O Supremo finalmente julgou o óbvio: os precatórios não podem ser pagos parcelados (Gazeta, 15/3). O governo é uma máquina lubrificada para arrecadar, mas em contrapartida uma máquina emperrada quando se trata de prestar serviços ou pagar o que deve. O cidadão, quando não paga, é sancionado; então seria mais que justo criar sanções também aos governos quando demonstram incompetência e falta de idoneidade.
Pedro I. Ceccon, economista aposentado, Piraquara PR
Papa Francisco 1
Fantástica a surpresa que a Gazeta do Povo preparou para seus assinantes digitais, no meu caso com tablet, ao colocar na primeira página a voz do cardeal francês anunciando em latim a escolha do papa, Annuntio vobis gaudium magnum, habemus papam. Misturou a tradição com o que há de mais moderno em tecnologia na imprensa digital. Vocês estão realmente de parabéns, tanto pela sensibilidade como pela tecnologia.
Ricardo Romanelli Filho
Papa Francisco 2
Se por um lado foi positiva a escolha de um papa fora do continente europeu para promover uma renovação na estrutura da Igreja e do Vaticano, por outro lado não se espera nenhuma mudança no campo doutrinário. Francisco é também um papa da velha-guarda e já tem posição definida contra o divórcio, anticoncepcionais e deverá manter o celibato obrigatório apesar de todos os escândalos sexuais promovidos por padres. Valerá apenas pela novidade.
José Wlodkovski
Governo estadual
É difícil entender como o governo estadual aparece com um índice de aprovação tão alto, pois, em vez de investir em coisas importantes como educação, segurança, transporte e saúde, gasta milhões com a contratação comissionados que oneram absurdamente as finanças do estado.
Mauro Gruber
Defensoria Pública
É inadmissível o descaso com a população carente do Paraná. Parece que orientação jurídica e cidadania são artigos de luxo no estado do Paraná, uma vez que o menos necessitado não tem acesso aos serviços. A Defensoria Pública (Gazeta, 14/3) não pode depender de migalhas orçamentárias do Executivo.
Thiago Rodrigues Barroca, Presidente Venceslau SP
Férias de juízes
As férias de 60 dias para os juízes se contrapõem ao acúmulo de processos no Judiciário e a uma grande expectativa da sociedade em ver seus embates jurídicos resolvidos rapidamente. É uma agonia que se estende sem necessidade, causando sérios danos à sociedade. Louvável a iniciativa de Roberto Bacellar (Gazeta, 11/3) em promover a fundamental e necessária discussão do tema sem hipocrisia e sem demagogia.
Sérgio Luiz Castilho Daitschman
Dia da Consciência Negra
O feriado do Dia da Consciência Negra (Gazeta, 15/3) por si só não nos faz melhores nem aperfeiçoa a nossa sociedade. Muito ao contrário, promove e instiga a sociedade a se segmentar pela cor da pele e ata as mãos dos que querem trabalhar e prosperar. Que a data seja, sim, um marco de comemorações cívicas, mas sem onerar as classes trabalhadoras e empresariais.
Cesar A. G. Scigliano
Transporte coletivo
Nossos governantes estão tratando o assunto do subsídio do transporte coletivo com demagogia. Não se trata de "achar" um culpado ou de transferir responsabilidades. Subsídio, em uma economia de mercado, é uma anomalia. Erramos ao conceder o benefício e estamos errando ao retirá-lo abruptamente. Poderíamos, caso nossos governantes tivessem maturidade suficiente, eliminar o subsídio "em etapas", como foi feito com o trigo.
Evaldo J. Magalhães
Ensino
Num dos mais conceituados colégios particular da capital paranaense, no primeiro dia de aula, um professor disse que não admitia conversas, brincadeiras ou "colas" na hora da prova. A justificativa era que ele queria que da sala saíssem grandes cientistas, doutores e excelentes parlamentares. Quando questionado por um de seus alunos se nunca havia colado, acabou respondendo que sim, havia colado e por isso acabara como professor de História. Infeliz exemplo! Os professores são os verdadeiros baluartes da sociedade, todos passam por eles, e eles é que são os responsáveis por formar grandes cidadãos.
Odete Orzenn
Dia da Escola
As escolas de hoje são bem diferentes das de antigamente. Há 50 anos, apenas quem tinha poder monetário conseguia manter os filhos na escola. Hoje praticamente todos estão na escola, mas nem todos a aproveitam. A escola de hoje não ensina nem os alunos a cantarem o Hino Nacional! Muitos deles nem sabem que ontem, 15 de março, foi comemorado o Dia da Escola.
Edison Bindi, São José dos Pinhais PR
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