• Carregando...

A ação popular, embora inteiramente errada e ilegal, é o reflexo das mentiras do governo estadual na questão de segurança. Tantas promessas e nenhum compromisso. Nada mudou e nada muda há muitos anos. Os efetivos das polícias é o mesmo de dez anos atrás. Em Itaperuçu, já é a segunda vez que tal fato ocorre, e os motivos são os mesmos. Solução há com certeza, mas não será este governo que a implementará, porque está provado que não tem interesse algum na solução dos problemas da área de segurança. Policiais não são onipresentes e não podem ser multiplicados em copiadoras, como as promessas de um governo que só tem bravatas para mostrar.

Reinaldo MachadoCuritiba, PR

Desmatamento no litoral

Quem passou o fim de semana em Pontal do Paraná deve ter ficado indignado, como eu, ao constatar o desmate raso de aproximadamente metade da vegetação de restinga, situada às margens do calçadão, entre a Praia de Leste e o Balneário de Guarapari, numa extensão de mais ou menos 3,5 km. Essa é uma área de peservação ambiental e não poderia ser desmatada. Apesar de reduzida e degradada, a restinga é o hábitat natural de pequenos animais e aves, entre eles o da corujinha-buraqueira. Pelo visto não se trata de uma ação isolada de um único irresponsável; tem-se a nítida impressão de que foi "obra" executada pelo próprio município, o qual, ao invés de implementar a preservação, destrói o pouco que resta. Quem irá reparar esse dano à natureza? Espera-se um atitude enérgica e exemplar por parte do IAP e Ibama.

Antonio Kalinovski, empresárioCuritiba, PR

Gazetinha

Sou leitora contumaz dos jornais e revistas e – por força profissional – igualmente interessada nos suplementos infanto-juvenis, encartados nas edições dos jornais, pois costumam subsidiar valioso material de reflexão quanto à interpretação de textos. Pois bem, a Gazetinha está desenvolvendo um trajeto extremamente bem-sucedido. Vale, meu caro leitor, conferir o afinadíssimo trabalho feito por esse suplemento da Gazeta do Povo. Só para dar uma amostra, confira a reportagem "Na boa: vandalismo é coisa de mané", de Luciane Horcel, publicada na edição deste sábado (2/12). Está imperdível, pois alinha apurado trato do tema e estabelece seriedade no discurso que empreende com os leitores, além de exemplificar situações, no mínimo, surpreendentes.

Doralice Araújo, professoraCuritiba, PR

Barulho

Notei que moradores da região próxima à Pedreira reclamaram do barulho dos shows. A prefeitura se defendeu: respondeu que o local é destinado para grandes eventos e que multa os organizadores quando ultrapassam o horário permitido para o barulho. Ocorre que morei naquela região. Muito antes de a Pedreira ser local para shows, ela era uma simples pedreira e os moradores não têm culpa se a prefeitura decidiu transformá-la num local para arrecadação. Garanto que se um empresário tivesse essa mesma idéia, a prefeitura não liberaria o alvará para o fim de espetáculos musicais ou qualquer outro que arriscasse perturbar o sossego dos moradores. Quanto a multar os organizadores, acredito que seja interesse da prefeitura que esses ultrapassem o horário para serem multados. O valor arrecadado vai para o bolso de quem? Dos moradores é que não deve ser.

Alceste Pagani, administradorCuritiba, PR

Aumento salarial 1

Não é possível que deputados, representantes do Legislativo e do Judiciário tenham coragem de querer aumento salarial que foi divulgado. E os funcionários públicos federais do Executivo como ficam? Há 12 anos, não recebem aumento. Estes precisam de 100% de aumento que ainda ficam defasados em seus salários. Tenham consciência, por favor!

Levy Silva, médicoCuritiba, PR

Aumento salarial 2

Todo final de ano, a imprensa divulga a dificuldade de prefeituras e governos estaduais em pagar o 13.º salário dos funcionários, e eu sempre fico com algumas dúvidas. Sabendo que políticos, nos exercícios de seus mandatos, recebem bem mais que 13 salários anuais, eu me pergunto: os salários de prefeitos, vereadores, governadores, deputados e senadores também atrasam? Eles também têm dificuldades para receber os salários que excedem aos 12 meses de "trabalho"? E quanto aos "supersalários", eles recebem também o 13.º? Terminando, por que a mídia insiste tanto em divulgar os impactos do pagamento do 13.º e, principalmente, do aumento de salário mínimo nas contas públicas, não dando a mesma ênfase ao pagamento dessa casta privilegiada, uma vez que o dinheiro para esses pagamentos tem a mesma origem: o bolso do povo.

Sebastião Ribeiro, professorCuritiba, PR

Curitiba é a vítima

É válido que nossa capital dê assistência à região metropolitana, porém os municípios também têm de se ajudar. Os prefeitos, quando acontecem os problemas, recorrem logo a Curitiba. Será que essas comunidades não têm vida própria? Se não têm, então que voltem à condição de bairros. É desemprego, falta de policiamento, falta de hospitais, atendimento social, bombeiros; enfim, uma leva de grandes problemas que recaem sobre à capital, que já está saturada. Sei que dificuldades existem, mas um pouco de criatividade e trabalho não fazem mal a ninguém.

Osvaldo Nascimento Jr., jornalistaCuritiba, PR

Absurdo

Fiquei extremamente insatisfeito quando descobri que o Banco Itaú cobra uma taxa por usar o caixa eletrônico fora do banco, quando preciso de dinheiro e não tem agência o dinheiro só é liberado após eu autorizar a cobrança da taxa, isso é ridículo, mas o pior é que quando estou em uma agência de uma cidade que não é a minha, cobram novamente uma taxa por estar fora da minha cidade, isso é ridículo!

Higor ReisCuritiba, PR

Esclarecimento

O Hemobanco situa-se na Rua Capitão Souza Franco, 290, Bigorrilho, próximo ao Hospital Evangélico. Não foi aqui que o sr. Valdersci da Silva tentou doar sangue e não conseguiu. Porém cabe esclarecer ao leitor, que com gesto de extrema importância, a doação de sangue busca ajudar a salvar vidas. Os Bancos de Sangue do mundo todo necessitam desse nobre gesto, mas precisam otimizar sua estrutura e quadro de funcionários para não se tornarem deficitários, cheios de gente, com baixa produção e alto custo, gerando aumento no custo final da saúde, que é paga por todos, seja nos convênios, seja no próprio SUS, através de nossas contribuições e impostos. Os horários de doação foram criados para isso, e conseguem atender a quase absoluta maioria das pessoas que buscam doar sangue. Até o governo federal, visando a estimular a doação de sangue, criou uma lei, que dá direito à folga no trabalho no dia da doação. E a grande maioria das empresas de Curitiba entende esse nobre gesto e tem liberado seus funcionários para poderem doar.

Paulo T. R. de Almeida, diretor-clínico do HemobancoCuritiba, PR

"Seria interessante se o pessoal pró-construção do metrô em Curitiba, que já vem tarde, aproveitasse o embalo e tratasse de retirar os postes e fazer subterrânea toda a fiação da cidade. Ser primeiro mundo dá trabalho."

Nereu A. T. G. Peplow, advogadoCuritiba, PR

*****

As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]