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Não poderia ser diferente a posição do candidato Requião em relação à construção da Ponte de Guaratuba, por razões óbvias. Por outro lado, em todos os anos de eleição, os principais candidatos se dizem favoráveis à construção, mas nada fazem. Também é lamentável e vergonhoso que lideranças do Litoral achem desnecessária a construção. Assim continuaremos por mais 50 anos esperando em enormes filas para a travessia em balsas, ou então enfrentaremos a BR-376 e o moroso semáforo de Garuva, outra situação que parece estar longe de ser solucionada pelos nossos governantes.

Sebastião Antunes Telles Sobrinho

Ponte de Guaratuba 2

Essa ponte já podia estar funcionando há muitos anos a custo zero para o estado. Quando encerrou seu mandato no governo, no início de 1991, Alvaro Dias deixou pronto o projeto para seu sucessor fazer a licitação. A empresa que vencesse construiria a ponte por sua conta em troca do direito de cobrar pedágio durante 15 anos. Depois ela seria entregue ao estado. Mas a licitação não foi feita. A ponte já poderia estar pronta há uns 20 anos e nós a estaríamos usando sem precisar pagar pedágio.

Leonardo Henrique dos Santos

Auxílio-moradia

O auxílio-moradia é justo, mas não pode ser incorporado à folha de pagamento. Só deveriam recebê-lo os juízes que, e quando, estão designados em comarcas que não ofereçam residências oficiais, situação em que realmente estão de passagem. Quando estiverem servindo, por exemplo, na capital, esse benefício não deveria ser concedido, por ser a cidade-sede o local onde moram. Nessas condições, não há razão para nenhum "auxílio" que outro servidor público também não merecesse.

Luiz Fernando Mazzarotto

Judiciário

Lógico que a morosidade não está na falta de funcionários ou magistrados (Gazeta, 24/9), que, aliás, têm salários de primeiro mundo, muito acima da realidade brasileira. O problema está na própria legislação que admite uma série interminável de recursos, e que além de tudo abre margem à corrupção.

Paulo Cruz

Eleição

Se, depois de todas as baixarias contra Marina Silva, ela ainda se mantém empatada no segundo turno com a candidata "que faz o diabo", Dilma Rousseff, então é sinal de que as coisas não saíram exatamente como o PT gostaria. Com quase seis vezes mais tempo de rádio e tevê, com uma coligação de partidos que vai da extrema-direita à extrema-esquerda, com recursos financeiros ilimitados, se a petista não consegue deslanchar, é sinal claro de que no segundo turno ela vai ter uma adversária muito mais difícil que no primeiro.

Sandro Ferreira, Ponta Grossa – PR

Estado Islâmico 1

A postura de nossa presidente perante a Assembleia da ONU é reveladora de seu alinhamento ideológico junto a terroristas cuja cultura glorifica a hecatombe e têm por fim último a imposição de sua ideologia. Por lá, assassinam com armas. Por aqui, com o sistemático desmantelamento da estrutura familiar e social, calcado em doutrina bolivariana espúria e filomarxista. Não se iluda o Brasil. Estamos caminhando para o mesmo fim, enquanto relegarmos nosso dever de agir ao futuro.

César Scigliano

Estado Islâmico 2

Assim como muitos atores hollywoodianos são embaixadores do bem na ONU, por que a presidente Dillma não acumula a função? Por que ela não vai aos fundamentalistas do califado e faz sua parte de boa samaritana, tentando dialogar? Na ONU, só faltou Dilma convidá-los a se refugiar no Brasil contra esses desumanos "imperialistas americanos"! Mas tem lógica, não se colhe laranja lima de limoeiro. Sempre discursarão por quem seus corações dobram. Nossa antiga, idônea e independente política externa precisa ser recuperada antes que seja tarde.

Beatriz Campos, São Paulo – SP

Sistema penitenciário

Sobre o artigo "A invisibilidade dos servidores do sistema penitenciário do Paraná" (Gazeta, 22/9), precisamos ampliar o debate, aprofundá-lo. Traçando um paralelo com Foucault, quando o mesmo define o racismo institucional, estamos abaixo da linha da invisibilidade. Sabem que existimos, o que fazemos, mas a decisão da governança é não fazer, ser indiferente. Eles nos veem, mas não nos respeitam. Nem sequer migalhas lançam. Sendo o sistema penal um espaço violador de direitos, parece que procurar justiça nesse contexto é um equívoco, uma ilusão.

Juvanira Mendes Teixeira

IBGE

O editorial "Um erro nada banal" (Gazeta, 26/9) aponta para a causa de tantos malfeitos no Brasil. A perda de credibilidade das instituições fomenta "erros banais" em todos os setores da vida brasileira. Sem vínculo irrestrito à instituição, perde-se a noção de cidadania e tudo passa a ser permitido, até imaginar que nacionalismos, autoritarismos e populismos estejam acima das instituições. O permissivismo deu origem à corrupção.

Laudi Vedana, Pato Branco – PR

Desemprego

O IBGE divulgou a taxa de desemprego de 5% em agosto, através da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange seis regiões metropolitanas. Como a presidente Dilma não deseja mudar o discurso nos palanques eleitorais sobre essa taxa irreal de desemprego, a saída foi suspender até janeiro de 2015 o método de Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que abrange o desemprego em 3,5 mil municípios e se aproxima mais da atual realidade econômica do país. Fácil, não?

Edgard Gobbi, Campinas – SP

Foto Brasil

Parabéns a José Carlos Fernandes pela crônica "Ao Bubi da Foto Brasil, aquele abraço" (Gazeta, 26/9). Bubi foi o mestre das fotos em Curitiba, muitas das fotos que tirei, levado pelo meu pai ou minha mãe, foram com Bubi. Ele merecia ser lembrado.

Alexandre Florecki

Pré-sal

Sobre o artigo de Cristovam Buarque "O tamanho do pré-sal" (Gazeta, 26/9), como fazer em apenas 12 anos o que em 500 não foi realizado? Ainda mais depois que a turma do PSDB sucateou o que poderíamos ter de bom? É claro que o pré-sal não vai, sozinho, fazer a revolução da educação, mas é nosso e com certeza terá seu papel nesse sentido.

Abner Picinatto

Bombinhas

Mudei para Bombinhas em agosto de 2013 e meus três veículos (um carro e duas motos) estão emplacados pelo estado do Paraná, pois a transferência de estado me custaria em torno de R$ 500 cada um. Mantive, então, as placas de origem. Ao fazer o cadastro para isenção da taxa de TPA, fui informada de que a isenção é de um veículo para cada inscrição imobiliária. Parece piada, mas não é!

Solange Rugik Gomes Reeberg

Energia

Mais uma vez o contribuinte brasileiro arcará com os desmazelos e má administração do dinheiro público, agora tendo de pagar R$ 4 bi para o setor elétrico (Gazeta, 23/9). E os impostos arrecadados foram utilizados para que outro propósito? O lema dos antigos e do atual governo sempre permanece o mesmo, fazendo que os assalariados paguem os prejuízos do país. É de se lamentar que sejamos obrigados por lei a votar em governantes enganadores e incompetentes!

Marcelo Papp

Trânsito

Se todos os problemas de trânsito fossem resolvidos com instalação de semáforos, não haveria fluxo, pois seria um eterno para e anda. O que precisamos é de fiscalização, polícia na rua, e multa. Se o cidadão não sentir no bolso, nada funciona, nem mesmo as ridículas campanhas de conscientização de motoristas e pedestres. Portanto, os moradores do Bacacheri que protestaram depois do acidente entre uma bike e uma moto (Gazeta, 23/9) não têm o direito de fechar ruas e impedir a livre circulação de veículos e pessoas.

Afonso Celso Frega Beraldi

Transporte coletivo

A questão da mobilidade urbana está além dessa "campanha anticarro" promovida por alguns setores da sociedade. Condições climáticas adversas impossibilitam a utilização da bicicleta, assim como o descaso com o transporte público, que já opera em déficit, não incentiva o uso do mesmo. A complexidade envolvendo orçamento público e a extensão envolvendo Curitiba e região metropolitana precisa ser levada em conta antes de simplificar o problema.

Rodrigo Moritz Britez

Violência

A polícia catarinense que nem perca tempo procurando entre os torcedores do Paraná Clube o culpado pela morte do torcedor do Avaí (Gazeta, 24/9). Torcedor do Paraná mal sai de casa pra ir até a Vila Capanema. Imagina se iria, no meio da noite, até Camboriú para atacar a torcida adversária. Isso é coisa de bandido, ladrão ou simplesmente arruaceiro inconsequente.

Edemilson Penha

Futebol

Sobre a matéria "Justiça determina que Coritiba pague R$ 11,9 milhões a Deivid" (Gazeta, 25/9), hoje qualquer jogador mediano quer ganhar mais que um presidente de multinacional, e só para correr atrás de uma bola, sem responsabilidade nenhuma. E tem a vantagem de manter a forma física durante o "expediente". Profissão boa essa! Tudo bem que os próprios dirigentes têm culpa no cartório, mas não há como comparar a distinta profissão com as demais.

Márcio Anacleto

Vila Capanema

Há uma forte pressão, por parte de alguns simpatizantes do extinto Pinheiros, para entregarmos a Vila Capanema e levar o futebol para lá. Sei ainda que muitos dos chamados vermelhos não aceitam a saída do futebol da Vila Capanema. É provável que o impasse com a RFF dure ainda muitos anos. Há os que dizem que já perdemos a causa e outros que não. Não sou advogado, mas vejo no imbróglio uma verdadeira caixa preta. Tem até quem diga que o terreno nunca pertenceu à RFF e nem ao governo federal. Concluo que a melhor solução seria a prefeitura e o Paraná Clube entrarem num acordo e ali construírem um empreendimento com um complexo municipal e um estádio. Com certeza um bom arquiteto poderá fazer um projeto que atraia investidores abastados que procuram áreas para remuneração do seu capital.

Luiz Fanchin Jr.

Votação

Essa demora na votação em urna biométrica (Gazeta, 26/9) pode ser muito maior, pois a informática, que no setor privado ajuda, no serviço público só atrapalha, ainda mais se for utilizado o mesmo esquema da última eleição, com o mesário tendo de digitar o número de eleitor. O processo seria muito mais ágil se o eleitor colocasse o dedo no leitor, todas as informações sobre ele aparecessem e o mesário só precisasse conferi-las.

Ademir Luiz Maccarini

Horário político

Infelizmente o povo não é respeitado no seu descanso e tem de engolir o horário político que, de tão ruim, é gratuito para esses que se dizem candidatos. Por que não prestam concurso e são graduados para os cargos?

Maurício Danton Ribeiro

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