Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Coluna do leitor

Presídio

É um grave erro autorizar a poluição social no Paraná com a prisão construída em Catanduvas. Os piores bandidos do Brasil vêm para cá, gangues se instalam aqui, o que facilita o trabalho de mafiosos. O turismo de Foz do Iguaçu é prejudicado fortemente. E isso favorece o monopólio de turismo no Rio de Janeiro. A malandragem carioca enganou muitos de nossos políticos tagarelas.

Lotar Kaestner, Curitiba – PR

* * * * * * *

Metáfora ou charada

Cada vez que ouço ou vejo o presidente Lula falar sobre os mais variados assuntos com aquela desenvoltura própria dos leigos, lembro-me do filósofo Sócrates, o modelo de mestre para o mundo ocidental: "O método do saber é sempre o mesmo e tem dois momentos entrelaçados: o descobrimento da própria ignorância e o amor ao saber".

José Nelson Dutra Fonseca, aposentado, Curitiba – PR

* * * * * * *

Agressão à natureza

É com atitudes preventivas e baseadas em análises de dados reais que poderemos evitar ou minimizar o impacto que o desenvolvimento urbano causa na natureza.

Marilia Keller, por e-mail

* * * * * * * *

Fazendinha 1

Parabéns à Polícia Militar do Paraná no cumprimento ao mandado de desocupação da área ocupada pelos sem-terra no Fazendinha. Os governantes ficam tratando esses aproveitadores com fidalguia, quando quem deveria receber este tratamento seria o cidadão de bem, que paga seus impostos, levanta às 5h da manhã para ir trabalhar, come marmita, ganha salário mínimo, e nem por isto invade propriedade alheia. Os governos que tomem bastante cuidado com essa gente, pois esse pessoal iniciou o movimento exigindo reforma agrária e hoje não passa de um grupo armado, ao melhor estilo das guerrilhas sul-americanas. Não vai demorar muito, a pretexto de pressionar os governos, começarão a seqüestrar pessoas e a mantê-las reféns, exigindo resgates.

Paulo Cezar, por e-mail

* * * * * * * *

Fazendinha 2

Conheço muito bem a situação da invasão no Fazendinha. Oitenta por cento dos invasores possuem casas próprias e carros bons. O restante, em torno de 400 pessoas, foi recrutado no interior do estado e até mesmo em Santa Catarina. Um morador da Vila Sandra, que pegou cinco terrenos, cortou árvores e pagou uma pessoa para cuidar dos lotes. Teve invasor que até revendeu os lotes. Acho que a imprensa tem que investigar melhor antes de sair em defesa dos invasores. De mais a mais, o terreno é cercado, preservado e com impostos pagos em dia e com caseiro para cuidar. Hoje restam 400 pessoas acampadas ao redor do terreno. E as mil pessoas que estavam dentro para onde foram? É claro que estão em suas casas ou apartamentos, pois já são proprietários.

João Lopes, técnico agrícola, Curitiba – PR

* * * * * * *

Fazendinha 3

Tudo que pensei sobre a desocupação no Fazendinha, foi escrito pelo leitor Wilson L. Doris (coluna de 25/10): onde estava a responsabilidade dos pais ao colocar seus filhos como barricada. Foi um tremendo ato de covardia, para não dizer também sem-vergonhice. Reconheço que ali pode haver pessoas decentes, mas grande parte são aproveitadores. Não moro no Fazendinha, mas imagino o que a vizinhança deve ter suportado durante a invasão. Aproveito para cumprimentar e elogiar a ação da Polícia Militar, com exceção da atitude isolada e impensada de um soldado atirando em um cinegrafista.

Orlando Ferrarini, corretor imobiliário, Curitiba – PR

* * * * * * * *

Evasão escolar 1

Como reeducar os adolescentes? Como implantar a idéia que a cultura é a riqueza que se pode obter para sempre? Reestruturar o ensino no Brasil, saber falar a língua dos adolescentes é implantar a idéia que faça essa grande massa, que é o futuro da nação, ter interesse pelos estudos, que acreditem e saibam de suas responsabilidades perante a sociedade. Qual adolescente não acredita que pode ser o melhor? E para ser o melhor é necessário dedicação.

Juliana Camargo, por e-mail

* * * * * * * *

Evasão escolar 2

Ler e escrever, por si só, não são educação. Eu iniciaria a criança ensinando-lhe trabalho manual útil, e colocando-a para produzir. Desse modo, as escolas poderiam tornar-se auto-suficientes, com a condição de o Estado comprar os manufaturados. Acredito que tal sistema educativo permitiria o mais alto desenvolvimento da mente e da alma, mas que o trabalho manual não seja ensinado mecanicamente, como se faz hoje, mas cientificamente: a criança deveria saber o por quê e o como de cada operação, como ensinou Ghandi.

Pedro Inácio Araújo da Silveira Leite, por e-mail

* * * * * * * *

Provincianismo

É inaceitável o fato de que alguns publicitários ainda insistem em criar comerciais para divulgar produtos e serviços estritamente curitibanos utilizando a imagem de artistas que estão apenas de passagem pela cidade e que não consomem em nossas lojas, não adquirem imóveis aqui e tampouco utilizam nossos serviços. Curitiba, há muito, não é mais uma província bem como dispõe de excelentes profissionais aptos a prestar tais serviços imprimindo muito mais coerência e respeito ao povo que realmente vive e consome aqui.

Tida Mansur, por e-mail

* * * * * * *

Trânsito

Atitudes de gentileza para facilitar o trânsito são algo indispensável. Facilitando para os outros, torna-se melhor para você também. Utilizar a seta, dar preferência a quem vai estacionar, não usar vagas para deficientes (se você não é um deles), não fechar cruzamentos, respeitar faixas para pedestres, usar buzina se extremamente necessário, não parar em fila dupla, são regras não respeitadas pela maioria dos motoristas de Curitiba. Eu sigo religiosamente estes e outros quesitos inerentes.

Levino Brandão, por e-mail

* * * * * * * *

Preconceito

Acho fundamental que os meios de comunicação abordem com a maior freqüência possível os temas ligados à intolerância. O preconceito é uma das pragas da humanidade. A religião e a afetividade devem ser usadas para o bem, e não para discriminar aquele que é diferente de nós. Senhoras e senhores, respeitai-vos uns aos outros, pelo bem de todos nós.

Karina Ratton, Curitiba – PR

* * * * * * * *

Violência

Segundo notícia da Gazeta de 27/10, quatro pessoas foram mortas por golpes de armas brancas na região metropolitana de Curitiba, no último final de semana. Agora, com certeza, aparecerá algum especialista em segurança pública ou diretor de ONG para defender a proibição da venda de machados. Sim, pois eles são perigosíssimos e só servem para matar (o mesmo que foi dito em relação às armas de fogo...). E os investimentos em segurança pública, combate à impunidade, melhor remuneração dos policiais, construção de mais presídios, como ficam? Será que a culpa é mesmo do pobre machado?

João L. Teixeira, advogado, Curitiba – PR

* * * * * * * *

Sanches 1

Belíssima construção de "O pequeno vendedor de flores", artigo de Miguel Sanches Neto (Gazeta, 28/10). Comovente. Me deu uma saudade de mim. Uma ode à duração da existência, tão veloz e descartada nestes tempos hedônicos.

Silvio de Tarso, por e-mail

* * * * * * * *

Sanches 2

Gastei um pouco do meu precioso tempo lendo a coluna de Miguel Sanches Neto (Gazeta, 28/10), e como foi bom lembrar os tempos de criança no interior do Paraná, que me fez voltar à memória uma palavra que há 37 anos não ouvia mais: "Quedes ou Keds". Para quem não sabe, é um tênis dos mais simples, e vocês não imaginam quantos sorvetes eu tinha que vender naquele calorão de Paranavaí para conseguir comprar um, e era muito bom.

Samuel Augusto, por e-mail

* * * * * * * *

Unificação das polícias

Sou totalmente contra a unificação das polícias estaduais. Não temos cultura para isso. Já criaram o fiasco da polícia científica que só favoreceu médico e perito. Chega! Até guarda municipal quer ser polícia.

Mauro Budniak, por e-mail

* * * * * * * *

Em obras

Não deveriam ser iniciadas tantas obras ao mesmo tempo em nossa cidade. A população está sofrendo com avarias em veículos, demora no trânsito em decorrência de congestionamento e prejuízo aos comerciantes.

Ivete Fagundes, por e-mail

* * * * * * * *

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.

Praça Carlos Gomes, 4 • CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5129

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.