Não compreendo por que estão tentando imputar uma derrota política ao Rodrigo Janot, vez que numa delação premiada – cujo teor será investigado posteriormente – há a previsão de revisão dos termos do acordo caso o delator minta ou não apresente as provas que prometeu. O procurador-geral da República recebeu a delação dos executivos do grupo J&F e, quando foi alertado sobre fraudes, imediatamente tomou medidas de revisão. Como bem disse Dora Kramer, essa atitude deixa claro que Janot não sobrepõe suas convicções aos fatos. Os delatados, políticos em sua maioria, aproveitando-se bem da situação, querem arrasar com o instituto da delação premiada e, pior, querem anular provas e com isso acabar com as denúncias de crimes que recaem sobre eles, desmoralizando nossas instituições e nossas autoridades do Judiciário. É o que de melhor sabem fazer: lutar por si próprios! Muita calma nessa hora, gente!
Myrian Macedo
Geddel Vieira Lima
Deixe-me ver se adivinho: Geddel dirá “esse apartamento não é meu, esse dinheiro não é meu, minhas contas eleitorais foram aprovadas pela Justiça Eleitoral, isso é conspiração de quem não tolera pobres andando de avião”. Lembremos que Geddel passou 13 anos no poder com os corruptos do PT; ele deve ter aprendido bem a lição.
Marcelo da Luz
Quadro Negro
Por enquanto, não apareceram provas das afirmações que Souza fez em delação. O empresário se comprometeu a entregar materiais que reforçam todas as acusações, mas também reconheceu que se viu obrigado a destruir documentos e planilhas, além de conversas comprometedoras registradas no celular, quando soube que o esquema havia sido descoberto e que seria alvo de uma operação policial. A delação do empresário ainda não foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal. O que isso significa? Que a Justiça ainda não decidiu se os termos do acordo foram adequados e se há indícios suficientes para considerar as palavras do delator no processo.
Ivo Alberto
Energia
As usinas de energia mais produtivas do mundo estão na França e no Japão e são nucleares. No Brasil, manter usinas nucleares só se justifica pela ciência; por nosso país ser tropical, a energia eólica, solar e hidrelétrica deveria nos bastar, o suficiente para torná-la gratuita. Privatizar é burrice porque o futuro é a energia ser gratuita, como no Chile.
Luciano Leite Galvão
Liberais
Com tanta divergência entre os movimentos da direita brasileira, a pergunta que não quer calar: tem jeito? Ou: Como vamos sair dessa cultura progressista/marxista e quando vamos começar a ver algo de concreto? Vamos ter de esperar o Bolsonaro ganhar, com seu discurso contraditório e por vezes estatista, para ver o circo pegar fogo?
Aldi Cantinho
Agressões a professores
30 anos atrás, durante meu ensino médio, havia a expulsão. Era feita de forma sumária. Não precisava se esforçar muito para obter a benesse. Ela ocorria quando se desrespeitava um professor, muito antes de qualquer tipo de agressão física. Logo, Leandro Narloch que me desculpe, mas sinceramente desconheço se ocorriam agressões naquela época. Sinceramente, parece-me que era algo impensável, tanto quanto um funcionário agredir seu chefe na empresa. Se ocorrer, ele será sumariamente demitido do emprego. Por justa causa. Se o Brasil lidera as estatísticas mundiais de agressão física a professores, é porque por aqui não se aplica nenhuma sanção aos alunos.
Gilberto Nascimento
Reforma política 1
O principal item da reforma política deveria ser o fim de qualquer reeleição, mesmo para deputados e senadores, e isso ninguém comenta. Não podemos mais permitir que parlamentares se perpetuem nos cargos.
Paulo Roberto Lauer
Reforma política 2
O senador ou deputado federal eleito só poderá deixar o cargo para o qual foi eleito para exercer o papel de ministro, secretário ou outro cargo se abdicar definitivamente do mandato como parlamentar, sem opção de assumir seu suplente. Chega desse governo de cooptação, em que a base técnica do país é ocupada por trocas de favores políticos, que resultam numa mixaria de avanço econômico.
João Carlos Vitola
Reforma política 3
A discussão está completamente desfocada. Pouco importa o número de partidos políticos. Os Estados Unidos têm quase uma centena de partidos. O problema é o Fundo Partidário e o horário gratuito. Por que o cidadão pobre deveria contribuir para sustentar partidos políticos? Essa é a questão. Pelo fim do uso de dinheiro público por partidos para qualquer fim!
João Queiroz
Juicero
O eletrodoméstico da Juicero levou compradores a se emplogarem, mas depois se mostrou inútil. Era mais que óbvio que tinha marmota na história: uma máquina para espremer frutas e verduras empacotadas, para tirar suco. Isso qualquer um faz, com alguns “ziplocks” e um martelinho de carne. Depois é só coar com aquelas peneiras que temos em casa, desde nossas avós. Esse é o problema das eternas bolhas da internet. Tornaram-se comuns os crowdfundings para financiar tudo e mais um pouco, e as pessoas saem por aí torrando dinheiro, até pelo chamariz da devolução do capital em cotas ou em bitcoins. Cultura de consumo burra...
Marcelo Padilha
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