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É muito preocupante a notícia veiculada na Gazeta do Povo (16/7) de que deputados e senadores pressionam o governo federal para interferir nas ações da Policia Federal. O velho ditado diz “quem não deve, não teme”. É hora de a sociedade se mobilizar e apoiar a Policia Federal. Ela tem que ir até o fim nas investigações. Doa a quem doer, temos que passar esse país a limpo. É inadmissível aceitarmos tantas irregularidades na administração do país e de nosso estado. A mobilização e o voto são os meios de tirá-los do poder. Ou nós, brasileiros, acordamos ou vamos pagar a conta sempre.

Sérgio Brugnolo

Pressão do Congresso 2

Que vergonha e que absurdo a atitude dos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Eduardo Cunha, de fazer pressão pelo fim das investigações da PF. Fica claro que esses homens, que deveriam zelar pela probidade pública, estão querendo esconder a corrupção dos políticos. Eles se esquecem que foram eleitos pelo povo para defender o cidadão brasileiro. É por isso que a nação está sem direção nenhuma. Temos uma presidente da República que é refém e sem pulso para governar; cada um faz o que bem quer no governo.

José Roberto Jordão

Collor

O senador e ex-presidente da República Fernando Collor de Mello (PTB-AL) aprendeu bastante nos últimos 22 anos . Teve o mandato de presidente cassado por causa de um automóvel popular da marca Elba, em 1992. Agora ele poderá perder o mandato de senador, porém, desta vez, em troca de três automóveis: um Lamborghini, uma Ferrari e um Porsche.

Humberto de Luna Freire Filho, médico

Café na Alep

Os deputados falam que “distorções ocorrem [nos preços dos produtos licitados] devido aos gastos com frete, estoque e inflação do período”. Quer dizer que o supermercado não tem que lidar com esses gastos? Mesmo assim um pacote de café custa R$ 7 e pouco nesses estabelecimentos. Os parlamentares dizem ainda que “foram feitas três pesquisas de preços em supermercados para se chegar a um valor médio por produto”. Pelo que vemos, fizeram a consulta em supermercados de produtos importados.

Andrei Ricardo Ribeiro da Silva

Pedágio 1

Coincidentemente ou provavelmente não por coincidência, o valor máximo do pedágio vem logo no momento em que ocorre a disputa pela renovação dos contratos no Paraná. Seria algo objetivando retirar o enorme contraste existente entre as tarifas do estado e as recentes concessões feitas pelo governo federal.

Mauricio Cubas

Pedágio 2

Se realmente a BR-476 for duplicada e se ocorrer a correção geométrica e a construção de viadutos e contornos por fora das cidades – tudo o que uma rodovia de primeira classe pede – seria possível pagarmos o valor de R$ 13,40 a cada 100 quilômetros. Os motoristas vão recuperar o valor integral da tarifa por meio da economia de tempo, de combustível e da manutenção dos veículos.

Ricardo Toseto Ciquelero

Continência no pódio 1

Os atletas que são militares e conquistaram medalhas no Pan de Toronto ficam em posição de sentido para prestar homenagem e demonstrar respeito quando ocorre a introdução aos acordes do hino nacional. O exemplo deveria ser seguido nas escolas primárias de toda a nação brasileira.

Edison Bindi, militar

Continência no pódio 2

É sensacional o apoio dado aos atletas pelas Forças Armadas. São atletas oriundos do meio civil que tiveram uma chance de poder treinar, ter uma alimentação adequada e uma remuneração extra. Assim eles podem mostrar o poder esportivo do Brasil para o mundo e isso é excelente. Mas eles não possuem o espirito do militar combatente, pois não convivem no meio. Fizeram apenas o curso inicial e foram treinar suas modalidades. Por isso eles não sabem que é errado prestar continência sem estar fardado. O certo, no pódio, é apenas ficar na posição de sentido.

Hercule Poirot

Óculos

Senti na pele boa parte da descrição de Carlos Ramalhete ao escrever sobre os óculos (Gazeta, 16/7). Essas situações são bem marcantes mesmo. Notei a dificuldade na escola. Eu olhava para o quadro negro e para o meu caderno e tinha alguma coisa errada com a nitidez da minha letra e com a da professora no quadro. Eu era um adolescente em Paranaguá que gostava da música de “Os Paralamas do Sucesso”. Não demorou muito fui servir ao Exército em Curitiba e então coloquei os óculos e a farda para visitar minha mãe no Litoral. Houve respeito; eu temia ser chamado de “quatro olhos”. Em 2012, passei por cirurgia e os mesmos problemas de Ramalhete foram embora para sempre. Hoje vejo coisas que não via mesmo com os óculos.

Waldomiro Tarcísio Padilha de Oliveira
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