Segurança

O povo sabe, sim, o que quer. O povo quer mais segurança e tranqüilidade para trabalhar, para viver. O povo quer mais respeito ao uso do dinheiro que lhe é extorquido, mensalmente, por uma carga fiscal exorbitante e que some pelo ralo do governo mais perdulário de todos os tempos, mas que não atenta para as necessidades públicas mais comezinhas: faltam hospitais, escolas, estradas, transporte coletivo e tantas outras; só não falta a incrível voracidade pública sobre o erário. O povo quer uma administração governamental mais eficiente onde os cargos de comando sejam preenchidos por pessoas com um mínimo de competência, formação adequada e interesse pelo bem do país e não na forma de moeda de troca no balcão do mais descarado fisiologismo "como nunca se viu neste país". O povo quer mais dignidade, moralidade e ética dos políticos que foram democraticamente eleitos para representá-lo, mas que nada fazem além de agir em proveito próprio. O povo quer, enfim, que acabe esse mar de lama que a mídia revela diariamente e onde o escândalo de amanhã será sempre mais contundente que o de hoje!

Elcy Saboia Zappia, aposentada, Curitiba – PR

Trânsito 1

Pesquisa publicada há algum tempo mostra que a grande maioria dos acidentes de trânsito tem como causadores motoristas com idades entre 18 e 27 anos, com ou sem carros potentes. Acredito que esses dados derrubam a afirmação de leitor que foi entrevistado recentemente e disse: "Quanto mais velhos ao volante, acho que os motoristas ficam cada vez piores." Pergunto, desde quando o comportamento, em qualquer área da atividade humana, piora em razão do exercício prolongado de uma ocupação?

Ivo Canestraro, Curitiba – PR

Trânsito 2

Parabenizo a prefeitura por proibir o estacionamento de veículos em ruas de grande movimento, como a Ângelo Sampaio, das 17 às 20 h. Uso diariamente a Av. Visconde de Guarapuava e desde que o estacionamento passou a ser proibido a mudança para melhor foi enorme.

Marcello Araujo, administrador de empresas, Curitiba – PR

Transporte

Não bastassem as badernas nos terminais e as puladas sobre as catracas para não pagar passagem, os vândalos também aprontam das suas dentro dos ônibus. Andam sempre em grupos com muitos integrantes, fazendo bagunça e amedrontando os passageiros. Algo tem de ser feito, não sei se policiais dentro dos ônibus, câmeras de monitoramento ou qualquer outra solução, para que as pessoas de bem possam se sentir mais seguras.

Luiz Pires, Curitiba – PR

Sem terra

Os invasores de terra do MST estão absolutamente certos. Errado estava meu avô que trabalhou a vida toda para comprar a sua terra.

Vilson Deckert, Curitiba – PR

Inadequado

Eu adoro os cães, mas fiquei indignada com a construção de um pet shop na praça da alimentação do Polo Shoping Alto da Quinze. Ao lado do pet, estão as bancas de frutas e verduras, a panificadora, a loja de cereais, e logo em seguida os restaurantes da praça da alimentação. Como a prefeitura autoriza uma construção dessas na praça de alimentação? E a Vigilancia Sanitária irá dar permissão para funcionamento? Essa construção está dando brecha para que seja permitida a presença de nossos fiéis cãezinhos nas mesas da praça de alimentação, nos acompanhando nas refeições. Será que todos os freqüentadores do shopping irão gostar?

Maria de Lourdes A. Andrade, Curitiba – PR

Vândalos

É difícil acreditar que ainda existam pessoas com a visão do sr. Murilo Wesolowicz (10/10), que acham que o colunista Cid Distefani, um dos maiores arquivos vivos da história de Curitiba, foi preconceituoso ao se referir sobre os atos de vandalismo praticados pela turma do spray. Pichar é crime. A Lei 9.605, de 12/2, em seu artigo 65 diz: Pichar, grafitar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano é ato passível de detenção de 6 meses a 1 ano e multa. Portanto, quem pratica esses atos infringe a lei e é marginal. São covardes que atacam na calada da noite. Considerar isso como ferramenta de questionamento é insano.

Pedro Gunha, aposentado, Curitiba – PR

Lamarca

Enquanto o senador Renan Calheiros continua usando a presidência do Senado de forma inescrupulosa, a Justiça Federal deu mais uma lição de civismo ao governo Lula. Por sentença, anulou a decisão governamental que concedeu anistia política ao guerrilheiro Carlos Lamarca, tornando sem efeito a promoção "post-mortem" a coronel e a indenização à sua ex-esposa e filhos com pensões acumuladas de R$ 902 mil e benefício mensal equivalente ao posto de general-de-brigada (R$ 12 mil). A decisão judicial repara a infância de reconhecer um traidor do Exército Brasileiro como merecedor de anistia e reparo indenizatório.

José Nelson Dutra Fonseca, bancário aposentado, Curitiba – PR

Sociologia

Brilhante a mensagem do leitor Alcione Prá (8/10) na nossa Gazeta. Nem vou discutir da importância da matéria nos dias de hoje, vou discutir por que o irmão do governador, no qual votei e voto, não a colocou no edital do concurso. Sabemos que professores das áreas mais estranhas e diferentes da sociologia têm ministrado aulas nas nossas escolas estaduais. Sabemos que o sociólogo, embora tenha tido nos seus quatro anos de faculdade Geografia e História, inclusive com licenciatura, não pode fazer o concurso nestas matérias. Vai lhe restar o quê? Sociologia explica a vida social sob todos os prismas. Imploramos que nosso governador reveja o tema.

Rodrigo Drula Lacerda, sociólogo, Curitiba – PR

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