Distritão, lista fechada, voto apenas no partido são propostas que só interessam aos políticos corruptos. O melhor sistema seria o Distrital Puro. Alguns políticos afirmam que esse modelo transferiria o poder dos partidos para os candidatos; ao contrário, vai fortalecer os partidos. Por exemplo, a cidade será dividida em vários distritos, conforme número de eleitores, e cada partido poderá lançar somente um candidato por distrito. A legenda terá a força de escolher um candidato para um distrito. O custo da campanha será mais baixo. Outras sugestões são o fim do voto obrigatório, e o fim do fundo partidário, que irá diminuir o número de partidos. Também sou contra o financiamento público de campanha.
Reforma política 2
Discordo do artigo “Distritão? “Não, obrigado”, diz a democracia” (Gazeta, 1/4) quando diz que uma profunda reforma política com base somente em aprimoramentos da transparência, da publicidade e da responsabilização tira-se os maus candidatos. A reforma deve passar primeiro pela triagem rigorosa de antecedentes criminais e depois proibir financiamentos de campanhas privadas. O que o artigo cita passa a ser consequência desses impeditivos legais.
Reforma política 3
Jamais iria entender uma reforma política que mantivesse acesa as expectativas do atual quadro de políticos. Jogaram o país na lama. No caso de se os atuais quadros, não seria uma reforma, mas sim um remendo mal feito. Com o fim da reeleição em todos os níveis, deveria também ser dado fim aos atuais partidos e recriados no máximo três ou quatro. Isso sim é reforma política.
Carros no Centro 1
A ideia de proibir a circulação de carros no Centro de Curitiba é fantástica. Ainda que agora seja uma brincadeira de 1º de abril, espero que a prefeitura a persiga, mesmo a médio ou longo prazo. Imagine como seria agradável uma grande parte da região central, principalmente a parte histórica, livre para pedestres e ciclistas. Ao contrário do que os comerciantes normalmente pensam, criar calçadões ou ciclovias e ciclofaixas, com o tempo, aumenta a frequência de pessoas. Claro, que é necessário melhorar o transporte público. É necessário ter mais opções, como metrôs e trens. Centenas de cidades têm centro histórico e bairros inteiros fechados para carros, basta procurar ideias que deram certo.
Carros no Centro 2
Realmente não seria má ideia se o Centro de Curitiba fosse fechado para os carros e ficasse aberto para pedestres e veículos oficiais - polícia, ambulâncias, etc), como já acontece com o Calçadão da XV de Novembro. O problema é que o nó no trânsito seria ampliado para várias outras vias. E omo não temos um transporte público eficiente e de qualidade, a situação só pioraria. Se a ideia for fechar o Centro da cidade para os carros, então que sejam oferecidas alternativas para transporte público. Do contrário, só irá gerar a ira das pessoas.
Maioridade penal 1
Sou favorável à redução da maioridade penal, mas desde que os métodos de aplicação da pena não sejam os atuais, pois continuam produzindo mais criminosos. Esse é o ponto principal. Entendo que essa Proposta de Emenda à Constituição pode até inibir que jovens entre 16 e 18 cometam crimes, mas os que, porventura, irão para presídios onde não se recupera ou reabilita ninguém.
Maioridade penal 2
Sou 100% a favor da redução da maioridade penal. Aos 16 anos qualquer pessoa sabe que não pode cometer crimes, portanto, não se justifica não pagar por eles. A lei deve endurecer. Quem sabe muitos pensem duas vezes antes de cometerem um crime.
Maioridade penal 3
Independente da sua opinião favorável ou contrária à redução da maioridade penal, gostaria apenas que me respondessem a seguinte pergunta: reduzindo a idade para responder criminalmente aos 16 anos, onde iremos prender esses adolescentes?
Manifestações 1
Ainda em 15 de março, porta-vozes do governo federal compararam as manifestações de domingo as de junho de 2013, e alguns “cientistas políticos” afirmaram que elas não teriam repercussão, por não terem propostas. Os manifestantes querem é uma nação autodeterminada; pessoas competentes e idôneas ocupando cargos públicos; justiça sem ideologia partidária; que não inventem mais representações populares; e que interesses sectários sejam divulgados e tratados como se fossem nacionais. É tudo tão claro, que quem não capta não pode dizer que representa os anseios do povo brasileiro.
Manifestações 2
Algumas regiões brasileiras, em 2013, chamaram a atenção pela movimentação popular, acionada por algumas organizações sociais. Alguns grupos fizeram afirmações de que a população tinha aderido em massa, o que não corresponde à realidade, na minha opinião. O tempo passou e os atos e concentrações esporádicas atuais caracterizam ações de baixo nível político, sem debates ou reuniões dos interessados. Nessas manifestações são feitas críticas, mas dá para perceber que não são apresentadas propostas ou tentativas de encaminhamentos. Por certo não serão desabafos emocionais ou ações despolitizadas que vão trazer as mudanças para a sociedade que precisamos.