Uma crueldade foi praticada contra os professores paranaenses. Nós, como Igreja, repudiamos todo e qualquer tipo de violência (Gazeta, 30/4). Como arcebispo de Maringá, conclamo o povo de Deus a rezar pelas vítimas, mas também a se manifestar por uma cultura de paz, uma cultura em prol da vida. Com que ânimo os nossos mestres vão voltar às salas de aula? Nosso pedido é que o governo do estado e os deputados estaduais peçam perdão aos professores e revejam a decisão tomada que afeta o regime próprio dos servidores estaduais.
Praça de guerra no Centro Cívico 2
Nada justifica o comportamento excessivo da Polícia Militar no Centro Cívico. E nada justifica o governo do Paraná e a Assembleia Legislativa imporem de maneira atropelada a aprovação de uma lei tão controversa – a mudança da previdência dos servidores. Como irão governar ao longo de quase quatro anos mais sem nenhum suporte popular? Somos hoje um estado que envergonha o país.
Praça de guerra no Centro Cívico 3
Realmente foi absurda e desastrosa a ação da última quarta-feira (29) do governo do Paraná contra os manifestantes. Professores e demais servidores – acreditando na democracia – saíram para protestarem por algo justo. Foi um massacre desproporcional e desumano. Imagens desse lamentável episódio correram o mundo. As cenas ficaram marcadas na história política deste estado. Com certeza, futuramente, os paranaenses darão resposta nas urnas aos responsáveis por tudo o que ocorreu no Centro Cívico.
Praça de guerra no Centro Cívico 4
Tal como em Baltimore, nos Estados Unidos, a manifestação dos professores e servidores passou dos limites. Uma coisa é protestar; outra é provocar os policiais para, na sequência, se passar por vítimas. Parece conflito com torcida organizada em campo de futebol. Por pior que seja preparada a polícia, nunca vi situação alguma em que ela saiu agredindo sem mais nem menos. Uma coisa é ser a favor ou contra o projeto. Outra é dar ou não razão ao comportamento de policiais que são literalmente provocados, agredidos e, a partir daí, revidam.
Conselho de Ética 1
Os nomes dos integrantes do “Conselho de Ética” da Assembleia Legislativa do Paraná nós já temos (Gazeta, 26/4). Cabe agora alertarmos as pessoas próximas e distantes sobre quem são e sobres seus atos, para que nunca mais venham fazer parte dos quadros políticos desse estado. Temos de acompanhar semanalmente os atos dos demais políticos, sejam eles da Alep ou dos governos estadual e municipal, e tentar evitar tudo isso que estamos presenciando na esfera política. Certamente não conseguiremos conter 100% da corrupção que existe nesse meio, mas iremos diminuir e atrapalhar bastante as ações desses indivíduos.
Conselho de Ética 2
Desconsolado: essa é a palavra que mais se aproxima da definição dos meus sentimentos ao tomar conhecimento da decisão do Conselho de Ética de nossa Assembleia Legislativa a respeito do caso do deputado Nelson Justus. O mínimo que se poderia esperar dos parlamentares é que Justus sofresse um processo, e que diante de evidências, já de conhecimento público, a Assembleia cassasse o mandato desse deputado. Para o nosso espanto, ele é o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Casa.
Vereadores de Curitiba
É uma vergonha os vereadores de Curitiba proporem e aprovarem aumento de salários em meio à crise atual (Gazeta, 29/4). Enquanto isso todos os trabalhadores são penalizados pela corrupção reinante no país. Tomem jeito, cortem gastos e cargos de comissão.
Maioridade penal 1
O que resolveria colocar adolescentes em presídios superlotados e dominados por facções criminosas? A diminuição da maioridade penal não acabará com a desigualdade social e insegurança que vulnerabiliza muitos jovens brasileiros e leva-os à violência e ao crime. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê medidas socioeducativas a partir dos 12 anos. A lei já existe, resta ser cumprida.
Maioridade penal 2
Crime é opção. Quem opta por ele deve ser punido duramente. E isso independe da idade.
Pena de morte 1
Não temos pena de morte no Brasil, mas temos nossa Constituição e o dever do Estado — a União e sua diplomacia – de defender um cidadão brasileiro contra essa punição. Temos tradição de respeito aos direitos humanos – em todos os níveis e assuntos pertinentes. Também somos filiados à Organização das Nações Unidas (ONU), que condena a pena de morte, assim como tantos outros países membros.
Pena de morte 2
Essa lei da Indonésia com relação ao tráfico de drogas deveria ser exemplo para o Brasil. Não teríamos superlotação das cadeias e o crime não estaria sem controle por aqui.
Economia 1
O grande desafio do pacote de infraestrutura planejado pelo governo federal, com rodovias, ferrovias e aeroportos, é restaurar a confiança dos investidores nacionais e estrangeiros na combalida economia brasileira . Conforme a publicação da revista inglesa The Economist, apesar da presidente Dilma permanecer no Planalto, não é ela ou o PT que tomam as decisões do governo, pois a condução da economia está nas mãos do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e do PMDB, que controla o Congresso.
Economia 2
A crise brasileira exige que sejamos extremamente econômicos com nossos recursos financeiros, evitemos compras desnecessárias, enquanto poupamos o máximo para criação de uma reserva frente ao incerto futuro. Ressalta-se a importância de comprar na vizinhança, em pequenos armazéns, revendedores ou produtores que geram empregos e renda na mesma comunidade e impostos. Esse ciclo fortalece a economia local, preserva o meio ambiente e reduz a necessidade de transportes. Ainda beneficia diretamente o consumidor, pois ele adquire um produto de fontes conhecidas. É preciso pesquisar antes de comprar, o que estimula a concorrência de preço, qualidade e atendimento.
Deixe sua opinião