus atos, que se julgam imunes e acima da lei, que deformam as leis e a Constituição, que votam em causa própria e contra os interesses dos que representam, agora querem limitar a ação do Ministério Público, última defesa dos interesses da comunidade. Afinal, do que têm tanto medo? Da Justiça?
Júlio César Caldas Alvim de OliveiraCuritiba PR
Bicicletas
Superinteressante a reportagem de 20/8 mostrando que Paris vive a revolução da bicicleta com um sistema "chique", adotado pela prefeitura para mudar a maneira de os parisienses se locomoverem. Houve época em que a elite brasileira copiava tudo que era moda européia. Podia imitar essa em vez do rodízio de veículos. O meio ambiente e a saúde pública agradecem.
Irineu Queiroz dos Santos, administrador de imóveisCuritiba PR
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