Cada vez que uma rebelião dessas acontece, o discurso é sempre o mesmo: “faremos novos presídios”. Se os gestores cumprissem a palavra, estariam sobrando presídios no país! Mas deixam livres os monstros das facções, e aí está o resultado... Por que os governos não enfrentam e acabam de vez com as facções criminosas, uma vez que seus líderes e demais integrantes já são mais que conhecidos? Os caras mandam no país!
Reginaldo Pereira
Presídios 2
Quem está vibrando com os recentes massacres, achando que essas mortes terão algum efeito na diminuição da criminalidade, está enganado. A coisa está bem feia, e não é dentro dos presídios. Qual a porcentagem de membros de cada facção que está presa? Os caras estão pelas ruas e estão tomando conta do país inteiro. O Estado está se omitindo na guerra contra o crime organizado.
Rafael A. Zimmermann
Educação 1
Não haverá saída para a violência sem educação de qualidade. Nesse sentido, a reforma da educação proposta pelo governo atual é um avanço. Mas é imperioso que a educação se torne a mais importante prioridade das políticas públicas. Sem isso, não haverá solução definitiva para tanta violência. A Coreia do Sul, que 50 anos atrás era um país pobre e atrasado, decidiu investir em educação como uma estratégia de desenvolvimento social e humano e o país mudou.
Eliana França Leme
Educação 2
E triste constatar que o orçamento de um expressivo número de famílias é, em grande parte, drenado para proporcionar a crianças e jovens uma educação básica de qualidade, que deveria ser suprida pelo poder público, como ocorre nos países que se preocupam com o setor. O Brasil não seguiu o bom exemplo da Coreia do Sul, que, partindo de um PIB equivalente a metade do nosso há somente algumas décadas, hoje exibe outro que é o triplo do nosso, graças aos pesados investimentos na área.
Paulo Roberto Gotaç
Burocracia
Ser contra a estúpida burocracia brasileira está correto. Imputar essa burocracia aos governos de esquerda não faz sentido. Foram 13 anos de governo de esquerda contra todos os anteriores de direita, ambos errados. Se Rodrigo Constantino (Gazeta, 5/1) acha a burocracia um grande mal da esquerda, vá dar uma olhada na Alemanha ou Holanda, paraísos de direita e infernos burocráticos.
David de Carvalho
Zelador municipal
Se apego à cidade que habita e sentimento cívico forem sinônimos de “chatice”, declaro-me também um chato. Sucesso a Renato Kiche, o nobre e chato cidadão da “república de Curitiba” que ocupará o cargo de zelador municipal.
José Parra