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Coluna do leitor

Rodoferroviária 1

O acesso restrito aos locais de embarque é excelente. Embora possamos sentir o aperto no coração antes da hora do embarque, teremos mais segurança e tranquilidade para embarcar (Gazeta, 22/10). O tumulto que era criado pelo excesso de pessoas no local de embarque tornava a saída bem mais "nervosa".

Antonio Roberto da Silva

Rodoferroviária 2

Considero no mínimo desconfortável a medida adotada na Rodoferroviária de Curitiba. É uma desculpa fajuta para barrar a entrada de mendigos e pedintes. Para isso, que se colocassem guardas-municipais, mas não que privassem os filhos e netos de acompanhar os pais e avós já idosos e fazer companhia a eles enquanto aguardam pelo ônibus, ou os pais que querem garantir o embarque dos filhos em segurança.

Jo Andrade

Rodoferroviária 3

Com o fluxo menor de pessoas, realmente temos um controle de passageiros e evitamos pessoas mal-intencionadas. Mas eu, que viajo sozinha com minha filha, atualmente com 2 anos, necessito de ajuda para o embarque das malas e até mesmo para entrada no ônibus, quando o motorista pede documentação de ambas. A empresa vai me auxiliar ou meus familiares poderão entrar comigo?

Giovana Domingues

Pré-sal 1

Esta riqueza do nosso país tem de ser preservada para as futuras gerações dos nossos netos e bisnetos, e não ser entregue na mão de outros países que têm interesse somente em explorar o povo brasileiro. O ministro Lobão argumentou que, se não explorado, o pré-sal ficará "dormindo em berço esplêndido". Ora, que fique, para daqui a 50 ou 100 anos o Brasil se tornar um país digno de orgulho para seus filhos!

Romualdo Antonio Mehret, petroleiro aposentado

Pré-sal 2

Não é à toa que a população se revolta. Onde já se viu um governo leiloar a extração de seus bens naturais, leilão esse em que somente ele participa e ainda tem de pagar por isso? Com certeza foi tudo uma armação. E os aproveitadores já deram as caras. Na manhã de terça-feira, o combustível já subiu. Era a desculpa que estavam esperando!

René da Cruz Belém

Pré-sal 3

O entreguismo foi uma expressão usada em 1952 na defesa da Petrobras. Esse entreguismo ficou sem discurso no leilão da exploração do petróleo de Libra, que oferece várias vantagens ao Brasil: alivia em bilhões de reais o caixa da Petrobras; e 85% da renda fica no Brasil, com os recursos finitos do petróleo sendo investidos na educação, saúde, emprego, meio ambiente e tecnologia nacional.

Antonio Negrão de Sá, Rio de Janeiro – RJ

Virada Cultural 1

Gastos com eventos culturais não são desperdício de dinheiro público, mas promoção e enaltecimento da cultura popular brasileira (Gazeta, 21/10). Mas o problema reside no disparate dos valores pagos aos artistas, privilegiando financeiramente aqueles de renome nacional. Sendo um evento bancado com dinheiro do contribuinte, deveria reinar a premissa da paridade dos valores cobrados, justamente por se tratar de eventos abertos ao público em geral.

Marcelo Rebinski, historiador

Virada Cultural 2

Julgo vergonhosa a maneira adotada para o pagamento das apresentações. Custear metade com recursos do Detran? E como ficam os investimentos em trânsito? A população de Cornélio Procópio prefere Almir Sater ou a reforma e ampliação da sinalização pela cidade? Nada contra o violeiro, mas utilizar o valor arrecadado com as taxas do Detran para custear os shows me parece um tanto estranho. Apoio plenamente a Virada Cultural, mas com fundo próprio.

Luís Fernando Carboni, Palotina – PR

Vinicius de Morais

Elogiável a coluna de Fridmann Wendpap (Gazeta, 21/10). O colunista teve a sensibilidade de falar sobre o Poetinha com muita propriedade e mostrar as diferenças que se observam hoje em relação à qualidade da poesia e da música brasileiras, para nossa tristeza. Não se trata de ser conservador, mas de se manter um mínimo de bom gosto na arte musical.

Antônio Dilson Pereira

Pesquisa com animais 1

Está mais que na hora de acabar com a visão meramente utilitarista dos animais e garantir direitos básicos para nossos amigos não humanos. No entanto, todas as organizações criadas para este fim demonstram um interesse quase exclusivo pelos direitos dos pets fofos. Outros animais domésticos, como os destinados à alimentação, sofrem os maiores maus-tratos e são praticamente ignorados.

Elisa Soncin

Pesquisa com animais 2

Com tanta injustiça neste Brasil, vão caçar assunto onde o errado é certo (Gazeta, 20/10). Primeiro, ativista tem de se preocupar com o Renan Calheiros, que ia gastar R$ 100 mil só para comer com o dinheiro dos brasileiros. Tem de correr atrás de muitas criancinhas abandonadas, que vieram ao mundo para ter menos valor que um cachorro. Quando um ativista tiver de tomar remédio para dor, que não tome, pois esse remédio foi testado no cachorro.

Cesar Nóbrega

Bolsa Família

Gostei do artigo de Bernardo Santoro (Gazeta, 20/10). O Bolsa Família é coisa séria para quem precisa e paga muitos impostos embutidos nos preços. O governo deveria fazer todos os esforços possíveis para moralizar este benefício, e não usá-lo para fins eleitoreiros.

Herbert Richert, engenheiro mecânico

Biografias

Não aprovo a figura pública de Caetano Veloso – não o musicista, mas o de ideologia comunista. No entanto, ele tem toda a razão no caso das biografias. De que adianta procurar a Justiça, morosa e cara, para ser ressarcido dos danos causados? Quanto valem a honra e a dignidade de um pessoa?

Paulo Marcos Gomes Lustoza

Planos de saúde

Seria cômica, se não fosse trágica, a notícia de que o governo está oferecendo 87 novos procedimentos cobertos por planos de saúde. A notícia vai encarecer ainda mais os planos, que continuam cortando todos os tipos de procedimentos dos quais os pacientes necessitam. Quanto mais os planos cobram dos clientes, menos acesso eles têm aos procedimentos. O Brasil é um país sem fiscalização.

Izabel Avallone

Afogamento

Estava no local no momento do incidente na praia que levou à morte de uma pessoa (Gazeta, 19/10). Vi apenas três bombeiros cobrindo o mar, nadando para fazer as buscas. Onde estava o helicóptero dos Bombeiros e os equipamentos necessários, como jet ski? Abandonaram a área muito rápido! O Balneário Coroados está abandonado há anos pela prefeitura e, com frequência, ocorrem acontecimentos deste porte.

Edson Marcelo de Souza

Cazuza

Admiro as composições de Cazuza e muitas delas eu gostaria de ter escrito! Sobre a mostra no Museu da Língua Portuguesa (Gazeta, 21/10), lembro que Cazuza não posa de "bom moço" e não é exemplo para jovem algum, apesar de ser do bem. Preocupa-me a chamada "imersão na mente do artista"; nossa linda juventude é muito influenciável! Que não copiem a banalização do sentimento, nem o comportamento desregrado diante do sexo e das drogas. Mas leiam e se inspirem em seus poemas maravilhosos!

Márcia Regina Ciambroni

Charges

Paixão é hoje o maior chargista do Brasil. Com suas charges, diz muito mais que um editorial. Gostaria também de elogiar o Marchesini; a cada dia penso que acabaram-se os temas, mas ele, em apenas três quadrinhos, sempre traz mais um.

Luiz Fanchin Jr., economista

Beijinhos

Os beijinhos da Serra da Graciosa fazem parte da paisagem histórica, sendo a planta exótica invasora ou não (Gazeta, 16/10). Quem invadiu a Serra foram o IAP e o DER, arrancando os beijinhos que davam colorido e encanto ao local, um verdadeiro bálsamo para os olhos da população que vai em busca de algo lindo e verdadeiro. São simplesmente revoltantes o autoritarismo e o cinismo travestido de desculpa científica. Que os beijinhos voltem à serra e que o IAP faça algo mais útil à população e ao meio ambiente. Deixem viver!

Patrícia Alexandra Caruso Reis Bley

Dança

Gostaria de parabenizá-los pela reportagem sobre dança no Viver Bem (Gazeta, 20/10). A dança faz bem tanto para a alma quanto para o corpo. Uma fisioterapeuta me aconselhou a fazer aulas de dança flamenca ou cigana para amenizar meus problemas motores e de coluna. O resultado não demorou a chegar: minha coordenação motora passou a melhorar pouco a pouco, e a minha postura da coluna também.

Luciana do Rocio Mallon

Política

Em 1970, Paulo Pontes escreveu o musical Brasileiro, Profissão Esperança. O autor era de uma geração ainda crente no "Brasil, país do futuro" de Stefan Zweig. Todavia, o atual cenário brasileiro desmente o título de sua belíssima obra. A desesperança se enraizou em nossas almas, adubada pelas emanações pútridas da politicagem rasteira que grassa de sul a norte, degradando todos os setores da vida nacional e fazendo desaparecerem os valores morais.

Gil Cordeiro Dias Ferreira

Jovem eleitor

O jovem de 18 anos é ingênuo ao achar que o voto mudará a situação do Brasil. Não mudará! Qualquer um que seja eleito seguirá o fluxo da corrupção e conluios, pois já está armado o circo, é só continuar. A única forma de forçar mudança é a pressão popular, forçar a portas dos tribunais, câmaras e prefeituras, com vontade mesmo. A propaganda eleitoral é enganosa, porque omite os crimes pelos quais os candidatos estão sendo julgados. Usam do tempo de rádio e tevê para fazer campanha mentirosa e fraudulenta, coisa bem típica do fascismo.

Marcos Garcia

Aposentados

Diante das declarações do procurador-geral Janot, para quem "crime de tortura nunca prescreve", só vendo um lado da rua sem dar atenção ao lado oposto e sem enxergar que, no meio, existe uma via de mão dupla. Independentemente de os pedestres acidentados na travessia já terem se transformado em esqueletos mal assombrados, por falta de cuidado com o asfalto, a rua ainda mutila e ameaça outros pedestres, pessoas vivas que necessitam de socorro, que padecem, feridas de morte que estão. São os aposentados que conseguiram sobreviver apesar do sequestro de seus proventos e da tortura psicológica que responsáveis pelo trânsito desprezam. É lamentável, é humilhante, é massacrante o descaso sofrido pelos aposentados sem que possam se apegar a uma luz de esperança.

João Roberto Gullino, Rio de Janeiro – RJ

BR-116

É de conhecimento de todos que infraestrutura não existe no Brasil. Quando existe, é de péssima qualidade quando entregam a obra. A duplicação da BR-116, iniciada em 1958 por JK, se arrasta até hoje em pleno século 21 (Gazeta, 20/10). É uma rodovia muito importante por servir, além do Brasil, outros quatro países do Cone Sul. Mas, governo após governo, fica esta morosidade infinita.

Dionisio Francisco Grabowski

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