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Coluna do leitor

Salário mínimo 1

Os governantes são pródigos em tirar do "salário" de fome do sofrido trabalhador e chefe de família, a pretexto de economizar R$ 752 milhões (Gazeta, 31/12). Imaginem se tivessem a hombridade e coragem de cortar os salários dos deputados, senadores, governadores, vereadores, se extinguissem parte dos cargos comissionados, auxílio-moradia do Judiciário e se fechassem, ao menos, 20 ministérios inúteis. Aí, sim, economizariam bem mais e sem mexer no "salário" do trabalhador, que carrega esse país nas costas. André Renato Wenglarek

Salário mínimo 2

O pessimismo está na classe média, que cada vez está indo mais para o buraco. Os salários não conseguem acompanhar as altas. O que teremos? Mais desemprego. Os empresários não irão colocar dinheiro em uma recessão econômica. Quem terá as mordomias de sempre, sem preocupação nenhuma, é a classe política. Seus salários foram aumentados graças à nossa desgraça. Quem irá abrir a caixa preta desses aumentos em 2015? De onde vem tanta grana e tanto descaso com o povo?

Maria Stephan

Economia

A economia é cíclica, alterna períodos de expansão e de contração. Isso ocorre em todos os países. Quanto ao crédito, é uma inversão do capitalismo, que tanto agrada o brasileiro. Mesmo com os juros no Brasil sendo dos mais altos do mundo, a população financia tudo.

Cesar Augusto Dal Lin

Energia

O sistema de bandeiras resulta da falta de investimento em infraestrutura no país. Se as térmicas estão sendo acionadas, é porque não houve investimento em outras alternativas de energia. E quem vai pagar por isso, para variar, são os consumidores finais e as indústrias.

Sérgio Pereira

Nepotismo

A política brasileira, como sempre, apoia o nepotismo. Deveria haver mais critérios em tais escolhas. O marido, Eduardo Braga, arranja um cargo de ministro só para beneficiar seus pares. Até quando seremos enganados pelas raposas do poder e ficaremos sem fazer nada?

Luciano Atamanzuck

Política

Concordo com o caráter de necessidade de se fazer algo que a coluna "Só reclamar não adianta" (Gazeta, 31/12) produz. Não com os métodos propostos. Ninguém consegue formar um partido facilmente, ninguém consegue filiar-se a um já existente e, no dia seguinte, sair exigindo democracia interna. Para fazer fiscalização de deputados, montar grupos de pressão em torno de causas, elas têm de ser "eleitas" por um órgão de imprensa. Montadas com os dados de pesquisa adequados e encaminhados aos parlamentares adequados, com listas de assinaturas populares – tudo amplamente divulgado, e depois cobrado pela mídia. É necessário incomodá-los muito, porque os políticos constituem um grupo pétreo, quase inexpugnável, e que não se importa com a população. Ricardo R. Seixas

Tarifaço

A partir deste mês, vem aí o tarifaço. Já se anunciam aumentos para todos os gostos. Mas o governo não está nem um pouco preocupado com a reação da população. O povo está alegre e feliz com seus governantes, de maneira que dificilmente ocorrerão manifestações contrárias.

José Marques, São Paulo – SP

Dívida de clubes

Além da má gestão, os nossos clubes apresentam um futebol medíocre, sem inovações e com técnicos que pararam no tempo. A administração das agremiações pouco se apoia no profissionalismo. As dívidas se tornam impagáveis, como se os times fossem impermeáveis aos tributos a que estão sujeitas as empresas. Profissionalismo exige boa gestão, a exemplo dos clubes europeus, que no início do ciclo produtivo do ano já têm provimento para seus gastos.

Laudi Vedana, Pato Branco – PR

Caixas eletrônicos

Cabe ao novo secretário de Segurança do Paraná, que já assumiu o cargo dias atrás, acabar com a prática de delito das explosões a caixas eletrônicos. É sabido que os bancos não têm prejuízos, pois tudo está no seguro. Como sempre, é a população que paga, seja pela falta desse serviço ou pelos juros bancários. As autoridades e os banqueiros têm de chegar a um consenso, e acabar com essa farra das explosões.

Delvaloil de França

Educação

No discurso de posse, a presidente Dilma Rousseff mencionou que o Brasil seria a pátria educadora. Educação vem de berço, de uma estrutura sólida, onde honestidade, caráter, respeito e integridade são fundamentais. Para que se construa uma educação eficiente, os exemplos deveriam vir de cima para baixo. Os nossos governantes, porém, desconhecem o verdadeiro significado do que é, realmente, uma boa educação.

Juarez Fontan

Obituário

Reli a crônica sobre o querido amigo Carlos Coelho (Gazeta, 30/11). Já conhecia o obituário original, de agosto. E a emoção se renova, com o milagre da ressurreição de uma vida pela imaginação da palavra. Também me sensibilizou a crônica de José Carlos Fernandes (Gazeta, 26/12), quando evoca a saudade de seu amigo Pancho e de seu querido pai. A visita na literatura sobre o passamento, sem dúvida, é uma volta ao passado, quando a pessoa amada estava ao nosso lado. E com ela conversávamos. Afinal, quem nos garante ser a morte o fim de tudo e não o começo de uma outra vida? "Morrer, dormir. Dormir, talvez sonhar", escreveu Shakespeare no Hamlet (ato 3º, cena 1ª). Quando perdi fisicamente meu pai, um amigo me consolou: "They don’t die; they go before". Mas o que tem me confortado, durante os anos e as experiências com as perdas, é a frase que está no túmulo de Ives Montand e Simone Signoret , no cemitério de Père Lachaise, em Paris: "Le temps passe; les souvenirs restent". René Dotti

Planos de saúde 1

Estão defendendo um sistema mercenário. Quando procura o tão propalado "plano de saúde" (Gazeta, 2/1), pobre do paciente que acaba caindo nas mãos de indivíduos que, aproveitando-se da má administração do Sistema Único de Saúde, descobriram um meio de enganar o povo. Basta ver a quantidade de reclamações e também atos da Justiça proibindo vários planos de admitirem novos "clientes". É a mercantilização da medicina. A pessoa é considerada uma simples mercadoria.

José Carlos Azeredo

Planos de saúde 2

Se não fosse o corporativismo e a falta de profissionalismo dos planos de saúde, o usuário não iria à Justiça. Marcar consulta com um médico, medianamente conhecido como profissional, é uma maratona. Quando consegue, ele atende em 10 minutos e ainda por cima enche o paciente de exames, começando uma nova maratona para a sua liberação. Isso quando não é negado. Se os médicos fossem mais éticos e as diretorias dos planos fossem menos favorecidas, os planos estariam realmente cumprindo a sua função social e empresarial.

Armindo Vilson Angerer

Risada

Entre ler o título da crônica "Quem te ensinou a dar risada?" (Gazeta, 2/1) e começar a sorrir foi um pulo. Sorridente de nascença, penso que quem me ensinou o ofício foi Dr. Duílio Calderari, padrinho de casamento de meus pais, amigo e médico – durante a gravidez de minha mãe. Não devo ter chorado ao tradicional tapinha no bumbum. Devo ter gargalhado, isso sim! O riso e o sorriso não me abandonaram mais. A ponto de me causar desconforto: aos 17/18 anos, com a responsabilidade do caixa de importante companhia de seguros, ouvi da gerência: "Dona Guilhermina, na sua função...?" Pois é. Mas parar de sorrir? Só noutra vida!

Guilhermina Cavalli

19 de Dezembro 1

Ótimo artigo sobre a história do nosso estado (Gazeta, 2/1). Mas é difícil de concordar sobre a necessidade de termos mais um feriado. Precisamos ser menos "festeiros" nesse país, que está desolado pela falta de profissionalismo e de compromisso de muitos. Quem sabe trocar este dia todo de folga por um minuto de reflexão no café, antes de seguirmos ao trabalho.

Celso Hey

19 de Dezembro 2

Primeiramente, o feriado deveria ser na data em que foi sancionada a lei de emancipação pelo imperador dom Pedro II, ou seja, dia 29 de agosto. A data em questão deve ser prestigiada, como forma de incentivar e cultuar o Paranismo. E também como modo de fortalecer a união de todos os paranaenses em torno do que é nosso. Segundo, sem dúvida nenhuma já existe um grande número de feriados. Trata-se, pórem, de uma data importantíssima para celebrar o nosso estado. Por onde anda o Movimento Pró-Paraná?

Márcio Anacleto

19 de Dezembro 3

Uma coisa é ter amor ao estado, outra coisa é ter mais um feriado. Nao vejo ninguém visitando museu no dia 21 de abril para saber quem foi Tiradentes. Aliás, por ser feriado, o museu nem abre.

José Roberto Pampu

Gestão pública

Não pode fazer concurso. Mas contratar comissionados que custam dez vezes mais e não produzem nada, aí pode. Terceirizar o serviço público, onerando a população, pode também. Isso é o que o povo escolheu para os próximos quatro anos. Vamos ver se até lá o povo vai lembrar dos 40% de aumento no IPVA e dos aumentos nas tarifas de pedágio. Palmas para o povo paranaense.

Raul Bispo

Obras públicas

Veremos muitas manchetes de obras inacabadas e necessitando de aditivo contratual com muitos zeros. As mesmas construtoras e as mesmas figurinhas explicando o inexplicável, com a mais completa incompetência desse governo. Não faz nada a não ser manter o discurso de sempre: vamos achar os culpados, haja o que houver, doa a quem doer.

Antonio G. R. Anjos

EUA

Novamente os EUA são notícia ao violar os direitos humanos, ignorar a ONU e até a Anistia internacional por manter um cidadão norte-americano, Albert Woodfox, negro, preso na solitária. Isso apenas porque ele havia resolvido lutar contra os abusos na prisão. Interessante notar que os EUA e seu presidente, Barack Obama, posam de defensores da liberdade, igualdade e fraternidade. Até deslocam suas forças armadas para outros países com o pretexto de defenderem tais ideais, quando na realidade buscam salvar o enfraquecido imperialismo ianque. O antiamericanismo e ódio aos EUA têm crescido exponencialmente em todas as sociedades, principalmente por acobertarem torturas e violações dos direitos humanos. Talvez por essa razão grupos extremistas como o Estado Islâmico arregimentem fanáticos mundo afora.

Daniel Marques, historiador, Virginópolis – MG

Coritiba

Sou paranista, mas antes de tudo paranaense. Lamentável a atitude do Coxa em fazer a pré-temporada fora do nosso estado. O Paraná tem muitos locais preparados para uma pré-temporada. Depois reclamam que o Corinthians e Palmeiras têm aqui mais torcedores que nossos clubes. Será que o Coxa vai conseguir aumentar o seu quadro de torcedores em Atibaia, cidade paulista? Por essas e por outras é que o nosso futebol anda capengando.

Luiz Fanchin Júnior

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