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Reforma política 1

Naufragou a primeira tentativa de reforma política. O “distritão” – defendido pelo PMDB e apadrinhado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha – foi rejeitado pelos deputados, que também votaram contra a inclusão na Constituição de normas para as doações eleitorais (Gazeta, 27/5). Na hora em que sentiram a menor possibilidade de reeleição, já que cada um teria de contar com os próprios votos e não com o partido ou coligação, os parlamentares preferiram deixar tudo como está. Também não quiseram mexer na caixa-preta do financiamento de campanha eleitoral. O ocorrido demonstra basicamente a resistência da classe política às mudanças que a sociedade reclama, inclusive nas ruidosas manifestações.

Reforma política 2

O mais importante da reforma política é o fim do voto obrigatório. Se o Brasil é uma democracia - de fato e de direito – essa obrigatoriedade representa uma espécie de “voto do cabresto”.

Reforma política 3

Propor lista fechada em um país cujos partidos não cumprem os seus programas de governo? Se é para legitimar o desejo do povo, o mais correto mesmo seria o “distritão”. Continuamos reféns daqueles políticos que têm dinheiro, mandam e desmandam nos partidos, embora sem o devido respaldo popular.

Corrupção no futebol 1

O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, e mais seis altos dirigentes do futebol mundial foram presos numa operação da polícia norte-americana em conjunto com a polícia suíça. Elas estão combatendo a corrupção no futebol mundial. Mas essa moda precisa pegar também no Brasil e com retroatividade desde os tempos de João Havelange, Ricardo Teixeira, etc. É preciso apurar com rigor também a suspeita compra de votos para eleger os presidentes da CBF e até da Fifa.

Corrupção no futebol 2

Ricardo Teixeira, José Maria Marin, Joseph Blatter, José Hawilla e Marco Polo Del Nero. Quem nunca ouviu falar nesses nomes? Eles dominam o cenário futebolístico há muitas décadas. Calcula-se que a corrupção na Fifa e CBF existe há pelo menos duas gerações. Essas pessoas são suspeitas de abusarem de seus mandatos para obter milhões de dólares em subornos e propinas. Notícia em todos os jornais, Marin e mais seis dirigentes da Fifa foram presos em Zurique, na Suíça, por suspeita de corrupção. Essa prisão foi feita a pedido da justiça americana, onde corre um processo sobre a corrupção na organização. O mais surpreendente é que os dirigentes da Fifa estavam reunidos em Zurique para o encontro anual da organização, no qual o presidente, Joseph Blatter, buscaria um quinto mandato. Se a prisão fosse no Brasil, eles diriam que não sabiam de nada. Quem sabe chegou a hora de abrir a caixa-preta da Fifa.

Salário dos vereadores

Foi uma atitude lastimável a dos vereadores Chico do Uberaba e Dirceu Moreira reclamarem de seus salários. Ninguém é obrigado a se candidatar a qualquer cargo político. Se assim o fez e foi eleito, o vereador tem que cumprir as obrigações como representante de uma comunidade. Caso não esteja satisfeito com a remuneração, renuncie e procure outra profissão.

Poupança

A rentabilidade da poupança deveria ser paga a cada 24 horas sobre o saldo do dia e não no fim de 30 dias pelo maior saldo. Se o cidadão precisa do dinheiro no último dia e faz o saque, perde tudo. E o banco usou seu dinheiro por 29 dias.

Greve dos professores 1

Parabéns aos professores do Paraná, pois são guerreiros. Os educadores merecem respeito e estão dando aula de democracia.

Greve dos professores 2

Será que os professores analisaram se o estado tem condições de pagar o que eles pedem? Como fica se o governo extrapolar a Lei de Responsabilidade Fiscal e exceder o limite prudencial com gastos com pessoal? Acho que a greve já perde apoio. Os pais estão ficando inquietos e até revoltados, pois seus filhos estão sendo prejudicados. Sou professora aposentada e jamais participei de greves. Pedi demissão quando achei que ganhava pouco.

Greve dos professores 3

É de uma completa discrepância a protelação do TJ-PR em julgar o recurso da APP-Sindicato no que tange ao retorno dos professores para sala de aula. Se houver o chamado corte nos salários dos grevistas, como anunciou o governo, deveríamos, nós professores, requisitar aos nobres desembargadores a doação de um mês do auxílio-moradia que recebem mensalmente. Somando-se os valores pagos com esse penduricalho, pagaria todos os dias em que professores e servidores da educação estão parados.

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