Excelente o artigo de Demétrio Magnoli (Gazeta, 3/11). Mostra um jogo político de bastidores que faz da Receita Federal mais um órgão passível de conchavos e negociatas entre partidos da base do governo. E o desmonte da Receita tem como motor um sindicato de um cargo técnico-auxiliar que pretende galgar competência – e, consequentemente, aumento salarial – na base da canetada. Ou seja, é o famigerado “trem da alegria”.
Rodrigo Cavazza Campos
Beto Richa
A decisão do governador de voltar a pagar o subsídio do transporte e fazer a reintegração entre as linhas da capital e as metropolitanas é mais uma prova de que a classe política não está nem aí para a população. Por birra, falta de diálogo, ou o “quem manda aqui sou eu”, a desintegração do transporte público prejudicou só a população, que passou a pagar mais, e teve de usar um modal cuja estrutura está aquém do que deveria ser. Agora, porque seu candidato venceu, num oportunismo barato, o governador anuncia a reintegração. Richa mostra sua verdadeira cara e cava mais fundo seu buraco político.
Igor Strasbach
Corte de gastos 1
Passadas as eleições de 2014, na votação do orçamento de 2015, foi aprovado um corte de R$ 9,8 bilhões na educação. Isso passou na Câmara e no Senado. Não houve nenhum tipo de protesto por sindicatos. A UNE, que “representa” os estudantes, os maiores prejudicados, nada disse à época, estudantes não invadiam nada, não deram um pio. Por que será?
Antônio Carlos Monteiro
Corte de gastos 2
Um dia depois de aprovar a PEC 241, a Câmara dos Deputados concedeu aumentos salariais a diversas categorias de servidores federais. Ao congelar gastos com educação, saúde, segurança e aprovar aumento a servidores, governo e deputados indicam que a austeridade só deve bater mesmo à porta dos mais pobres. Como essa proposta segue direto para discussão no Senado, espera-se bom senso dos senadores na votação da matéria.
Danilo Guedes Romeu
Marcus Pestana
O deputado tucano Marcus Pestana propôs a criação de um “Fundo de Financiamento da Democracia – FFD”, que morderá parte do Imposto de Renda que pagamos. Lembre-se de que já temos o Fundo Partidário (R$ 816 milhões) para sustentar essas arapucas que se intitulam partidos, e a impositiva contribuição sindical. A proposta do deputado não poderia nem ser considerada piada.
Antônio Dilson Pereira
Radar
A chamada “Indústria da multa” só existe porque há motoristas infratores aos montes pelas ruas e, como é impossível fiscalizar todas as ruas, os radares são eficazes e necessários. Cabe ao motorista, e somente a ele, falir com essa “indústria”. Como? Não dando motivos para ser multado.
Emilson Coradi
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