Sempre que ocorre alguma mudança na legislação tributária, a maior preocupação do governo é achar uma forma de não perder arrecadação. Ou seja, achar uma forma diferente de cobrar a mesma coisa. Enquanto isso não mudar, nada mudará. O que de fato precisamos é da diminuição da carga tributária, e, para que isso seja possível, o governo precisa diminuir suas despesas. Veja bem: despesas, não necessariamente gastos.
Daniel Scorsin
Dívidas dos estados 1
A renegociação das dívidas dos estados não vetou a concessão de reajustes de salário aos servidores, como queria Beto Richa. Mais ou menos assim: o governador alega que o estado não pode ficar refém da folha de pagamento, pois tem de fazer obras e investimentos. Traduzindo no bom dialeto político: precisará licitar obras – e combinar preços, de modo a ter garantido dinheiro para as campanhas do PSDB. A cada obra ou investimento, esses abutres abocanham parte do nosso dinheiro. E isso parece que não vai mudar nunca.
Marcelo Augusto Santos Rigler
Dívidas dos estados 2
Finalmente o governo federal anuncia ter fechado um acordo com os governadores para que seja votado e aprovado o Projeto da Lei Complementar 257, que trata da renegociação das dívidas estaduais. O importante nesse acordo é que também os estados serão obrigados a respeitar o limite de teto de gastos pela inflação do ano anterior. Infelizmente, foi barrada a proposta de não reajustar o salário dos servidores pelos próximos dois anos. Ainda assim, demos um passo decisivo em direção ao ajuste fiscal.
Paulo Panossian
Carmen Lúcia
Carmen Lúcia merece ser a Presidente do STF, não por ser mulher, mas pela pessoa e profissional que é. Sra. Presidente do STF, faça o que seu antecessor não fez: ponha na cadeia essa corja de ladrões da Lava Jato.
Marcos Holanda
Olimpíada
A abertura das Olimpíada foi sensacional. Tudo nos trinques. Quanto aos jogos, serão um sucesso, mas acredito que o Brasil terá um pequeno acréscimo no número de suas medalhas, pois não há mágica. Pódio é resultado de tradição no esporte, de séria dedicação ao longo dos anos. Infelizmente, no esporte e na educação optamos por resultados em curto prazo, quando o certo é plantar hoje a semente para colher os frutos décadas adiante. Daí o Brasil ser o eterno país do futuro.
Humberto Schuwartz Soares
Joanna Maranhão
A coluna de Flavio Quintela (Gazeta, 11/8) caberia muito a todos que justificam suas frustrações em circunstâncias externas, àqueles que não são capazes de assumir sua própria responsabilidade tanto no sucesso quanto no fracasso.
Marcus Juarez Andersen