Entendo perfeitamente o caso da mãe que não consegue registrar o filho (Gazeta, 16/9). Eu também tinha uma união estável com meu marido, que faleceu dois dias antes do nosso segundo filho nascer. Tive de recorrer a um processo de reconhecimento de paternidade para que meu filho recebesse o nome do pai. Lembro-me de que na época o cartório me informou que a criança só poderia receber o nome do pai quando este ou o avô paterno comparecem para o registro da criança. Um detalhe: o falecido pai da criança não é ex-marido. A mulher é viúva e não separada.
Dynara R. Moderno, por e-mail
Consumidor
Muito apropriada a matéria sobre os Serviços de Atendimento ao Consumidor (Gazeta, 15/2). Programas de tevê, e-mails, crônicas e artigos, a exemplo do que escreveu Belmiro Castor em 10/8, retratam com fidelidade como determinadas empresas atropelam o Código de Defesa do Consumidor, menosprezando os clientes e transformando o acesso a esses serviços em verdadeiro exercício de sadismo, pela forma desrespeitosa e abusiva com que extrapolam todos os limites aceitáveis a quem é obrigado a atender o público, ainda mais quando é esse público que gera a receita da companhia. Transferências, menus, códigos, musiquinhas, detestáveis gerúndios e longas esperas de quem parece pensar que o usuário nada mais faz na vida. A ordem parece ser complicar para não resolver e vencer o cliente pelo cansaço. As novas regras sobre atendimento, a vigorar a partir de 1º de dezembro, precisam ser rigorosamente exigidas pelos consumidores.
José Molteni Filho, por e-mail
Segurança
Foi noticiado que comerciantes de Curitiba unem-se para ampliar o aparato de segurança particular que já existe (Gazeta 15/9), com mais câmaras de vigilância. Dificilmente os equipamentos irão amedrontar os " inimigos do alheio". O que é necessário é que os governos federal e estadual cumpram o que determina a Constituição Federal, colocando nas ruas policiais dia e noite em número suficiente, com viaturas e armamentos adequados para patrulhar as ruas da cidade. Caso contrário, não há como resolver esse problema que não é de hoje. Surge a oportunidade para começarmos pelo município a atender essa necessidade, através da eleição para prefeito e vereadores.
Newton Luiz Colleti, por e-mail
Escola dividida
A matéria "Colégio dividido em dois" (Gazeta,14/8), tratando do Colégio Estadual Ambrósio Bini, de Almirante Tamandaré, cujo prédio condenado há cinco anos, retrata e reforça o descaso que os governos estadual e municipal têm para a educação pública, tão fundamental para o desenvolvimento e as perspectivas de um futuro melhor para a população. É de se estranhar a falta de atitude do prefeito local considerando que é do mesmo partido do governador (PMDB). O Colégio Estadual Ambrósio Bini é o maior estabelecimento de ensino fundamental e médio da cidade, com mais de 1.200 alunos. O prédio condenado está localizado a 400 metros da prefeitura municipal e a 300 metros do Parque Ambiental Aníbal Khury, inaugurado recentemente com a presença de alta comitiva política estadual e municipal, neste ano eleitoral.
Sandra Regina, Almirante Tamandaré PR
Nepotismo
Li a matéria informando que o elevado número de cargos em comissão facilita o nepotismo (Gazeta, 15/9) Continuem batendo neste tema, a sociedade precisa se conscientizar desse tumor existente dentro da administração pública brasileira. A gestão de recursos humanos nas organizações públicas é totalmente antiprofissional.
José Divaldo Rufino, por e-mail
Sem-terra
Depois de ler a notícia "Sem terra viram patrões e lucram sem culpa no Oeste do estado" na primeira página da edição de 14/9, gostaria de ver no caderno de economia um índice que mede as variações da culpa dos agentes econômicos em paralelo com as variações do lucro de qualquer setor da economia. Ou só os sem-terra devem se envergonhar disso?
Felipe Augusto Vicari de Carli, estudante, Curitiba PR
Mauá
A construção da usina Hidrelétrica Mauá (Gazeta, 14/9), no Rio Tibagi, um dos últimos grandes rios do estado do Paraná livre de barragens e com uma vasta megabiodiversidade, será o maior crime ambiental da história do Paraná, pois destruirá 84 quilômetros quadrados dessa biodiversidade, incluindo áreas de preservação permanente, que em princípio jamais deveriam ser destruídas, contaminará a água que milhares de pessoas consomem (a população de Londrina e região) com metais pesados como chumbo, cádmio e outros. Isso porque ficarão submersas pelo menos 26 minas de carvão abandonadas. O mais grave é que essa destruição irreversível do Rio Tibagi e a contaminação da água tem o apoio do BNDES. Que os governos federal e estadual tenham bom senso e determinem um sério estudo sobre os reais impactos antes de darem continuidade a esse crime contra o meio ambiente e a vida humana.
Jorge Tarachuque, por e-mail
Rádio
Foi com muita saudosismo que li, no dia 14/9, no Caderno G, uma notícia sobre a paralisação das atividades da Rádio Club Paranaense PRB2. É uma emissora que está na minha memória. Toda a sua programação era boa, principalmente a Revista Matinal, de Arthur de Souza, ouvida por milhares de curitibanos e paranaenses que queriam saber das principais notícias do dia. Recordo com saudade que na década de 50, com a falta de energia elétrica, o rádio da chácara o meu avô Alberto Rutz, no Santa Cândida, era alimentado por bateria de automóvel.
Luiz Pilotto, por e-mail
Parque Alvorada
Li com preocupação a declaração da prefeitura de Curitiba, representada pelo engenheiro Jorge Castro, da Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis, órgão da prefeitura da Curitiba. Sobre os pedalinhos do Parque Barigüi (Gazeta, 14/9) ele afirmou: "Mas eles não entrariam na análise, pois os equipamentos em si não apresentam riscos". Após ler a matéria, fui ao parque e notei que os cisnes estão em péssimo estado e a grande maioria das pessoas não portava coletes salva-vidas. Também não vi ninguém do Corpo de Bombeiros ou algum salva-vidas. Em relação ao estado de uso dos cisnes, fica com a palavra a Marinha do Brasil, que tem a missão de fiscalizar as embarcações que ficam em lagoas e mares antes que alguma fatalidade ocorra.
Sergio Golgher, engenheiro, por e-mail
Linha Verde 1
Para a segurança do pedestre, deve haver passarelas nos trechos mais críticos da Linha Verde. Também deve ser prevista uma punição para pedestres que tentarem atravessar fora das passarelas, arriscando-se e colocando em risco a vida de outras pessoas.
Fátima Donato dos Santos, por e-mail
Linha Verde 2
Não considero nada interessante essa política de priorizar a realização de obras de acordo com a facilidade de execução e não com a necessidade da população. Moro no Boqueirão e como grande parte dos moradores preciso cruzar a Linha Verde. Haja paciência. Por que não construir viadutos e trincheiras nessa parte da cidade? Gostaria que a equipe que desenvolve tais estudos e nossos políticos percorressem por uma semana seguida o vai-e-vem em horários de pico. Com certeza mudariam de opinião.
Luciano Flávio Raldi, por e-mail
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