Com relação ao acidente ocorrido com o Boing da Gol na tarde do dia 29 deste, não aceito a declaração do sr. brigadeiro José Carlos Pereira, presidente da Infraero, como inexplicável, pois causas sobrenaturais nunca foram descobertas. Há sim uma falha em nosso controle de tráfego aéreo, tanto por falta de equipamentos modernos como também por falta de pessoal no operacional e é isso que vemos há muito tempo, funcionários que trabalham nas torres de controle reclamando de ‘estresse’, sobrecarregados de serviço, sendo esse setor uma bomba-relógio. O acidente citado teria ocorrido também por uma falha posterior, ou do radar das aeronaves ou de uma falta de atenção da tripulação, mas tudo começou pelo controle de trafego.

CARREGANDO :)

Venho lamentar esse ocorrido e também pedir maior atenção ao controle de tráfego aéreo brasileiro, porque nós utilizamos esse meio de transporte e necessitamos que nossos familiares tenham a certeza de que chegaremos bem no destino.

Curitiba, 30 de setembro de 2006.

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Cristian E. Azevedo Curitiba, PR

Bolívia/Petrobrás

Novamente o governo federal confessa, perante o país e o mundo, a sua fraqueza no trato dos problemas com a Bolívia, agora especificamente no caso do seqüestro da receita da Petrobrás, que passará a ser administrada pela estatal boliviana. Adotada a medida, a Petrobrás estará impedida de exportar livremente os seus produtos. Evo Morales desrespeitou acintosamente os contratos firmados e, o que é pior, a própria soberania brasileira. Em resposta, o presidente Lula diz desejar resolver a pendência com calma afirmando: "Não briguei com o presidente George W. Bush, por que vou brigar com o Evo Morales?" Dos olhos ocorrem espessas lágrimas de crocodilo pela pobreza da Bolívia e seu sofrido povo, enquanto não tem sensibilidade, coragem e competência para cuidar da sua própria pátria amada, cheia de bolsões de pobreza e miséria. Preocupa-se em cuidar da casa do vizinho e não da sua própria.

Ivo Canestraro, aposentadoCuritiba, PR

Música nos ônibus

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A última novidade da Urbs é música relaxante nos ônibus. Não sei se sou eu que não vejo isso como algo bom ou se isso realmente funciona. Faço uma pergunta ao "inventor" dessa novidade: como pode uma pessoa relaxar dentro de um ônibus quando acordou às 5 horas da manhã e ficou o dia todo trabalhando? Ou uma mãe que deixou seu filho pequeno em casa e este estava doente? Ou alguém que não sabe como pagar as contas no final do mês porque só recebe o "grande" salário mínimo? Ou, por fim, algum pai de família que passou o dia todo atrás de um emprego e nada conseguiu? O pior é que, ao findar da tarde, quando regressam a suas casas, mal conseguem entrar num ônibus que está totalmente lotado. Na hora de pico, então, demora mais ou menos 30 minutos entre um e outro?

Evelin Barboza Schenoveber, auxiliar de Recursos HumanosCuritiba, PR

Barulho

Quem for a Foz do Iguaçu precisa tomar cuidado para não se hospedar próximo a um clube de golfe na estrada das Cataratas. Lá, uma discoteca "toca" aquelas marteladas tipo bate-estaca 12 horas – desde sexta, à zero hora, até sábado, ao meio-dia. É uma tortura.

N. Machado, comercianteCuritiba, PR

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Alerta de cidadã

Passo praticamente todos dias pelo Contorno Sul, na altura da CIC. E é com muita tristeza que acompanho diversos acidentes, atropelamentos e conseqüentes mortes que lá ocorrem. Mais uma vez, o destino é traçado pela imprudência daqueles motoristas que ultrapassam o limite de velocidade imposto pela lei; dos governantes, que não proporcionam uma estrutura – por exemplo passarelas – decente, para que o contorno possa ser atravessado em segurança; e dos próprios pedestres, que arriscam suas vidas cruzando o contorno com bicicletas, motos, crianças de colo, carrinhos de bebê e até mesmo com cavalos. Alguns km/h a menos, uma passarela, uma travessia com atenção... uma vida pode ser salva. Vale a pena!

Larissa Cardoso Richert, estudanteCuritiba, PR

Lei é para todos

Cada vez mais tenho certeza de que a lei não é para todos. Basta ver os muitos veículos que trafegam pelas canaletas, que, até então, são de exclusividade dos ônibus. Com exceção das ambulâncias e do Siate, vemos um "show" de veículos particulares e, pasme, veículos de agentes da polícia civil, que "passeiam" pela via, já que a velocidade é mínima, sem nenhuma sirene que os identifique (todos com película extremamente escura) e quase em todas as vezes, não sinalizando com alerta e piscas e avançando os sinais vermelhos. Quando digo passeando é porque se fosse um atendimento, certamente teriam de andar rapidamente. Outro ponto é que se são veículos descaracterizados é porque investigam e, por isso, não devem chamar a atenção, mas andando pela canaleta, acredito que é para chamar a atenção dos bandidos de que eles estão chegando e é para eles "se mandarem" e, assim, não há trabalho, mas tempo para "passear" por aí, na canaleta.

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Iran Carlos Rodrigues, supervisor de transporteCuritiba, PR

Na contramão

Há alguns meses, foi implantado o binário das ruas Tabajaras e Tamoios na Vila Izabel. Na Tamoios situa-se a Escola da Polícia Civil, onde alunos e professores aprendem a zelar pelas leis, deveres e obrigações para com a sociedade. Na Tabajaras, está localizado o Comando das Forças Especiais de nossa Polícia Civil. Em momento algum, estou indignado com a nossa polícia, porém o sentido das ruas não é respeitado por alguns de seus colaboradores, deixando aos que presenciam transitando livremente na contramão em ambas as vias. Quando se olha para os motoristas, os mesmos estampam um sorriso como se dizendo "eu posso". Infelizmente, são essas minorias de pessoas que levam a maioria da população a não acreditar e até mesmo a temer nossos policiais. E não deveria ser assim.

Geraldo Petersen Curitiba, PR

Pista de teste

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Gostaria de fazer um convite a todas a montadoras de veículos da capital para virem testarem seus carros nas ruas de Paranaguá que estão repletas de irregularidades, buracos e poeira. Poeira inclusive causada pela própria prefeitura que executa (e quando executa) a famosa operação tapa-buracos (ao invés de repavimentar), jogam pó-de-pedra e esperam que a chuva se encarregue do resto ou que os cidadãos "respirem" a sujeira. De que maneira podemos falar em turismo num lugar desses? Será que ninguém percebe isto? Outro gravíssimo problema é o excesso de circulação de caminhões nos bairros. As vias públicas, calçadas e travessas são freqüentemente utilizadas como estacionamento. Cadê as autoridades que insistem em fazer vista grossa ao problema ao invés de fiscalizar?

Robison Willian, administrador de empresasParanaguá, PR

Motoqueiros

Parece que muitos motoristas de automóveis ainda sentem uma pontinha de inveja dos motoqueiros. Cobram das autoridades a cassação de nosso direito de escolha? Se eu escolhi uma motocicleta para meus deslocamentos é exatamente pelo caos em que o trânsito se encontra. Não adianta tirar os motoqueiros de circulação. Se é para ficar em uma fila de meio quilômetro esperando o semáforo abrir, então saio de casa de carro mesmo. Não acho que esteja desrespeitando nenhum motorista, mas a escolha de andar de carro é só sua. Tá infeliz? Vá de ônibus. Ou compra uma motocicleta. O que mais incomoda é exatamente esse desrespeito total que vemos no trânsito diariamente. Por muitas vezes, sinto-me invisível porque muitos carros simplesmente me "ignoram" ao sair de uma rua secundária. Acho que o pensamento de muitos é: "Ah, é motoqueiro..." Colegas, motocicleta não é brinquedo. É um veículo igualzinho o de vocês, pagamos IPVA, Licenciamento, seguro obrigatório. Temos todos os mesmos direitos que vocês. Se eu chego mais rápido que vocês, a culpa não é minha...

Vanderlei Mokfa, servidor públicoCuritiba, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

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