O STF acaba de perpetrar uma grande injustiça com os aposentados que continuam a trabalhar. Se é uma contribuição, supõe-se haver uma contrapartida do INSS. Qual seria esta contrapartida? Se foi por mera questão financeira, em razão da grave situação da Previdência pública, outras medidas poderiam ser tomadas: venda de ativos (como os terrenos invadidos na zona norte de Curitiba), enxugamento da máquina e, sobretudo, o cancelamento das aposentadorias de “presos” políticos. Tentar equilibrar as contas usando para isso somente as contribuições dos trabalhadores é medida pouco eficaz. O que se espera são medidas que mexam nas causas estruturais.

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Toshikazu Hassegawa

Renan Calheiros

Não há desavença entre os poderes. O que há é uma autonomia entre eles. Eles são independentes entre si, mas harmônicos. O que não pode acontecer é que algum de seus representantes julgue estar acima da legislação em vigor. Assim, quando vier o mandado de prisão de um, se Deus quiser, futuro ex-parlamentar, este se juntará a outros em Curitiba.

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Flavio Augusto Vieira

Greves e ocupações

Há de se reconhecer que o ambiente econômico mudou. Esse é um fato para o qual os movimentos da sociedade civil precisam ter compreensão e tolerância. É inegável que as paralisações podem gerar problemas e que elas têm se repetido com irritante frequência, talvez com fundamento na impunidade disciplinar e financeira. É mais que hora do uso das leis e das instituições para proteger quem quer estudar ou trabalhar.

Domingos José Buenos Ribeiro

Escolas ocupadas

Assino embaixo do artigo de Rodrigo Constantino (Gazeta, 27/10). Doutrinação, sexo, drogas. Não se pode esconder que existe esse lado nas ocupações. No entanto, nossos pífios governantes dão motivo para essas ocupações, seja no governo do estado, descumprindo sua própria palavra, seja no âmbito federal, impondo uma reforma questionável com uma antipática medida provisória.

Osvaldo Colarusso

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ProUni

Como foi feito com as universidades, o ProUni poderia ser estendido ao ensino fundamental e médio. É muito mais barato contratar uma vaga do que criá-la: construir ou alugar um prédio, mobiliar e aparelhar a escola, contratar diretores, professores, auxiliares etc., sempre será mais caro. Desse modo, é necessário que haja limite na contratação de vagas pelo poder público, para não criar um prestador que vai sugar o Estado e oferecer serviço ruim.

Wilson T. Junior

“Brasil Bizarro”

O Brasil é o país da bizarrice e do lugar comum. Aqui, tudo é fácil, basta “investir”. E tudo é de graça, afinal é seu “direito”. O Brasil é uma nação de mimados, preguiçosos e covardes. Trabalho duro e altruísmo? Não, isso é coisa de conservador lunático.

João Queiroz