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Qualquer motorista que tenha dirigido na Europa ou nos Estados Unidos sabe como o respeito aos limites de velocidade colabora para o bom fluxo do trânsito urbano. Os radares que medem a velocidade média dos veículos trarão, além da indispensável busca pela segurança, um aprendizado aos motoristas: dirigir acima da velocidade permitida na cidade não ajuda a chegar antes. Os semáforos são programados levando em conta a velocidade permitida para as ruas onde estão instalados. Respeito os limites de velocidade e percebo que os apressados chegam junto comigo. Sempre.

Eduardo Sabedotti Breda

Radares 2

É impressionante como o governo se mete na vida alheia. Em vez de fiscalizar quem anda acima do limite de velocidade, por que a prefeitura não fiscaliza como estão as calçadas, as ruas cheias de remendos malfeitos, se há médico nos postos de saúde, sem falar no dinheiro público que é gasto a torto e a direito?

Luiz Alexandre Giovanella

Política

A política brasileira não muda há séculos porque o povo brasileiro não muda. A história é sempre a mesma: ou elege-se o rico arrependido, amante dos pobres, ou o pobre que sobe ao poder e se alia aos poderosos. O brasileiro prefere não pensar, é mais cômodo apostar em salvadores da pátria. Saem de cena Sassá Mutema e sua governanta malvada, que deixam o brasileiro devendo as calças e o país com uma dívida pública monstruosa. Entra a professorinha santa, ex-pobre, ex-ambientalista, que fará alianças espúrias a deixar o urubu-rei ruborizado.

Marcelo Henrique da Silva

Salários de juízes

Sobre o novo presidente do STJ ter defendido salários justos para os juízes (Gazeta, 2/8), há uma espécie de ingenuidade dirigida quando o assunto é aumento de salários, como se no caso dos juízes o Poder Judiciário retirasse dinheiro público de uma cartola mágica. A necessidade de uma reforma política no âmbito do Estado não pode deixar de fora o Poder Judiciário, que manda e desmanda neste país. Eleição para juízes dos tribunais superiores seria uma primeira forma de implementar essa reforma.

José Luciano Ferreira de Almeida

Decreto 8.243

Diante das dificuldades de pessoas comuns participarem da política através dos partidos, que viraram redutos de pessoas de má reputação, é bem-vinda a permissão de participação da população através de outros meios, pelos quais possa se manifestar e ser mais protagonista. Veem fantasmas nessas formas de participação somente aqueles que se acomodaram na dinâmica que só beneficia os grupos dominantes. Ouso propor que esses movimentos substituam as atuais câmaras de vereadores, que nada fazem e nada propõem.

Alcides Agostinho Ziemniczak

Recessão

Será que os políticos não leem jornais? Parece que não, pois, segundo os candidatos, o país está ótimo. O povo brasileiro precisa acordar antes que essa recessão técnica se transforme em pesadelo. Um país com tantas terras, com clima favorável o ano todo, produzindo muitos alimentos não pode ser tratado dessa maneira por uma classe política sem escrúpulos.

Sérgio Brugnolo, empresário

Capela da UFPR 1

Sobre os artigos a respeito da Capela da UFPR (Gazeta, 2/9), a universidade é pública e tem de ser laica. Quem fala que essa capela é um "patrimônio histórico" quer apenas manter o autoritarismo e a ilegalidade de uma estrutura erguida em desrespeito claro ao Estado laico. Se a capela é de 1958, a UFPR é federal desde 1950; portanto, quando a capela foi criada, a universidade já devia seguir a laicidade. É a laicidade que dá aos católicos a liberdade de terem suas crenças e suas práticas. Para isso, têm suas escolas e suas igrejas. Mas que não queiram impor os seus valores a toda a sociedade e à UFPR.

Daniela Guise

Capela da UFPR 2

Ninguém é obrigado a frequentar a capela. Por outro lado, eu estudei na UFPR e tinha de tolerar a pregação marxista, o proselitismo político de esquerda, tudo utilizando a estrutura da universidade, e nem por isso fiquei de mimimi. A capela é tombada como patrimônio histórico. É assustador um doutor não entender isso. A capela não atrapalha ninguém, só os fundamentalistas do ódio. Deveriam estar preocupados com o consumo de entorpecentes dentro da Reitoria, isso, sim, uma afronta ao Estado de Direito.

Marcio Adriano Freitas

Combustíveis

O período que antecede as eleições no Brasil é farto em manipulações, maquiagens e mágicas. A mais recente envolve os combustíveis etanol e gasolina, cujos preços, há alguns dias, começaram a baixar miraculosamente. Evidentemente, é uma manobra do governo federal. Se era possível praticar preços mais acessíveis, por que só fazer isso às vésperas das eleições? E, se essa redução for artificial (como tudo indica, pois não houve alterações significativas no mercado que justifiquem tal fato), quem pagará a conta no futuro? A Petrobras, o próximo governo ou todos os brasileiros?

Walter Bergasse

Acidentes aéreos

Na apuração dos acidentes aéreos (Gazeta, 2/9), tem-se a impressão de que não existe a intenção de punição aos culpados, mas apenas a de se entender o que aconteceu. E, para piorar a situação, agora estamos vendo a disseminação de aviões não tripulados que podem voar sem qualquer controle e são utilizados para fazer filmagem. Querem usá-los até para entregar pizza.

Marcos de Luca Rothen

Racismo

Os casos de racismo ou de violência nos estádios lamentavelmente continuam ocorrendo. Contudo, não concordo que o clube seja punido por esses atos indesejados. O clube não tem como fazer esse controle – quem consegue controlar a multidão? O que deve ser feito é identificar e severamente punir o indivíduo. Os clubes enfrentam dificuldades financeiras para gerir seus gastos e pode acontecer de um torcedor do time oposto se infiltrar na torcida com camisa do clube com o objetivo de prejudicá-lo. O clube deverá pagar por isso?

José Ademir do Vale Berthier Fortes

Ídolos

Na matéria "Relembre ídolos rubro-negros que desfilaram na Baixada" (Gazeta, 31/8), esqueceram de mencionar o ponta-esquerda Cireno, camisa 11, que jogou com o Jackson, fazendo a dupla inesquecível do Furacão de 1949. Não lembrar dessa dupla dinâmica é deixar de dar uma informação importe aos leitores sobre o nosso Atlético Paranaense.

Izabel Brandalise

Centro-Sul

Para o Centro-Sul se desenvolver, precisamos de mais infraestrutura, com asfalto ligando um município ao outro; término das ferrovias para escoamento da produção regional; fortalecimento da indústria para transformar nossas matérias-primas em produtos acabados; e, finalmente, aproveitar melhor nossas belezas regionais para o turismo.

Erondi de Oliveira Soares

Estrada

Gostaria de saber por que é tão difícil investir na pavimentação entre Palmas e Pato Branco. Muitas vidas foram ceifadas nesse trecho. Nossos governantes não estão nem aí para nada, só arrumam as estradas em seus programas de governo. Já os impostos, temos de pagar custe o que custar. Para onde vai esse dinheiro?

Félix Miguel Lahud

Antidarwinismo

A coluna de Marleth Silva "O antidarwinismo dos cães de raça" (Gazeta, 30/8) é corajoso por tratar de um tema tão complexo e controverso. Vejo todos os dias o resultado de se fazer uma evolução retrógrada, pois há 50 anos havia raças que eram livres de doenças agora muito comuns. São inúmeros os exemplos, mas, só para ilustrar, temos o buldogue que chega a morrer nos dias de calor pela síndrome do braquicefálico, sem conseguir respirar; o yorkshire que tem o colapso traqueal, também levando à insuficiência respiratória; o pastor alemão mancando com a displasia coxofemoral. E isso ocorre em várias espécies animais e vegetais que não têm mais a promoção dos cruzamentos aleatórios sem interferência da tecnologia ou da medicina.

Sylvio Renato Mehler Elias, médico veterinário

Debates

Os debates políticos parecem lutas de MMA. Não é um palco, é um ringue. Só agressões. Onde estão as ideias, os programas de governo? A Presidência da República parece ser o cinturão de ouro que todos querem ter. Campeonato? Só se for de babaquice. Verdadeiro deserto de ideias.

Paulo Henrique Coimbra de Oliveira, Rio de Janeiro – RJ

Petrobras

O PT já privatizou a Petrobras para seus chegados. Em apenas três unidades da empresa – muito pequenas, por sinal – o desvio foi de R$ 732 milhões (Gazeta, 2/9). Imagine quanto deve ser no resto da empresa. É por notícias como essas que já passou da hora de privatizar de verdade a Petrobras. A gasolina é a mais cara do mundo para manter os apadrinhados.

Marco Santos

Paris

Sobre a matéria "Paris e sua fama de cidade literária" (Gazeta, 30/8), faltou mencionar o delicioso Paris: impressões de um brasileiro, do paranaense Nestor Vitor, impresso às vésperas da Primeira Guerra e um ótimo registro da vida na grande cidade ainda no clima de Belle Époque. Entre os americanos encantados com o lugar, lembraria ainda os importantes Henry James e sua aluna de romance, Edith Wharton.

Jaques Brand

Polícia

A polícia erra quando negocia, mas também erra quando não negocia; a polícia erra quando age, mas também quando não age. Quando a polícia age com energia, erra pelo excesso, mas quando age de forma comedida erra pela negligência. A sociedade tem de decidir de uma vez por todas o que realmente espera da polícia.

Sandro Pazini

Meia Maratona

Morar no Jardim da Américas e ir ao Centro da cidade ou ao Alto da Glória e qualquer região daquelas cercanias, aos domingos de manhã, tornou-se um verdadeiro calvário, pois, sem um planejamento adequado, realizam corridas de rua, como a Meia Maratona. Pelo plano viário da cidade, ao se impedir o trânsito em uma via da importância da Ubaldino do Amaral, ou da Omar Sabbag, praticamente se anula os meios de acesso à região. Se temos tantos parques maravilhosos, por que impedir o trânsito, atrapalhar as pessoas que querem trabalhar ou circular pela região? Não seria mais coerente promover esses eventos nos locais adequados, em vez de atrapalhar toda uma população que precisa se movimentar pela região?

Valcir José Frasson

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