Na reportagem "Motorista só respeita média de velocidade perto de radar" (Gazeta, 16/10), é obvio que com velocidades decentes estabelecidas isso não iria ocorrer. Em Florianópolis, as velocidades são compatíveis com a rua e dá gosto respeitá-las, pois nota-se que há uma lógica. Aqui, é preciso que sejam revistas as velocidades controladas para que possamos realmente dirigir com segurança e dentro de uma velocidade aceitável. O sistema não dever servir somente para arrecadar dinheiro com as multas.
André Duarte, Curitiba PR
Marta x Kassab
É assustadora a quantidade de mensagens comentando, nesta coluna, as eleições em São Paulo. Não pelo fato em si, mas apenas pela total falta de identidade com nossas coisas. O que têm Marta, Serra, Kassab e Maluf a ver com Curitiba? Nossa querida ex-cidade modelo chafurda na criminalidade e em "obras viárias" planejadas por pessoas que desconhecem totalmente nossa realidade e apenas infernizam a vida de todos. Curitiba acabou? A quinta comarca retornou?
Francisco Antonio Ramos de Lima Jr., por e-mail
Fazendinha 1
Li a reportagem "Sem-teto do Fazendinha estão prontos para resistir" (Gazeta, 17/10) e acho que ela deveria relatar também a situação das pessoas que estão ali com seus carros do ano e são moradores e comerciantes da região, que já têm suas casas.
Priscila de Oliveira, por e-mail
Fazendinha 2
É um verdadeiro absurdo esses "movimentos sociais" invadirem áreas e fazerem tantas ameaças e ficarem impunes. Nós, cidadãos de bem, que pagamos nossos impostos, não queremos invasores e desordeiros.
André Nascimento, Curitiba PR
Fazendinha 3
A reportagem "Sem-teto do Fazendinha estão prontos para resistir" não reflete a realidade. Não foram notados os seguintes fatos: foram derrubadas várias araucárias entre outras espécies de árvores nativas; basta parar próximo à área para receber uma proposta de venda de terreno por cerca de R$700; os ocupantes têm bons carros; muitos barracos ficam vazios à noite. Por fim, é claro que se a reportagem está lá, não vai haver tiroteio.
Lucas Scurupa, por e-mail
Segurança
Muito oportuna a reportagem "Governo propõe R$ 1,25 bilhão para a segurança" (Gazeta, 16/10). Fui aprovado no concurso da Polícia Civil de 2007. Porém, das 300 vagas para investigador, só foram ocupadas 89. Soubemos que houve desistências e não entendemos por que a Secretaria de Segurança não chama os demais aprovados. Por que fizeram o concurso, então?
Sergio Ricardo, por e-mail
Professor 1
O mestre Sebastião D. Santarosa foi muito feliz ao retratar a realidade dura do professor nos dias atuais (Gazeta, 15/10). Muitas vezes o professor anda tão desanimado que esquece de trabalhar com as famílias e os alunos o resgate de seu valor. Quando isso mudará? A mídia precisa enfatizar mais a importância desse profissional. Somente com educação conseguimos transformar o meio em que vivemos, com mais justiça, igualdade, fraternidade, trabalho, valores tão necessários para a formação do cidadão. Lembrando o ditado, vamos encher as escolas para esvaziar as cadeias.
Rosane B. Mattes, Curitiba PR
Professor 2
Muito esclarecedor o artigo do professor Sebastião Santarosa a respeito do estado de ânimo dos professores. Em todas as esferas de ensino, públicas e particulares, há um constrangimento silencioso que, inevitavelmente, reflete de maneira negativa na formação educacional dos brasileiros. Há muitas aberrações no sistema de ensino que não chegam à sociedade. É também um papel da mídia investigar a qualidade de formação de nossos jovens e não apenas alardear o mau desempenho deles nos exames avaliativos.
João Augusto Moliani, professor universitário, Curitiba PR
ICMS
Eu estou indignado com a proposta do governador de aumentar a alíquota da energia elétrica no Paraná. É um absurdo passar de 27% para 29%. Será que temos de pagar tão caro? O povo não pode e não deve ser massacrado.
Lima Balassa, por e-mail
Defensoria Pública
Finalmente nossa imprensa dirige seus holofotes para o grave e o sempre adiado problema da instalação da Defensoria Pública (Gazeta, 16/10). Espero que os nossos políticos, pressionados, também o façam. É necessário que, num resgate à cidadania, em um rico estado, como o Paraná, uma bela cidade como Curitiba, com tantas obras, as autoridades assumam esta sua vergonhosa omissão. A carência de advogados aos pobres é um grande fomentador de violência, que vitimiza nossas crianças e jovens. Chega de varrer a sujeira para debaixo do tapete. Com a palavra, os operadores do direito, tão cônscios em seus discursos pela ética e pela moralidade.
Flávio Vilmar da Silva, Curitiba PR
Guarda Municipal
Guarda municipal é para cuidar de praça e do patrimônio público; não para prender e muito menos torturar pessoas. Prender cabe à polícia e a GM não tem poder de polícia. Eles dirigem sem o mínimo cuidado, praticando todo tipo de direção perigosa pelas ruas. Se recebem um olhar de reprovação, dão risadas. Está na hora de esse pessoal ser colocado no devido lugar. Não é a primeira vez que ocorrem agressões por parte de integrantes da GM.
Luis Dias, por e-mail
Barulho
Todo e qualquer tipo de barulho, um pouco além do tolerável, gera incômodo. Mas atualmente, o que tem de mais barulhento é a música nos celulares de adolescentes que usam os ônibus da cidade. Não entendo qual é a sensação de perturbar as pessoas que saem cansadas do trabalho ou da aula. É muita falta de respeito, ainda mais porque o que eles escutam não é música, é barulho.
Elisa Vieira, Curitiba PR
Nostalgia
Belíssima a crônica de Cid Destefani sobre os "piás" (Gazeta, 12/10). Eu, que fui um deles, e pratiquei as brincadeiras bem lembradas pela crônica, daqui de Porto Alegre, morri de saudades da minha Curitiba, especialmente da velha Curitiba.
Benedito Felipe Rauen Filho, por e-mail
Bancos 1
Não tive nenhum problema com a greve dos bancários, pois todos os serviços estão disponíveis no sistema de auto-atendimento ou mesmo na internet. Existe ainda a opção de casas lotéricas, supermercados e farmácias, que também são agentes bancários.
Liane Diesel, Curitiba PR
Bancos 2
É uma verdadeira piada o sindicato dos bancários contratar trabalhadores para ficarem em frente de agências bancárias, a troco de R$ 40 mais dois sanduíches (Gazeta, 16/10). Quem não está safisfeito com o salário, no caso os bancários, que peça demissão e corra atrás de uma nova oportunidade no mercado de trabalho.
Fernando Pereira, analista de comércio exterior, Curitiba PR
Bancos 3
Dar importância ao fato de o sindicato pagar piqueteiros e não prestar atenção às injustiças sofridas pelos bancários é muita falta de profissionalismo. Que tipo de jornalismo é esse que não vê as injustiças sofridas pelos bancários? Eles recebem salários mirrados, sofrem assédio moral diariamente e têm suas vidas sugadas para enriquecer cada vez mais os bancos.
Luana Dias, Curitiba PR
Bancos 4
Se os bancos estão de portas fechadas, impedidos de abrir por "mercenários", pessoas desempregadas contratadas para fechar as portas dos estabelecimentos e fazer panelaços, isso deve constituir crime contra a liberdade. O Ministério Público deveria investigar a possibilidade da existência desse e de outros crimes.
Wilson Clementino, por e-mail
Bancos 4
Sindicatos ultrapassados contratam pessoas para passarem-se por bancários, o que demonstra o grau de importância do cliente. De um lado instituições financeiras que engrossam as contas de políticos para aprovar leis que só favorecem aos bancos; de outro, funcionários que "não funcionam", sem qualquer compromisso com a população. Cadeia e demissão para esses sindicalistas.
José Alfredo Lievore, por e-mail
Bancos 5
Entendo a reivindicação dos bancários e acho perfeitamente justo uma categoria profissional lutar por melhores condições de vida e trabalho. No entanto, meu salário mensal é pago em cheque, e por esse motivo não consegui trocá-lo. Minhas contas que fiquem para trás: os juros com os quais terei de arcar serão responsabilidade minha e não dos bancários. Não se trata de culpar ninguém pelo meu problema, mas apenas mostrar que antes de atingir os proprietários de bancos, atinge-se a população.
Viviane Bueno, Curitiba PR
* * * * *
Fale conosco
Praça Carlos Gomes, 4 CEP 80010-140 Curitiba, PR Fax (041) 3321-5129
Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.