A reforma da Previdência precisaria abranger a aposentadoria de políticos, que aposentam-se depois de oito anos de mandato. Ora, o tempo de atividade política deveria apenas integrar o tempo total de atividade produtiva exigido para aposentar-se. Por que os políticos gozam de privilégios tão acima da realidade do resto da população?
Edson Luiz
CPMF
Em uma quarta-feira para ser esquecida – Leonardo Picciani é eleito líder da bancada do PMDB; Eduardo Cunha manobra no Conselho de Ética; e o depoimento de Lula é suspenso –, não admira que o governo, francamente achacador, ressurja com a CPMF sob a alegação barata de juntar recursos para conter a epidemia de dengue e zika. Estamos num barco à deriva.
Marcelo Padilha
Serviços inovadores
Os taxistas estão em guerra com o Uber, as operadoras de telefone cobram que o WhatsApp seja tarifado e as operadoras de tevê a cabo cobram que o Netflix seja tributado. Uber, WhatsApp e Netflix são boas inovações. Em vez de implicar com eles, por que as categorias reivindicantes não pleiteiam junto ao governo benefícios fiscais, de forma que possam concorrer com os novos serviços? O consumidor agradeceria. O brasileiro acostumou-se a pagar tanto imposto que, em vez de pedir para pagar menos, pede para o concorrente pagar mais!
Thiago Kusma
Filhos
Sobre a coluna de Flávio Quintela (Gazeta, 18/2), também tive filho só aos 41 anos, mas vejo o lado bom disso: estou mais maduro e posso transmitir mais segurança a ele. As decisões que tomo são mais lógicas e acertadas. O exemplo que dou é muito melhor. A idade trouxe mais sabedoria, e com isso sou capaz de criar melhor meu filho. Claro que existe o lado ruim, muito bem explicado pelo colunista: no futuro, a convivência com os netos ficará prejudicada. Mas, como tudo na vida, há o lado bom e ruim. Procuremos pensar no melhor.
Benvindo Ferreira
Comércio eletrônico
Parabéns, STF, por suspender o convênio que obrigava as empresas de e-commerce a recolher o ICMS duas vezes, nos estados de destino e origem da mercadoria! As empresas não estavam aguentando tanta “burrocracia”, que mais uma vez jogou sobre o contribuinte a responsabilidade de resolver os problemas causados pela guerra fiscal entre os estados.
Raquel Rodriz
Patrimônio cultural
Antes tarde do que nunca: a Câmara aprovou a lei do patrimônio cultural de Curitiba. Que tal, além de tombamentos, tentar reconstruir os antigos imóveis da área central da cidade, recorrendo às fotos do saudoso Cid Destefani?
Augusto Ribeiro
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