Sou torcedor do Coxa e dificilmente vou ao estádio por não concordar com alguns que se consideram torcedores. Mas não concordo que, por culpa de alguns, uma torcida inteira pague e pague muito caro (Gazeta, 16/12). É necessário que o estado do Paraná faça uma manifestação contra a decisão do Tribunal de Justiça Desportiva. Há de se lembrar que no estado de São Paulo, tempo atrás, ocorreu fato parecido, só que mais grave, porque houve uma morte e nenhum estádio ou clube paulista sofreu tal punição.
Francisco Nadalin
Punição no futebol 2
Não basta somente o clube ser punido. Mas se deve cobrar de todos os responsáveis os danos causados, isso deveria se estender àqueles que danificaram o que é de uso público, tais como terminais, telefones e praças. Temos de rever nossas penas brandas que não intimidam ninguém, pelo contrário, servem de estímulo ao vandalismo.
Marcos Eurich
Punição no futebol 3
É uma vergonha o que aconteceu no STJD. Punir o Coritiba por todos os erros que tribunal cometeu ao longo dos anos é demais. Servir de boi de piranha não dá. Com tantas irregularidades no futebol, sempre a favor dos clubes do Rio ou de São Paulo, chamar isso de justiça? No jogo do Corinthians também teve invasão e agressão do árbitro, resultado: perda de mando de dois jogos. Será que a invasão de um individuo é menos irregular do que a invasão de 20?
Mucir Wasch
Identificação nos estádios
Não entendo por que o deputado Galdino é contra o projeto que prevê a identificação dos torcedores que forem aos estádios (Gazeta, 16/12). Por exemplo: um síndico não pode exigir que os porteiros identifiquem quem vai entrar no prédio? Quem não deve não teme. Uma coisa é identificar que vai a uma praça, que é do poder público; outra é identificar quem vai a um local de propriedade privada. Concordo que a aprovação foi a toque de caixa, mas a impunidade tem de acabar. Não vou a estádios de futebol há mais de 10 anos. Motivo: boa parte dos frequentadores está a fim de violência escudados na multidão. Em muitos são corajosos sozinhos são covardes.
Jonas Barbosa Leite Filho, comerciante
Pacotão de Natal 1
Novamente os péssimos deputados estaduais do Paraná mostram que o povo não precisa deles. Votar no penúltimo dia um pacote dando aumento para seus assessores é muita cara de pau, para não dizer outra coisa (Gazeta, 16/12). Esses deputados e seus familiares deveriam ser banidos para sempre da política brasileira.
Paulo Persegani
Pacotão de Natal 2
É o "festerê" com o dinheiro público. Vão criar mais cargos para os parentes e amigos, aumentos substanciais nos já polpudos salários dos deputados, diretores, enfim do alto escalão, e nós otários votantes que paguemos as contas mais uma vez. E assim caminha a mediocridade política brasileira.
Airton Kraismann
Família Carli
Nós, pais curitibanos, estamos atentos e pedimos ao povo guarapuavano que vote com consciência e não mande para a capital mais um garotão mimado e irresponsável que, por influência familiar, aprende a "brincar" de política já que tudo que pregam são regras e leis que não cumprem. Por favor, não coloquem nossos filhos em risco. Com certeza no interior do estado existe alguém mais maduro e responsável que possa representá-los à altura, como povo honesto e trabalhador que conhecemos.
Maria Elaine Paganini
Governantes
As autoridades brasileiras precisam, para honrarem seus nomes e suas funções, aparelharem-se de órgãos e mecanismos de inteligência e agirem rapidamente com coragem, aplicando penas severas contra os corruptos. Os escândalos contra a pátria são uma covardia e lesam não só os cofres públicos, mas também a nossa imagem perante o mundo. Esses escândalos são uma violência covarde contra o Brasil, justamente agora que o planeta está a procura de homens e mulheres que tenham coragem de ser honestos.
Paulo Sergio Pereira
Caso do vestido 1
Se é justo a Geyse receber R$ 1 milhão pelo que aconteceu com ela na faculdade? É uma vergonha, isso sim. Isso mostra o estado degradante da sociedade brasileira. Quem estuda, dá duro não consegue tanto, agora, quem resolve denegrir a imagem do ser humano, usando roupas indecentes, mostrando a vergonha íntima, tem direito a ser promovido gratuitamente pela mídia, e ainda como vítima!
Dazil Camargo
Caso do vestido 2
Não é justo que a Geyse receba R$ 1 milhão, porque ela queria simplesmente se promover e conseguiu. Ela aparece no vídeo se insinuando. A universidade fez o seu papel de reprimir os abusos, porém a mídia deu muita ênfase e houve uma inversão do caso, a instituição de ensino foi julgada e condenada sem que houvesse defesa.
Angela M. Moretto
Tribunal de Contas
O Tribunal de contas deveria ser extinto, porque trata-se de um autêntico "cabide de empregos" para políticos de bases aliadas ao governo de estado ou governo federal. Veja o que acontece no Paraná. O governador indicou o próprio irmão. E daí por diante, se veem amiúde no Brasil situações como essa.
Bruno Brandt
Radares
Certamente os radares fazem falta em alguns pontos da cidade onde são necessários, contudo existem alguns que tentam mascarar problemas maiores. Seria muito interessante se as pessoas que tomam as decisões a respeito do trânsito em nossa capital entrassem em um veículo e ficassem circulando o dia todo para ver o número de atrocidades cometidas por muitos supostos motoristas, os quais na verdade são marginais do volante. Num mundo onde a falta de respeito pelo ser humano e o desejo de provar uma suposta superioridade determinada por carros potentes e velozes, é inconcebível acreditar que sem fiscalização longe do centro e principalmente sem blitze preventivas constantes e não esporádicas possa se resolver o problema de nosso trânsito cada vez mais caótico.
Julio C. A. Fróes, administrador
Identificação em bares
Neste sábado presenciei uma cena absurda num movimentado bar do Batel, em que um rapaz ao levar um fora de uma garota que comemorava seu aniversário, inconformado com a rejeição, quebrou um copo no rosto da garota, provocando um corte profundo e oito pontos no rosto. Os seguranças foram incapazes de lidar com a situação de segurar o agressor e conter clientes do bar que revoltados tentaram bater no indivíduo. Com a demora da polícia, que levou uma hora para chegar ao local, os seguranças acabaram liberando o agressor que foi embora tranquilamente e só pode ser identificado, pois por sorte havia pago a conta com cartão de crédito, caso contrário ninguém nem mesmo saberia quem foi o responsável por esse ato bárbaro. Está mais do que na hora de bares e casas noturnas cuidarem mais da segurança de seus clientes. Caso contrário marginais como esse ou como o que recentemente atirou contra clientes de outra casa noturna na Av. Batel matando um garçom sairão impunes de crimes cometidos dentro desses estabelecimentos.
João Lemos
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