Sou a favor da proibição das pulseirinhas do sexo. Sexo é uma parte importante da vida adulta e deve ser encarado com respeito, que começa pelo respeito ao próprio corpo. A maturidade emocional certamente fará as adolescentes entenderem que a proibição do uso e venda foi para protegê-las. A palavra sexo não é tabu, mas não é brincadeira. Por que não ensinamos a educação afetiva junto com a educação sexual? O amor, seja ele filial, fraternal ou com interesse sexual orienta para uma vida melhor.
Yayá Petterle Portugal
Bolsas de pesquisa 1
É difícil dizer que o aumento de bolsas de pós-graduação vai melhorar a pesquisa (Gazeta, 15/4). Para melhorar depende da qualificação do aluno e do professor orientador. Hoje sobram vasgas de pós em alguns cursos da UFPR, porque não há aluno interessado na pesquisa. Pesquisa é para aluno estudioso. Aumentar o número de bolsas de pesquisa é medida política, que serve para remunerar pessoas que usam a pós como cabide de emprego e, em ano de eleições, tudo é válido para ganhar o voto.
Jo Disperati
Bolsas de pesquisa 2
A concessão de bolsas de estudos por órgãos institucionais de fomento configura uma política fundamental para o incentivo e desenvolvimento da pesquisa com qualidade no ensino superior público em nível de graduação e de pós-graduação. Em primeiro lugar, pelo critério socioeconômico, garante o acesso e a permanência de estudantes com baixa renda, ao priorizar a pesquisa e as atividades curriculares em detrimento da venda de sua força de trabalho. Em segundo lugar, pelo critério curricular, premia o histórico dos pesquisadores mais dedicados e com produção científica de qualidade.
Reinaldo Santos de Almeida Júnior, advogado, mestrando na UFPR e bolsista
Trânsito
A prefeitura e o estado anunciam a instalação de um anel viário no Centro de Curitiba a um custo de R$ 30 milhões, o que merece elogios (Gazeta, 13/4). Porém é um sinal claro de que a prioridade do poder público é o carro e não as pessoas. Basta ver o que está acontecendo em todas as cidade ditas de primeiro mundo e constatar que a política de trânsito urbano está dando ênfase absoluta à utilização de bicicletas como meio eficaz, saudável e não poluente para os centros urbanos. O que nossa prefeitura está esperando para sair na frente e implantar ciclofaixas que garantam segurança e, com isso, incentivem o uso da bicicleta como meio efetivo de transporte urbano?
Maurício de Paula Soares Guimarães
Lixo
Não é somente a construção civil a responsável por agressões ao meio ambiente, por calçadas ou canteiros destruídos, pelo lixo gerado (Gazeta, 14/4). Por cinco anos, reclama-se do descaso dos bares em frente da PUC, em que frequentadores, sob som alto, deixam centenas, milhares de copos plásticos e lixo nas calçadas invadindo residências próximas ou até 200 metros dia e noite. Lixo lançado de veículos ou dos pedestres, falta de manutenção (moradores, órgãos responsáveis). Necessita-se de educação ambiental e punições.
Enio Elimar Bonatto
Aumento da violência
Morei muitos anos no Paraná, minha vida foi dividida entre Paraná e São Paulo. Creio que a violência tem aumentado devido à falta de cuidado com a fronteira com o Paraguai, que é uma das mais usadas para o tráfego de drogas e armas em nosso país. Há de se ter um cuidado maior com essa fronteira.
Elen Rosana Ferrato
Tragédia no Rio 1
O governador do Rio de Janeiro disse que a culpa da tragédia das últimas semanas é das pessoas que ocupam as áreas de risco. A tempestade não é assassina, os culpados são os políticos que não fiscalizam nem removem famílias das áreas de risco por medo de perder votos. Em Niterói, a prefeitura até pavimentou o Morro do Bumba. As enchentes nos grandes centros, onde milhares de pessoas sofrem prejuízos com a invasão das águas, são consequências da falta de manutenção (limpeza) nas tubulações e nos ralos, que entupidos provocam as enchentes. Essa história se repete a cada ano! Afinal, para onde vai o dinheiro dos impostos e dos royalties?
Abílio Teixeira, sargento do Exército
Tragédia no Rio 2
Passados alguns dias da tragédia do Rio de Janeiro e lendo que o estado terá uma ajuda federal de R$ 200 milhões, eu fico me perguntando se essa quantia é significativa para resolver os enormes problemas do estado na área de prevenção de tragédias. A inacabada Cidade da Música do César Maia já custou aos cariocas R$ 600 milhões. Três vezes o valor dessa ajuda federal.
Ronaldo Gomes Ferraz, engenheiro
Túneis
Eu já entrei em um desses túneis das Mercês, que ficava na Rua Jacarezinho na esquina com a Amapá. Nesse local funciona hoje uma emissora de rádio. Simplesmente foi demolido.
Claus Werner Ott
Diários secretos 1
O fato de que o que ocorre na Assembleia do Paraná também acontece em outras casas legislativas do país não dá o direito a nós paranaenses de cruzarmos os braços e vermos mais uma pizza ser assada. Demitir os funcionários contratados de forma ilegal como solução é brincadeira de mau gosto. O dinheiro roubado por causa disso não vai ser devolvido? Os responsáveis por esse roubo não vão responder criminalmente? O editorial da Gazeta do Povo de segunda-feira conclama os estudantes e sindicatos a se mobilizarem e exigirem em nome dos paranaenses uma punição exemplar aos responsáveis por esse descalabros. Espero que Nelson Justus, Alexandre Curi e toda a Mesa Diretora tenham a hombridade de se afastarem de seus cargos para que uma apuração honesta seja possível.
Rosana B. de Castro
Diários secretos 2
Parabenizo a Gazeta do Povo e a RPC TV pela brilhante, oportuna e necessária reportagem sobre os escândalos que acontecem historicamente na Assembleia Legislativa do Paraná. Só um grupo de comunicação da qualidade e respeito como a RPC consegue elucidar com muito profissionalismo toda essa falcatrua no âmbito do Poder Legislativo. É necessária a mobilização de todos os paranaenses para banir da política a corrupção que toma conta, especialmente, na hora de votar.
Américo Corrêa Gomes, economista
Diários secretos 3
A solução definitiva para essa vergonheira que virou a Assembleia Legislativa do Paraná está em nossa Constituição. No dia em que houver inelegibilidade automática para todos os cargos do Legislativo e do Executivo, a política deixará de ser profissão e a representação pública será naturalmente devolvida ao cidadão comum.
Mario Fortes Braga
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