No caso do Direito de Família, as leis existentes já são bem elaboradas e teriam uma boa eficácia, não fosse a falta de um melhor preparo dos magistrados nessa área e de tornar o assistente social das Varas de Família um dos principais mediadores em uma separação. Não precisamos de novos estatutos ou leis, e sim de sensatez e cobrar que os nossos servidores estejam em um nível técnico que atenda às necessidades da sociedade (Gazeta, 21/7).
Sérgio Luiz Castilho Daitschman
Greve no INSS
A greve dos servidores do INSS (Gazeta, 22/7) deixa os segurados, ao não serem periciados, sem poderem voltar ao trabalho e sem dinheiro para sobreviver. O outro nome do dinheiro recebido do INSS é alimentos. Minha esposa encontra-se nesta situação dependendo totalmente de mim. Para mim, deveria haver uma equipe reserva para dar conta do trabalho em casos extremos assim. Caso a greve seja declarada ilegal, aplicar o rigor da lei. Inclusive com exonerações. É um absurdo.
Nilson Alves
Lembranças de uma tragédia
Quero parabenizar o fotógrafo Jonathan Campos pela fotografia comovente da menininha agradecida ao receber uma garrafa de água mineral (Gazeta, Caderno G, 22/7). Ela abraçou e segurou por baixo a garrafa para que não escapasse de jeito nenhum. Essa imagem deveria ser eternizada como ajuda e agradecimento desse povo tão sofrido no Nordeste.
Wilson Roberto da Cunha
Voto facultativo
Voto facultativo é uma discussão que deveria estar em pauta há muito tempo. Até quando teremos essa obrigação de escolher entre o sujo e o mal lavado?
Marcelo Santana
Copa em Curitiba 1
A quem interessa esta Copa? Somente aos políticos, afinal é mais um filão de corrupção. Verbas da saúde, educação, segurança etc. serão desviadas para 30 dias de "festa" e a conta será paga em anos pelo povo. Ser o melhor do mundo no futebol é melhor que ser o décimo em educação, por exemplo? Pão e circo, isso mantém os políticos se aproveitando em benefício próprio dos cargos que têm no poder público de forma imoral e irresponsável.
Antônio Carlos Wanderley
Copa em Curitiba 2
Como paranaense reconheço que a Copel é o relicário do Paraná. Futebol é coisa dos esportistas. Dinheiro da Copel pertence a toda população do Paraná. É uma desumanidade gastar tanto dinheiro para 2014, assistirmos a umas duas partidas com times de segunda classe. Tenho certeza de que o meu governador Orlando Pessuti não vai concordar com tamanha irregularidade.
Ireno Vicente
Ideia-força 2014
Gostaria de que na Copa que será realizada no Brasil a imagem transmitida fosse que não somos um país que só pensa em samba e em futebol. Devemos aproveitar essa oportunidade para mostrarmos ao mundo um Brasil moderno, próspero, civilizado e com capacidade e competência, tanto quanto nossos vizinhos, que se intitulam países desenvolvidos.
Marco Antônio Bonato
Radares 1
Os radares não ajudam a diminuir os acidentes. O que ajuda é um rigor maior na punição dos motoristas que cometem infração de trânsito como dirigir bêbado, não ter noção de leis de trânsito, estarem mal preparados para assumir um volante, estradas ruins e malsinalizadas. Exemplo disso é Curitiba, cuja maior parte das ruas é uma armadilha. A gente vem transitando em três pistas e de repente elas viram duas, e são muitos cruzamentos e poucos viadutos e trincheiras.
Celso Luiz Cachel
Radares 2
Da forma que a legislação determina as regras para operação de radares, com sinalização de onde está sendo operado, somente flagra aqueles distraídos. Os maus motoristas acabam sendo privilegiados pela lei. O bom motorista que respeita as normas de trânsito respeita sempre, com ou sem sinalização. Por isso os radares não funcionam no Brasil.
Alberto Albini
Valor moral
Ao ler a editoria de Opinião (Gazeta, 20/7), em que o professor e advogado Antonio Celso Mendes faz uma reflexão muito oportuna sobre o valor moral e familiar que o brasileiro vem banalizando há muito tempo, fico me perguntando aonde queremos chegar assistindo aos políticos debatendo, se ofendendo e perdendo tempo com filiação partidária. O caos de escândalos de corrupção, drogas, o caos dos hospitais, das tragédias das chuvas, pessoas totalmente desabrigadas, as escolas com ensino precário, o nosso Congresso preocupado em encurtar os trâmites para se efetivar a falência da instituição familiar. Faço dos pensamentos do professor os meus. Não deixar cair por terra qualquer chance de uma reflexão mais madura acerca de nossos impulsos afetivos.
Samia Mamede Hillani
Melara de Oliveira
Dívida de Curitiba 1
Interessante ver como os ditos opositores quando viram situação mudam totalmente de discurso. Por que o presidente da República não autorizou aumentos de gastos para realização de obras de saneamento básico que, por consequência, diminuiriam os gastos com obtenção de água potável, saúde, educação e outros? Mas, por querer seu nome ligado a um evento esportivo particular e com grandes lucros pra Fifa e CBF, não titubeou em permitir o aumento de dívidas das já combalidas prefeituras de capitais que sediarão os jogos (Gazeta, 20/7).
José Moreschi
Dívida de Curitiba 2
Todo endividamento traz problemas futuros. Basta lembrar o tempo em que não havia controle e a inflação. Essa conta vai ser paga com aumento de impostos para quem gosta ou não de futebol. Muitos vão ganhar muito dinheiro, com o sacrifício de todo um povo que vai ter de pagar a conta. Hoje o BNDES já não financia nada a não ser caminhão, pois todo dinheiro disponível está sendo canalizado para as obras da Copa. Onde ficam a educação, a saúde, a segurança?
Luiz Dias
Palmada pedagógica
O projeto de lei enviado pelo presidente Lula ao Congresso para proibir o uso de castigo físico na educação dos filhos é indesejável porque o poder estatal não deve interferir nas relações privadas entre as pessoas. Os regimes totalitários e o autoritarismo começam assim, com pequenas intervenções até chegarem ao cúmulo de restringirem liberdades fundamentais e os direitos de cidadania.
José Nelson Dutra Fonseca, aposentado
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