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coluna do leitor

Rede Ferroviária 1

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Sou filho e neto de ferroviário e minha família chegou pelos trilhos de Paranaguá. Hoje, de Curitiba a Paranaguá, há várias estações e casas se deteriorando, mas o poder público não se preocupa com a história das nossas ferrovias e nem das pessoas que ajudaram a construí-la. As estações deveriam ser transformadas em espaços culturais ou, então, ser cedidas para ONGs, associações ou até parentes de ferroviários, que não esquecem seus antepassados e poderiam preservar o que resta da história da ferrovia.

Iran Ribeiro dos Santos

Rede Ferroviária 2

Como eleitor e comerciante na área do turismo na Ilha do Mel, vejo a reportagem sobre o abandono dos bens da Rede Ferroviária (Gazeta, 10/7) como efeito do despreparo dos nossos gestores públicos, que deixam o patrimônio histórico paranaense se corroer.

Ubiraban Siqueira Gomes, Paranaguá – PR

Liberação de emendas

Os cargos mais honrados de um país são aqueles que ajudam a decidir os rumos da nação. É uma pena que no Brasil os legisladores se vendam por tão pouco. Grandes países foram formados porque seus líderes não cederam a subornos ou vantagens pessoais. Não é o nosso caso.

Luciano Pinheiro

Eleições municipais

Gastar mais de R$ 68 milhões para disputar a prefeitura de Curitiba (Gazeta, 7/7) é uma afronta à realidade brasileira. Pagamos 27,5% de Imposto de Renda sobre o salário e outros tantos impostos embutidos nos produtos para sustentar essas mordomias. O salário ganho nos quatro anos de mandato não cobre esse investimento. Certamente a recuperação dessa aplicação dos políticos virá em rendimentos não incluídos no holerite.

Leonides Jareck

Fator previdenciário

Por causa do fator previdenciário tenho de continuar trabalhando e ainda contribuindo com o INSS. Trabalho desde meus 14 anos e sempre contribuí; agora, com 52 anos, consideram que tenho pouca idade para eu me aposentar, mas não levam em conta o tempo que trabalhei para conseguir o benefício.

Márcia De Muzio

Greve

A função do ministro da Educação é solucionar problemas. Sendo omisso na função de estabelecer diálogo e criar uma comissão eficiente de negociação com os grevistas, ele ainda aumenta o problema com sua atitude antipática, irrita os participantes e induz ao erro a presidente Dilma. A atitude de cortar o ponto não resolve.

Neide de Azevedo Lima, Santo Antônio da Platina – PR

Energia solar

Finalmente uma reportagem sobre o desinteresse em aproveitar o potencial da energia solar no Brasil (Gazeta, 8/7). Morei por 18 anos na Alemanha e lá a energia solar é muito bem aproveitada. Aqui os equipamentos não são de boa qualidade e ainda há muita desconfiança e falta de informação a respeito. Também poderíamos aproveitar melhor a luz do dia com janelas maiores em nossos edifícios e residências.

Clarice Elisa Steinke

Megalanches

Eu acho patético que, por incentivos de diversos lobbies independentes, o governo tenha abertamente dois pesos e duas medidas para questões de hábitos que afetam a saúde individual e, por consequência, a saúde pública. Criam-se leis mais restritivas para alguns hábitos, como o fumo e a alimentação, enquanto para outros, como o uso de drogas, a tendência é a liberalização.

João Vicente de Medeiros Publio Dias, historiador

Ruas sem saída

Sou contra a abertura da Rua Engenheiro José de Freitas Saldanha ligando-a com a Renato Baroni. Visualizo um futuro tenebroso para os moradores caso essa conexão seja realizada. Aqueles que reivindicam a abertura pensam apenas na comodidade momentânea, sem levar em conta os mais de 30 anos da herança afetiva dos moradores com o local. As ruas sem saída são a marca do bairro.

D. S. N.

Pichações

Gostaria de saber desde quando pichador é artista. Pichadores são vândalos. Meu marido é pintor de paredes aposentado e ficava louco de raiva quando emporcalhavam o seu trabalho com pichações. Quem acha que pichadores são artistas deve levá-los para casa e oferecer seus muros para eles os emporcalharem.

Maria Josefina Franco

Honestidade

Os moradores de rua que devolveram R$ 20 mil (Gazeta, 11/7) deram um exemplo de honestidade. Talvez por isso estejam na rua, porque não tiveram coragem de viver mendigando esmolas dos governos e estendendo a mão para pegar o que não é deles. São um exemplo para muitos políticos. A honestidade vem de berço, mesmo que seja um berço debaixo de um viaduto.

Manoel José Rodrigues, assistente administrativo, Alvorada do Sul – PR

Cultura curitibana

O que está acontecendo com a cultura em Curitiba? Num curto espaço de tempo perdemos a Casa João Turin e agora estamos na iminência de perder as obras doadas pelo artista Frans Krajcberg e que, por pura falta de cuidado das autoridades responsáveis na conservação das mesmas, podem ser definitivamente retiradas da cidade. Será um dano irreparável ao acervo se isso for confirmado.

Carolina Goulart

Flip

Parabéns a Cristovão Tezza por seu texto sobre a Flip (Gazeta, 10/7). Foi isso mesmo que vivenciei. Sou daquelas que até durante a festa lê um livro.

Ninfa Sampronha Barreiros, Piracicaba – SP

Arborização

As obras da prefeitura de Curitiba para revitalização da Rua Padre Ladislau Kula condenam diversas árvores, inclusive dois pinheiros. Até onde podemos destruir a natureza em nome do progresso? Não haveria como adaptar o projeto em vez de derrubar essas árvores? O pior é que parece que ninguém se importa.

Viviane Montenegro Coimbra Moura, bacharel em Direito

Pólio

Parabéns pela meta atingida na vacinação contra a pólio (Gazeta,9/7); porém, quando será que o governo irá olhar para as pessoas que tiveram pólio e hoje vivem com sequelas? Em Curitiba, por exemplo, não se sabe onde procurar tratamento e até os profissionais de saúde não sabem onde e como tratar.

Josuel do Prado

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