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Coluna do leitor

Questão ambiental

O prêmio milionário oferecido pelo dono das empresas Virgin da Inglaterra, de R$ 50 milhões, legitimado por Al Gore, a quem apresentar a melhor forma de retirar da atmosfera o dióxido de carbono (CO2), minimizando os efeitos do aquecimento global, e conseqüentemente do efeito estufa, celebra a estupidez da ambição humana e reflete o espírito de "antes tarde do que nunca". Não é nenhum pessimismo barato afirmar ainda que o mundo está passando por um novo desafio de sua existência, uma nova era de convivência das pessoas com os efeitos na mudança climática se anunciam e se tornam mais freqüentes. Por exemplo, as catástrofes ambientais e as variações bruscas de temperaturas, cada vez mais terríveis e imprevisíveis, desabrigando, inundando, sufocando e matando os seres vivos.

Antonio Sérgio Neves de Azevedo, estudante, Curitiba–PR

Sem outdoor

"Defendo a idéia da propaganda ser realizada somente via revistas, rádios, jornais e tevês, pois a propaganda em outdoors, megafones ou alto-falantes, além da poluição, visual ou sonora, distrai a atenção de condutores de automóveis, motos, bicicletas e pedestres, que podem ser causadores ou vítimas de acidentes."

Irineu Queiroz dos Santos, administrador de imóveis, Curitiba–PR

Violência 1

Por que elegemos um presidente para o nosso país se ele não consegue modificar as leis, não possui autonomia para isso. Até quando teremos que ver esses absurdos como o que aconteceu com esse menino que foi arrastado por 7 quilômetros por assaltantes, que como sempre arranjarão um menor para assumir a culpa, para poder voltar para às ruas e fazer tudo novamente. Será que ninguém consegue enxergar que tem alguma coisa errada com a legislação do nosso país? Será que os que têm o poder de mudar não se comovem com esses absurdos? Acorde presidente. Sou mãe e sofro ao ver tudo isso e ninguém fazendo nada para mudar.

Cristiane Osik Antonio, Curitiba – PR

Violência 2

Meus irmãos brasileiros, cariocas, seres humanos que vivem neste mundo cada vez mais perigoso e que sonham um dia com a liberdade. Nosso Iraque está aqui mesmo e se chama Rio de Janeiro, responsável por uma verdadeira batalha que enfrentamos no dia-a-dia. Gostaria de saber onde está a turma dos direitos humanos? Onde está o direito humano do João de viver – uma criança indefesa numa sociedade de verdadeiros marginais. Trocamos à ditadura militar pela ditadura dos direitos humanos que protejem os que não são humanos. Não acredito nos direitos humanos neste formato que fortalece o crime em nosso Brasil. Vamos juntos clamar por justiça!

Marcelo Martins, Curitiba – PR

Violência 3

Não consegui nem dormir de quinta para sexta. Fiquei o pensando nos pais, irmãos e parentes desse menino, indignado em pensar como pode uma "pessoa" fazer isso com uma criança ? Um país que vê nos telejornais uma atrocidade dessas e em seguida assiste às reportagens sobre o Carnaval, só pode ser um país de alienados !

Julio Cezar Pereira, Curitiba – PR

Violência 4

Até quando veremos crianças arrastadas, dilaceradas e mortas em um assalto? Até quando veremos famílias queimadas vivas por míseros R$ 25 mil? Até quando veremos marginais fazendo e desfazendo crueldades por saberem que nunca pagarão pelos crimes hediondos? Leis mais severas, trabalho forçado para que o preso pague seu próprio sutento e prisão perpetua. Isso sim é solução.

Roberlei Cordeiro Padilha, Curitiba – PR

Gasolina

"Por que vão subir a gasolina? Como podem praticar preços baixos e depois prejudicar toda a população. Temos a gasolina mais cara do mundo, com impostos absurdos. "

Jayson Marcos de Lima,Curitiba – PR

Cartilha sexual 1

Admira-me a prepotência do Estado que quer impor sem a consulta prévia dos pedagogos e, antes de tudo, dos pais, o seu modelo de "educação sexual" com o lançamento de uma cartilha para jovens de 13 a 19 anos (reportagem de 9/2). O sexo não é meramente a função fisiológica, como comer ou evacuar. Envolve corpo, alma e espírito. Não deve ser tratado fora do contexto da biologia e da religião e sim, antes de tudo, no ambiente familiar. A distribuição de preservativos é claro incentivo à vida sexual precoce. Proponho distribuir a cartilha não aos alunos, mas aos pais e pedagogos, para debates.

Irena J. Los, Curitiba – PR

Cartilha sexual 2

Substancial estímulo à vulgarização da prática sexual por jovens de 13 a 19 anos, a cartilha a ser distribuída nas escolas acentua a angústia já tão presente na adolescência. Meninos que por um motivo ou outro não praticam sexo cada vez mais se sentem exceções, pois têm a impressão de que todos estão a fazê-lo. Esse bombardeio de mensagens que imputam ao sexo a única forma de felicidade também contribui para a degradação do maior pilar da sociedade: a família. Parece instrução de dono de bordel a uma prostituta: seduza, beije, cheire, experimente!

Fernando Aurélio Gugik, micro-empresário, Curitiba–PR

Cartilha sexual 3

Sobre a cartilha a ser distribuída aos jovens, tenho a dizer que a sexualidade humana exige responsabilidade, não a banalização do ato sexual. A prevenção da aids exige educação de virtudes, educação do amor. A virtude é o empowerment da população, enquanto que a banalização da sexualidade rebaixa a união mulher/homem e fomenta o hábito coletivo do "prazer acima de tudo" e faz a promoção do minimalismo ético. A educação eficaz é a da virtude, pois garante que a pessoa cresça e seja melhor.

Paulo Sertek, Curitiba – PR

Ferry-boat 1

Quanto à reportagem de 9/2, sobre o ferry-boat, tenho a dizer o seguinte: para quem faz a travessia pelo menos cinco vezes por semana, o preço logicamente não está justo e precisa ser reduzido. Mas acredito que a questão não está no preço, mas na eficiência do serviço. Hoje quem faz a travessia da baía tem por obrigação descer do veículo e se dirigir a um local adequado, pois senão o barco não sai. Ora, pagar R$ 4,90 para ficar de pé, sob sol, frio ou chuva, e sem banheiro para usar, é absurdo. Deveríamos levantar novamente a bandeira da ponte sobre a baía.

Jeferson Honorato Moro, advogado, Guaratuba – PR

Ferry-boat 2

O serviço do ferry boat deveria ser estatizado, pois a atual empresa nada investe. Sendo estatal, poderemos cobrar um melhor serviço.

Mário Pock, Curitiba – PR

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