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Não sou engenheiro nem arquiteto, mas considero a reforma da Rodoviária apenas uma grande maquiagem; apenas para inglês ver. Não se visualiza nenhuma melhoria ao redor, como novos acessos e saídas, por exemplo. Vai ficar bonita, mas inútil como já é. Basta ver o movimento nos feriados. Será que em nenhum momento os atuais "planejadores" pensaram em construir uma nova rodoviária em local mais espaçoso e de fácil movimentação? Poderiam fazer um passeio em outras capitais, nacionais ou internacionais, e atestar que existem soluções.

Sergio Dalbeto, aposentado

Servidores

A prefeitura diz a seus funcionários do magistério que precisam ter paciência e aguentar o trabalho em escolas com déficit de pessoal, pois a atual gestão assumiu grandes dívidas da anterior. Ao mesmo tempo, cede profissionais desse setor, já historicamente sucateado, para prestar relevantes serviços a ilustres vereadores (Gazeta, 16/9) que tão pouco têm nos oferecido. Parece que o raciocínio da prefeitura não é facilmente compreensível para nós, reles trabalhadores e pagadores de impostos.

Silvia Teresa Correia

Mensalão 1

Do saber jurídico o povo brasileiro já está saturado; da ética e da moral, não. A condição de leigo não o incomoda; a de desrespeito, sim. Seguramente, o Supremo Tribunal Federal não deverá se prestar a ser palco de uma ópera bufa, mesmo porque essa prerrogativa, lamentavelmente, é mais apropriada à Câmara Federal.

Carlos Roberto de Oliveira

Mensalão 2

Tenho lido e ouvido que a opinião pública é contra novo julgamento. Na história tivemos a opinião pública apoiando o nazismo, o fascismo, o comunismo, a guerra de ocupação e, por fim, a condenação de Jesus Cristo à morte. Cuidado, pois estamos em momento de insuflação midiática através de interesses que já fizeram muito mal a esse país, principalmente no que diz respeito à desigualdade social, que nos assola desde sempre. Portanto, sou a favor de novo julgamento e contra "linchamentos".

Randal Guelfi

Mensalão 3

O ministro Celso de Mello tem a chance de não ser o sexto a votar a favor dos embargos. A corrupção no setor público não tem limites e a única maneira de diminuí-la é a cadeia. Ele pode deixar a sua marca como homem de bem e ajudar o Brasil a começar a sair desta podridão que se criou com a impunidade.

Juarez Falavinha

Corrupção

O Ministério do Trabalho e outros ministérios são ocupados por políticos preocupados com seus bolsos e com as eleições. Estão ocupando cargos não porque dominem certo assunto e sim por favores políticos. Enquanto esse sistema corrupto perdurar, não haverá dinheiro para a saúde, segurança, educação etc. O povo sair às ruas não adianta, precisamos colocar esses pilantras na cadeia.

Luiz Dias

Pichação

O caso da pichação de monumentos e prédios históricos (Gazeta, 15/9) é a maior prova de que a Guarda Municipal se desvia de sua função prevista na Constituição Federal, deixando de cuidar do patrimônio público para achar que é polícia. Se houvesse um guarda municipal nos locais pichados, eles não estariam assim.

Fabrício Magalhães

Horta

Sou moradora do bairro Mossunguê e vizinha da horta mostrada na reportagem "Verduras fresquinhas made in quintal" (Gazeta, 16/9). A quantidade de lixo utilizada no terreno para adubar e todos os animais não domésticos criados ali, como coelhos, cabras, galinhas etc., causam transtorno a todos os moradores ao redor. Além do cheiro insuportável, há presença de moscas e ratos, dentre outros animais. A legislação municipal proíbe tal prática, justamente devido à questão de saúde, mas a lei não é cumprida e, mesmo após várias reclamações de diversos vizinhos, a prefeitura não fez nada.

Mônica Prosdócimo

República dos Mendigos 1

Diferentemente do publicado na matéria "A República dos Mendigos" (Gazeta, 15/9), existe, sim, oposição quanto à localização do abrigo, considerando que o bairro é residencial e os moradores antigos da região estão preocupados com a descaracterização do bairro. Deixo claro que sou contra a localização do abrigo em nosso bairro e não contra a existência do projeto, que acredito poder cumprir sua função social, porém, em outro local. Desde a instalação do projeto, a perturbação aumentou muito no bairro.

João Silva

República dos Mendigos 2

Que trabalho maravilhoso que está sendo feito na Casa de Acolhimento Rebouças! Fico admirada com a disposição das assistentes sociais em lidar com essa camada da população tão ignorada e sofrida. E parabéns pela reportagem, muitíssimo benfeita, especialmente a parte dos perfis de alguns moradores.

Anna Vasconcellos

República dos Mendigos 3

Impossível transitar quando escurece na Rua Rockefeller. Várias pessoas que moram próximas da Casa de Acolhimento Rebouças reclamam que são abordadas mesmo durante o dia pelos desocupados que cercam a vizinhança. Transferiram o problema de uma região para outra. Já existe um abaixo-assinado que está circulando pelo bairro para que as autoridades competentes tomem providência.

Linda Schulham

Amizade

Sou contumaz leitor da coluna de Marleth Silva e sempre enalteço suas inteligentes palavras sobre os variados temas, que ela aborda sempre com sentimento e profundidade. Na crônica "Amigos passageiros, mas ainda assim amigos" (Gazeta, 14/9), a forma como ela expôs o assunto foi de uma clareza oportuna e transparente. Noto que a grande maioria das pessoas, como frisa Marleth, "não são carentes de atenções e nem se sentem obrigadas a oferecê-las. Bom para elas". Uma pena para os outros, os solitários e carentes...

Floriano Peixoto Gomes de Sá Filho

Oficina de Música

Quando, afinal, teremos um orçamento definitivo para a Oficina de Música de Curitiba (Gazeta, 17/9), sem que no fim do ano invariavelmente fiquemos à mercê de elucubrações financeiras e busca de apoio para os recursos? Quando a Oficina passará a ser tratada como o evento importante que é, agora promovida por lei a Patrimônio Cultural? Entendemos que a prefeitura está na penúria e que herdou o caos financeiro, mas quando resolveremos isso definitivamente para que, um dia, afinal, a Oficina se realize sem percalços?

Paulo José da Costa

Desemprego

Assim como muitas pessoas, passei por um período difícil na vida, com um desemprego inesperado, o que faz com que a gente deixe algumas contas de lado. Agora estou tendo muita dificuldade de me recolocar no mercado de trabalho porque as empresas consultam o meu nome e descartam-me como candidato ao emprego. Enquanto isso, muitos políticos bacanas com nome limpo fazem a festa com o dinheiro público.

Marcelino Correa

Café

Não entendi por que Valdir Rossoni estava se vangloriando de que a Casa paga apenas R$ 9,28 a cada 500 gramas de café, sendo que o valor normal está em torno de R$ 7. Gostaria de saber por que eles pagam mais caro, ainda mais quando compram em maior quantidade? Será que o senhor Rossoni não sabe dos preços praticados no mercado?

Airton Dias

Paraná

Dificilmente algum habitante, estudante ou não, responderá à pergunta sobre quais são os municípios que fazem divisa com a sua cidade. Dificilmente conhecerá dados como altitude em relação ao nível do mar, formação geológica do solo por ele pisado e muito menos dirá conhecer os seus principais acidentes geográficos. E essa ignorância, vibremos, não é privilégio nosso, é generalizada. Quanto à preferência pelo Litoral catarinense, os paranaenses, principalmente os do interior, são seduzidos pela atenção dispensada pelos comerciantes de lá e pelos preços.

Parreiras Rodrigues

Doenças mentais 1

Horrível o atendimento público para transtornos psiquiátricos (Gazeta, 15/9). É ridículo o governo não querer internar para estabilizar o paciente. O Caps não funciona no primeiro momento de crise do paciente; ele precisa ser estabilizado através de internação, numa clinica decente, com atendimento humanizado. Mas nem o tratamento de saúde do corpo nos nossos hospitais é humanizado, imagine para doenças mentais. Nossa saúde está realmente em estado terminal.

Evelyn Nunes Santos

Doenças mentais 2

É inconcebível que em nosso país não se implemente equipes multidisciplinares nas instituições escolares e também no Judiciário. Precisamos de psicólogos nas escolas públicas e no Judiciário, pois dessas instituições vem um grande número de pessoas com problemas psiquiátricos encaminhados para tratamento.

Loize Maria Malucelli

Saúde

Enquanto cidades pequenas estão precisando de médicos em caráter de urgência, médicos da cidade preferem ficar amontoados em um mercado superfaturado. Eles sabem que, se trabalhassem em cidades menores, ganhariam bons salários, mas a vida urbana os prende.

Gabriela Larissa Siqueira

Telefonia móvel

Sobre a matéria a respeito dos celulares pré-pagos (Gazeta, 16/9), é bom lembrar que enquanto temos um tele pré-pago, seja telefone, tevê a cabo etc., continuamos a ter a atenção da operadora. Quando assinamos um contrato e passamos a pós-pago, essa mesma operadora passa a não reconhecer mais o cliente, que fica apenas com os encargos e os maus tratos. Cliente de tele é como gato escaldado que tem medo de água fria.

Sueli Silva

Beijo

Pelo que se viu no caso das jovens que se beijaram em culto evangélico (Gazeta, 16/9), elas tinham como objetivo atingir o pastor Feliciano, e não foram ao culto com outra intenção, já que no meio cristão evangélico não existem homossexuais. Mesmo assim, não deveria haver a agressão por parte dos guardas municipais.

Levino Brandão

Máscaras

Sou contra a violência, mas algo está errado! Máscaras não são permitidas nos protestos, mesmo que as pessoas não cometam violências. As máscaras somente são permitidas em roubos, assaltos, homicídios, estupros, tráfico de drogas e, talvez, por algum político que não queira se identificar.

Luís Sérgio Grochovski

FGTS

Conforme revelou a imprensa, o dinheiro arrecadado com a multa adicional de 10% pago pelas empresas quando demitem sem justa causa, e que vem sendo amplamente defendido pela presidente Dilma, foi usado para cobrir dívidas públicas e não para financiar o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. O Congresso, que tem se pautado por ser obediente aos mandos do Executivo, precisa mostrar independência e acabar com esse abuso. O contribuinte merece respeito e o eleitor está de olho no voto das excelências.

Izabel Avallone, São Paulo – SP

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