Ainda temos instituições no Brasil das quais podemos nos orgulhar e eu gostaria de citar duas: Polícia Federal e o Grupo Tigre. As mais recentes investigações estão levando muitos cidadãos tidos de respeito para a cadeia: deputados, governadores, senadores, juízes, etc. E, se apertar mais um pouco, acho difícil que tenhamos cadeia para comportar tantos safados. Ah , desculpe, devo estar delirando, eles não vão ficar presos. Afinal, nem Justiça nós temos, pois a polícia investiga, prende e os que também têm o rabo preso mandam soltar.
Luiz Carlos Ribas, microempresárioSão José dos Pinhais PR
Símbolo
Parabenizo a Gazeta do Povo por divulgar um assunto que passa desapercebido pela maioria da população, que é a mudança de logomarca a cada administração (reportagem de 25/5). A decisão do prefeito de Curitiba, que definiu como "assinatura" o brasão municipal, é um avanço e merece elogios. O governo do estado deveria seguir o exemplo, pois tem como marca algo que representa sua vaidade pessoal, porque além de não ter as cores do nosso estado (azul e verde), tem o cruzeiro do sul na posição em que o governador assumiu o mandato. Sem contar que cada secretaria de estado adotou uma logomarca independente, tendo como únicos elementos de associação entre elas as estrelas do governador e as cores da campanha do Requião.
Bruno Azevedo, designerCuritiba PR
Tribunal de Contas
Quero parabenizar a Gazeta do Povo pela excelente matéria veiculada na edição de 24/5, sobre problemas nas promoções feitas no Tribunal de Contas do Paraná. Em síntese, ela registra o que todo mundo sabe, mas ninguém quer falar. Melhor que apenas expor a situação a toda a população e assim, talvez, instigar uma limpeza generalizada, a matéria sabe explorar as poucas figuras sérias e competentes que continuam a batalhar pela moralidade daquele tribunal (leia-se Gabriel Guy Léger e Fernando Guimarães).
Cassiana Pires GomesCuritiba PR
Pedágio
Oportuno o artigo de Fernando Klein Nunes sobre o pedágio (Gazeta do Povo de 24/5). Trata-se de mais que uma bitributação, uma vez que as concessionárias também pagam IR, ISS sobre serviços subcontratadas etc. Quem tem a curiosidade de acompanhar os balanços divulgados pelas empresas pode constatar que basicamente pagamos por um custo administrativo financeiro com projeção crescente, com um mínimo aplicado em manutenção. O normal seria pagar pedágio em autopistas adequadas, registrando-se a entrada e pagando-se na saída, e não criar-se obstáculos ao longo da estrada a exemplo do que ocorre no trecho CuritibaLondrina, onde se para no mínimo dez vezes em postos de pedágio, o que prejudica o consumo e o desempenho do transporte.
Herbert Richert, engenheiro mecânicoCuritiba PR
Menos poluição
Tem razão nosso prefeito quanto à urgência nas medidas para conter ou reverter os problemas do aquecimento global (artigo de 24/5). Todos já sabemos que a biodiversidade será extinta em breve, a continuarmos no modelo atual. Porém, dizer que a Linha Verde é solução é demais. Ou será que os ônibus que por lá trafegarão não emitirão gases nem barulho? Fosse anunciado que Curitiba não mais aceitará ônibus poluentes e barulhentos, aí sim haveria um ganho real. Mas, com a falta de espírito inovativo e de ousadia, continuamos adquirindo os velhos, fumacentos e barulhentos motores a diesel. O motor elétrico, limpo e silencioso, existe há mais de 100 anos, mas continuamos de joelhos perante os poderosos da indústria do petróleo.
Marciano Juliano RubelCuritiba PR
Terreno baldio
Entre os números 1053 e 1071 da Rua Waldemiro Ry, no bairro Novo Mundo, em Curitiba, há um terreno baldio com mato tomando conta, sem muro e sem calçada, de onde saem caramujos, ratazanas, baratas e onde entra lixo de toda espécie, como colchões, estofados, armários e muito mais objetos. Os meninos acendem fogueiras, soltam balões e fazem muita algazarra correndo o risco de cair um poço aberto que existe no local. Solicitamos às autoridades providências urgentes no sentido de resolver esta situação.
Mario José de SouzaCuritiba PR
Livros
Minha carta publicada pela Gazeta do Povo no dia 22/5, divulgando a pretensão de doar livros, repercutiu além da expectativa. Recebi correspondência de escolas de Curitiba, de Maringá, de Campo Mourão, de jovens estudantes querendo reforçar suas estantes, bem como de crianças. Se mil livros eu tivesse, poderia doá-los sem problema. De toda esta situação, tiramos um ensinamento: as pessoas gostam dos livros e querem ler, contrariando os pessimistas que dizem que nossa gente não se interessa pela literatura. Que o exemplo possa ser seguido por outras famílias que queiram se desfazer de seu acervo. Seria constrangedor para qualquer intelectual ver sua biblioteca despojada de qualquer apreço, lançada nos sebos por qualquer vintém. No ato simples de doar exercemos a cidadania e levamos a outros um bem maior, a cultura.
Carmen Lúcia Rigoni, historiadoraCuritiba PR
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304 correspondências foram recebidas pela Gazeta do Povo na última semana.
Temas da semana
Praça do Batel 12Violência 5Pedágio 5
"Se para melhorar o trânsito é preciso cortar a praça, que se corte a praça!"
Maria Helena Ferreira, corretora de imóveis, Curitiba PR
"O Estatuto do Desarmamento só permite aos bandidos andarem armados."
Marcos Schier, empresário, Curitiba PR
"Induzem-nos a esquecer que o pagamento do pedágio se configura como sobretaxa que pune o cidadão."
Florêncio de Oliveira Filho, Curitiba PR
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Gazeta do Povo
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