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Ótima a abordagem a respeito da pouca, ou quase nula, participação política do Paraná no centro das decisões públicas nacionais: Brasília (Gazeta, 1/8). A grande verdade é que sempre tivemos uma ação pífia, sem expressão alguma, e sem organização por parte das nossas principais lideranças. Com isso, outros estados acabam ocupando o nosso espaço devido, como, por exemplo, o Rio Grande do Sul, que sempre soube ocupar espaços em Brasília. Tamanha desorganização faz com que fiquemos atrás dos nossos vizinhos na quantidade de órgãos federais e, principalmente, na distribuição de obras e recursos públicos. Precisamos de um governador estadista, que efetivamente una a bancada federal em torno dos interesses do estado e o insira na história política do Brasil.

Jeferson Luís Rezende, administrador, Guarapuava – PR

Empreendedorismo

Com relação à matéria sobre empreendedorismo (Gazeta, 1/8), Curitiba avançou no processo de abertura de empresa: é a primeira capital do Brasil a fornecer uma inscrição estadual on-line. Além disso, há ainda o projeto empresa em 8 horas, lançado pelas entidades contábeis, que já tem a aprovação dos órgãos de registro e vai se concretizar num projeto piloto para o Brasil. São cinco procedimentos que podem ser finalizados em oito horas. Há cinco anos trabalhamos no projeto. O CNPJ on-line que lançamos em 2005 hoje já funciona para microempreendedor.

Narciso Doro, presidente do Sicontiba (Sindicato dos Contabilistas de Curitiba)

Bolsa adoção

Em relação à proposta do prefeito de Jaboticabal sobre a criação do Bolsa Adoção (Gazeta, 31/7), achei superinteressante, mas é lógico que tem de haver um cuidado muito grande, pois muitas pessoas podem querer se aproveitar da situação. Tem tanta criança em abrigos precisando de um lar com carinho e atenção, e nossas autoridades aumentando a burocracia para adotar.

Nelson da Silva Couto

Dinheiro das multas 1

Interessante a opinião do presidente da Urbs, quando diz que "não existe uma indústria da multa"(Gazeta, 02/08). Todos nós sabemos que os agentes não saem à rua somente para fiscalizar ou orientar, mas tam­­bém, quando têm oportunidades, aproveitam para faturar. E a ex­­plicação é simples, parafraseando o presidente da empresa, mesmo com toda a exorbitância do dinheiro arrecadado, ainda assim eles não conseguem ter lucro.

Celso Zagonel

Dinheiro das multas 2

Quando pensamos na indústria da multa (Gazeta, 2/8), pensamos na empresa contratada para operar o sistema, e não na Urbs. O fato de a Urbs dar prejuízo não é parâmetro nem encerra o assunto, apenas dá início à discussão sobre sua eficiência. Considero que o mínimo que a Urbs deveria garantir é a manutenção do sistema de sinalização nas ruas, este deveria ter no mínimo o mesmo nível de manutenção dos radares. As faixas de pedestres, por exemplo, estão quase todas apagadas e sem manutenção.

Herbert Richert, engenheiro mecânico

Pedágio

O pedágio no Paraná é muito caro (Gazeta, 31/07), e está influencian­­do no preço de tudo que consumimos, nas passagens de ônibus, nos tra­­balhadores autônomos que usam o carro para suas viagens. E, di­­ga-se de passagem, não temos muito retorno. Se não houver uma decisão fa­­vo­­rável aos usuários, estaremos falidos, quanto aos gastos com pedágio.

Luis Sergio Bonetto Grochovski, perito

Violência

Acredito que o policiamento mais efetivo até pode ajudar a diminuir os índices de homicídios, mas está longe de ser a solução. Podemos comparar os homicídios a sintomas de uma doença. O governo começa a agir na real causa da doença ou então só estará amenizando os sintomas. Precisamos de políticas públicas que evitem tudo isso, políticas que possam dar oportunidades para os jovens de hoje, alguém que faça com que eles voltem a sonhar e não a matar.

Jeniffer Miguel

Tortura

"A tortura não é civil nem militar, nem tampouco exclusiva de nenhum país, é uma praga que infecta toda a nossa era". Me faço valer de Jean-Paul Sartre para lembrar que a tortura é um crime de oportunidade que tem como aval a impunidade (Gazeta, 1/8).

Silvia Calciolari

Palmadas pedagógicas

Se as palmadas forem aplicadas no momento certo e não machuquem, o resultado você terá no futuro, com pessoas comprometidas com as coisas certas e cidadãos cumpridores de seus deveres.

Eugênio Edison Reifur

Ataques a PM

Pode ser coincidência, mas é muito estranho que ataques orquestrados em São Paulo ocorram a cada quatro anos, exatamente em anos eleitorais e às vésperas da eleição para governador do estado e para presidente da República. Aconteceu em 2006 com os ataques do PCC e agora surgem novos casos de ataque a policiais.

Ronaldo Gomes Ferraz, engenheiro

Corrida contra o tempo

Muito boa a reportagem sobre o estresse ao qual os motoristas de ônibus de Curitiba estão submetidos (Gazeta, 29/7). É essa mesmo a realidade. Trabalho há 12 anos no transporte coletivo de passageiros de Curitiba e é a 1.ª vez que leio uma edição que transmite a realidade do que vive a classe de motoristas e cobradores.

Henry Teruo Sato

Jornada dupla

Jornada dupla? Tripla no mínimo. A mulher tem de cuidar da casa, dos filhos, do marido, estudar e ter emprego hoje em dia. Lutaram por isso e acredito serem ótimas em todas as áreas. Lógico que não sobra muito tempo para maior dedicação ao trabalho e estudo. Mas o futuro é algo incerto.

Hercílio Henrique Cardoso

Vagas especiais

Apesar das advertências das autoridades com relação ao uso indevido das vagas para deficientes físicos e idosos, comprovamos que as mesmas são ocupadas por pessoas jovens, cheias de saúde, que cerceiam o direito e a necessidade dos verda­­deiros usuários habilitados. Quando algum idoso ousa questionar os infratores, a resposta é sempre agressiva e insultante. Os locais que possuem vagas reservadas colocam anúncios em placas ou paredes para que essas vagas não sejam ocupadas por pessoas não habilitadas, porém não exercem controle algum para que a lei seja respeitada.

Pablo Mazzoni

Semáforo com tempo

Aqui em São Paulo está uma picaretagem. Tem semáforo com senso­­res que fecham na metade do tempo. Enquanto do amarelo para o vermelho leva cinco segundos, os com sensores fecham em 2 a 3 segundos, pegando o motorista na metade do caminho e penalizando com multa, e pior, com sete pontos na carteira. É a indústria de arrecadação de multas. O semáforo temporizado não deixará dúvida quanto a poder ou não passar. É justo para pedestres e motoristas.

Rogério Martins

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