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Dentre os jornais que acompanhamos, a Gazeta do Povo tem colaborado decisivamente para a ampliação das informações ligadas às próximas eleições. Analistas examinam plataformas políticas, cartunistas fazem a leitura crítica da corrida dos candidatos, repórteres relatam as andanças desses participantes, infografistas esquadrinham objetivamente os dados oferecendo aos leitores a oportunidade de exame dessas informações. Além disso tudo, o espaço cedido aos leitores é uma prova inconteste do esforço empreendido pela Gazeta do Povo para oferecer diariamente duas grandes lições: ler e escrever fazem toda a diferença. O esclarecimento, a formação de leitores e produtores de textos depende muito dos parâmetros utilizados em qualquer programa de alfabetização. E os jornais têm lugar garantido nessa luta, que é de todos nós.

Doralice Araújo, professoraCuritiba, PR

Exemplo vem de cima

Interessante o editorial desta Gazeta de 13/8, que compara as leis que regulamentam o acesso ao serviço público brasileiro, com a candidatura de parlamentares a ocupar uma cadeira no Congresso Nacional. Essa comparação nos traz uma reflexão de quanto um cidadão comum precisa para ocupar uma vaga nos quadros institucionais mesmo tendo sido aprovado com méritos em concurso público, o que reforça a legitimidade. Qualquer registro de prática criminal já pesa contra o cidadão que fica impedido de tomar posse do cargo público. Na política a coisa não funciona assim: podem existir evidências que o parlamentar possa estar envolvido, seja em atos de corrupção ou até de homicídios e contrabandos, que mesmo assim ele continua com o direito de se candidatar à reeleição. Depois de aprovado nas urnas esse candidato goza dos direitos de prerrogativas, imunidade parlamentar, dispositivos que na prática exime de prestar contas na justiça por seus atos praticados. É vergonhosa a distorção que se percebe na legislação brasileira, que precisa urgentemente de uma ampla reforma política. Os partidos políticos podem antecipar-se e expulsar de suas fileiras os candidatos indignos de disputar uma eleição.

Claudemir dos Santos, técnico de informáticaCuritiba, PRFalta de remédio

Dia desses, um leitor informou nesta coluna que há mais de três meses não tem insulina na Regional de Saúde de Umuarama, que a responsabilidade é do Ministério da Sáude e que não há previsão de chegada. A mesma coisa está acontecendo aqui em Curitiba, na Farmácia Especial, em relação ao medicamento que os portadores de Alzhaimer necessitam para controlar e retardar o avanço da doença. Além de caro, é difícil também encontrar em famácias tradicionais. Concordamos que é um jogo de empurra-empurra e uma irresponsabilidade das autoridades que não sabem nem planejar a aquisição desses medicamentos. Horacilio Volpe Junior, administradorCuritiba, PR

Racionamento 1

O racionamento na capital paranaense deixa uma grande dúvida na população: se a seca está afetando grande parte do país, por que apenas o Paraná teve, por meio de sua companhia estadual, o abastecimento racionado? Isso remete certamente a falta de planejamento e previsão de tal situação. Com a preocupação de distribuir 10 metros cúbicos de água sem cobrar aos pobres, a companhia põe em xeque todo o sistema, que sofre mais do que nunca com a falta de estrutura.Helio P. Magalhães Curitiba, PR

Racionamento 2

Sábado, em meio ao racionamento de água em nosso bairro, e mesmo após toda a campanha da Sanepar, eu passei em frente a um shopping no Alto da XV e vi um funcionário lavando a calçada com uma daquelas máquinas a vapor. Uma senhora que passava pela rua, indignada, reclamou com o funcionário que, rudemente, mandou-a reclamar com os diretores. Quem dá o direito de gastar nossa água, tão racionada, em tarefa tão fútil, como lavar a calçada?

Fernandes Gabardo, engenheiro de segurançaCuritiba, PR

Vaga para deficientes

A vaga para deficientes físicos na Rua da Paz é constantemente ocupada por outros motoristas e, principalmente, por motociclistas, assim como as destinadas às ambulâncias. Acionei o 156 (protocolo n.º 1436387 de 29/3/06) e pela internet (protocolo n.º 00032103i) solicitando a revitalização e incremento da pintura da vaga (aplicação do símbolo internacional para deficientes), o rebaixamento da guia para facilitar o embarque e o desembarque de cadeirantes, mas a prefeitura recusou-se atender alegando que o fluxo de veículos não justificava as melhorias. Pela internet, chegou a liberar o uso da vaga por motos a julgar pela transcrição da resposta recebida: "Não há necessidade técnica para a adoção da sinalização sugerida. Esclarecemos que a utilização das vagas por motociclistas não caracteriza infração de trânsito, ou desrespeito à sinalização local, desde que trata-se de local de estacionamento regular"(sic).

Antonio Rodrigues SilvaCuritiba, PR

Estiagem

Faço uma pergunta às autoridades: será que não existe a possibilidade de se aproveitar a água do mar para ajudar no combate à seca, aos incêndios, etc.? Poderia ser transportada pela estrada de ferro. Talvez até exista um jeito de tratá-la.

Paulo PerseganiCuritiba, PR

Guerrilha urbana

Uma criança educada e alfabetizada, não rouba, não mata, respeita seus pais, convive com a natureza, não precisa de seguranças, vive em paz e harmonia. Para isso somente precisa de uma boa sala de aula, e não de presídios de segurança máxima de alta tecnologia, apenas materiais didático e um quadro negro. Os adultos não letrados executam jornalistas a colpes de facão na Cidade Maravilhosa, seqüestram outros jornalistas e impõem regras de liberdades de suas ações criminosas aos moldes dos professores criminosos do Oriente Médio. Isto que está acontecendo no Brasil chama-se "guerrilha urbana" autêntica. No Nordeste brasileiro uma religiosa foi executada com uma Bíblia nas mãos. Como será o amanha? Na Gazeta do Povo de hoje (15/8) uma estampa de retirada de soldados israelense deixando as linhas de frente de combate, nota-se no semblante deles o desespero da violência da guerra. Os senhores da beligerância estão confortavelmente em suas salas ordenando as matanças, destruindo a humanidade. Quantas crianças inocentem mortas, quantas mães chorando seus filhos que não vão voltar nunca mais. Infelizmente a violência hoje esta ganhando da educação, prevalece o mal sobre o bem. O diabo acima de Deus.

Edson Bindi, militar da ReservaSão José dos Pinhais, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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