Saúde pública

Solidarizo-me com a leitora Chrystiane Cordeiro dos Santos (27/1). Enquanto não houver radical mudança nas leis que determinam responsabilidades para aqueles que nos governam, não vejo horizonte para solução definitiva dos nossos problemas sociais. Acredito piamente que um deputado, ou qualquer político com cargo eletivo, não deve ter o privilégio de viajar de avião, pois nunca teremos solução para melhoria das rodovias. Da mesma forma, enquanto deputados e vereadores não forem obrigados a utilizar o SUS para si e seus familiares, não teremos brevidade nem qualidade nos atendimentos de saúde pública, e a população só será lembrada na hora do voto.

Edilberto José GassnerCuritiba–PR

Porto do Mercosul

Tenho acompanhado o caso do porto projetado para o município de Pontal do Paraná. Seria uma forma de acabar com a sazonalidade econômica que ocorre na maior parte de nosso litoral, onde a oportunidade de emprego acontece somente durante a temporada de verão e na maior parte informal. Este porto, pela proximidade com a Ilha do Mel e com praias aprazíveis, além do embarque e desembarque de contêineres, deveria ter projetado também um terminal de passageiros, possibilitando a construção de bons hotéis, restaurantes e outras atividades ligadas ao turismo, transformando a região em um novo pólo de desenvolvimento econômico para o estado.

Emerson Casseb, aposentadoCuritiba–PR

Injustiça

"Minha mãe, que reside no Bigorrilho há 45 anos, está sendo despejada de sua única casa (bem de família), onde mora com dois filhos e um neto, por ter sido fiadora de um casal de ‘amigos’ na compra de uma casa. Como pode minha mãe responder com a sua casa pelo pagamento de uma dívida gerada por um bem que já foi recuperado por uma construtora falida? O bem, levado a leilão, foi arrematado pela própria construtora por 20% do valor real do imóvel. Foi tudo dentro da lei. Não há o que fazer, senão se indignar."

David C. J. FagundesCuritiba–PR

Fruet 1

Por que os políticos de Brasília não podem viver com seus polpudos ordenados? Eu, como dona de casa, pensionista de funcionário público, também gostaria de receber verba de representação para pagar energia elétrica, água, empregada doméstica, colégio para os filhos, aluguel, etc... O povo brasileiro deveria olhar para os seus representantes com orgulho e não com a decepção e a vergonha que hoje predominam. Até quando vamos conviver com isto? Enquanto uma voz como a de Gustavo Fruet surge, vemos a maioria dos deputados federais, inclusive do seu estado natal, pensando o contrário, declarando voto para a presidência da Câmara Federal em outros candidatos. Por quê? Até quando interesses particulares vão dominar nosso Congresso?

Linette B. AtherinoBalneário Camboriú–SC

Fruet 2

Uma reportagem da Gazeta do Povo (28/1) mostrou a posição dos parlamentares paranaenses em relação à eleição para presidente da Câmara do Deputados. Não acredito que exista um único eleitor paranaense que prefira ver no comando da Câmara Arlindo Chinaglia ou Aldo Rebelo em vez do nosso representante, Gustavo Fruet. No entanto, a maioria dos deputados paranaenses votará em Chinaglia ou Rebelo. A principal justificativa para a traição é a fidelidade ao partido. E a traição aos eleitores e ao estado, não conta? Uma vez mais comprova-se a falência do atual sistema representativo, em que os representantes mandam às favas os representados tão logo são eleitos. Está na hora de refletir para que serve, afinal, o Congresso Nacional.

Antonio Veiga, advogadoCuritiba–PR

Fruet 3

Como brasileiro e eleitor, concordo em parte com as declarações dadas pelo deputado federal Max Rosenmann (PMDB-PR) quando ele afirmou (em reportagem de 28/1) que o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), candidato à presidência da Câmara, está se exibindo ao querer baixar o salário dos deputados. Acho que faltou ao senhor Rosenmann dizer que nós, brasileiros e assalariados, também estamos nos "exibindo" ao exigir ética, honestidade e respeito para com os cidadãos brasileiros, que infelizmente ainda não aprenderam a usar sua maior arma contra os maus políticos: o título de eleitor. Gustavo Fruet, se eu fosse deputado federal, meu voto seria seu. Siga em frente e cumpra sua missão!

Paulo César RossiCuritiba–PR

Praia de nudismo 1

Moro no Clube Naturista Colina do Sol, em Taquara-RS. É o único clube residencial na América Latina e nossa filosofia nos leva a uma vida de respeito e tranqüilidade. Posso afirmar que a criação de uma praia naturista só pode trazer benefícios ao estado.

Colin CollinsTaquara–RS

Praia de nudismo 2

Não freqüento as praias, mas acho que esse pessoal deve respeitar os costumes morais dos moradores e turistas do litoral paranaense. Este negócio de praia de nudismo, com papo de naturalismo para enganar, é só a ponta de um iceberg que avança para destruir a família brasileira.

Odair LemesCuritiba–PR

Praia de nudismo 3

Sou mais do que a favor de que haja praia de nudismo no Paraná. Já passou do tempo de termos um espaço como esse por aqui. Como a própria reportagem citou, somos o único estado da região Sul – e um dos únicos do país – que ainda não conta com nenhuma área desse tipo.

Juliano BertolozziCuritiba–PR

Semáforo

A esquina das ruas Capitão Souza Franco com Padre Anchieta (Praça da Ucrânia) está precisando de um semáforo para pedestres. O semáforo para automóveis fica em uma posição impossível de ser vista por quem está atravessando a rua. Por falta do citado sinaleiro, há vários casos de atropelamentos, muitas vezes envolvendo idosos que não têm tanta agilidade para correr. Vamos evitar uma tragédia. Os moradores do bairro agradecem uma solução imediata.

Rosemarly Richter, empresáriaCuritiba–PR

Batatas

Acompanhei atentamente o "caso das batatas", em Guarapuava (reportagem de 30/1). Se tivéssemos políticas agrícolas de verdade, educação ambiental e investimento social, em vez de politicagem agrícola, as batatas seriam fonte de orgulho e não de desperdício. Onde estão os investimentos industriais? A responsabilidade social? Existem inúmeras creches, abrigos, escolas e famílias que saberiam muito bem o que fazer com tudo isso. Além de tudo, a batata estaria gerando emprego. Associações de moradores e de municípios poderiam se organizar para a lavagem, secagem, classificação, separação e distribuição do produto. O Paraná não merece mais esta notícia desfavorável. Isso tudo pode até ser legal, mas não é ético.

Araci Asinelli da Luz, professoraCuritiba–PR

Obras

"Há mais de 12 anos não se via obras em Curitiba. Estava com saudades de ver tantos projetos em andamento naquela que já foi a cidade modelo do país. Como cidadão, fico feliz; como empresário, vislumbro perspectivas de novos investimentos."

Aristides Girardi, economista e empresárioCuritiba–PR

"Parlamentares encerram o período extraordinário com R$ 19 mil no bolso", publicaram os jornais. Acrescento eu: é um roubo "legalizado". Quanto ganha um bombeiro? E um controlador de vôo? Estas discrepâncias absurdas são absorvidas com indignação, mas toleradas pela comunidade. Tem, na verdade, de ser combatidas com veemência, sem descanso."

Arnaldo Macedo Caron, consultor de negóciosCuritiba–PR

"Acredito que o recesso parlamentar na Assembléia Legislativa do Paraná deveria ser ampliado para 365 dias ao ano, pelo menos enquanto durar as atuais administrações estaduais, uma vez que a relação custo/benefício para o todo da sociedade paranaense é bastante duvidoso."

Júlio César Caldas Alvim de Oliveira, diretor teatralCuritiba–PR

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