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Para diminuir a violência no trânsito, o motorista deve, primeiro, perder a pressa (Gazeta, 28/9). No que se refere a trânsito no horário de "rush", vejo que as pessoas que começam a trabalhar às 9 h deixam para sair em cima da hora e aí é um tal de fura sinal, parar na faixa nos cruzamentos, entre outros abusos. Existe também uma forma de melhorar usando caminhos alternativos, e deixar o motorista da frente fazer uma conversão após ligar o pisca significa ajudar o trânsito a fluir melhor. Será que podemos pensar nisso?

Celso Cesar Cordeiro

Segurança no trânsito 2

Não é apenas o motorista o culpado pela falta de segurança no trânsito. Os órgãos de trânsito são os grandes responsáveis: permitem estacionamentos em locais incompatíveis ao tráfego; concedem pontos de ônibus que impedem o tráfego; autorizam pontos de táxis em ruas saturadas; aceitam estacionamentos pagos apenas com fim arrecadatório; multam sem critério e não transformam ruas sem tráfego em estacionamentos.

Edgard Luiz da Cunha França

Teste do bafômetro

Dirigir e beber é uma combinação muito perigosa, por isso o teste do bafômetro deveria ser obrigatório. No entanto, a própria justiça não obriga ninguém a produzir prova contra si mesmo. Então, quando o motorista apresentar qualquer sinal de embriaguez, acho que já é o bastante para a prisão, assim não perderíamos tantas vidas inocentes.

Solangela de Souza Ramos

Meia-entrada 1

Sou a favor de subsídio para passagem de ônibus a estudantes de até 18 anos (Gazeta, 27/9). Não vejo, no entanto, justificativa para que jovens maiores, de até 29 anos, tenham o privilégio de pagar meia entrada em shows, cinemas e ônibus. Para estimular a cultura? E as outras pessoas, não precisam de cultura? A nossa Constituição defende o direito à igualdade. A meia-entrada apenas para a faixa de 15 a 29 anos é uma forma de discriminação social.

Elizete M. de Deus

Meia-entrada 2

A faixa etária de 15 a 29 anos é muito extensa, até porque não se pode comparar um adolescente com uma pessoa adulta de 29 anos. Nesta faixa de idade, as pessoas já exercem profissão remunerada e, portanto, seria até ridículo que pretendessem pagar "meia-passagem de ônibus". Ademais, veja-se que nada sai de graça: se alguns pagam meia-passagem é porque outros terão de pagar valores mais altos pela passagem integral.

Virgilio Rocha Filho

Luiz Bassuma

Parabéns ao deputado federal Luiz Bassuma, do qual nunca tinha ouvido falar até ler as suas palavras publicadas na coluna Opinião (Gazeta, 28/9). Aos poucos vemos que há pessoas dignas no Congresso, talvez uma minoria, que não se intimidam por políticas castradoras de seus partidos, permanecendo fiéis aos seus princípios. Sua defesa do direito à vida na luta contra o aborto, indo contra a linha de conduta de seu partido PT, nos dá esperança de que um dia o Congresso se renove. Então talvez possamos acreditar que a instituição um dia cumprirá seu dever, defendendo o povo e a Constituição e não o interesse particular de alguns.

Pedro Luiz Gubert Brandt

CPMI necessária

Finalmente nosso Congresso se levanta contra os desmandos do MST (editorial de 28/9). Aliás, pergunto: como uma entidade que não existe juridicamente pode continuar a operar livremente? Isso é uma vergonha! E o pior, apoiada pelo governo. Esse movimento que se diz ligado à reforma agrária não passa de baderneiros. Se efetuássemos um levantamento no MST, iríamos verificar que a grande maioria nunca foi agricultor. É preciso fazer reforma.

Roni Antonio Garcia da Silva

Bingos

A proposta de legalização dos bingos vem em má hora, pois estamos às vésperas de ano eleitoral e a jogatina sempre se prestou para alimentar o caixa 2 das campanhas eleitorais. Bingo vicia e a ludopatia traz consigo desgraças como lavagem de dinheiro sujo, tráfico e consumo de drogas, furto, roubo, prostituição, corrupção policial e tudo o mais que possa degradar a pessoa humana.

José Nelson Dutra Fonseca, aposentado

Gripe A

Muitas pessoas já diminuíram os cuidados com a gripe A. O povo ficou alerta e se cuidou somente no começo, no auge da doença. Infelizmente, muitos deixaram de se cuidar, pois acham que já passou o maior perigo. Na verdade, o risco continua. Por isso os cuidados devem ser diários. A doença pode até ter diminuído, mas a gripe, não.

Kelly Cristina Ribeiro do Vale Bontorim

Curitiba

Tive a imensa satisfação de conhecer Curitiba na Semana Santa. Como um carioca radicado em Salvador desde 1994, fiquei encantado com a cidade e com praticamente todos os locais citados pelo jornalista Fernando Martins em sua coluna de 23/9. Acredito que no tempo da criação dos parques e da "modernização urbanística" a cidade deveria ser ainda mais encantadora do que é hoje, como bem observado na coluna. Entretanto, numa comparação com outras metrópoles brasileiras, Curitiba ainda está anos adiante em beleza, arru­­mação e charme. Talvez, como afirmam alguns colegas da área de urbanismo, o crescimento demasiadamente acelarado aca­­be por inviabilizar lentamente uma vida confortável e saudável nas cidades de maior porte. Nessa primeira passagem por Curitiba conheci a Gazeta do Povo e retor­­nei a Salvador como leitor pela internet. Continuem chamando a atenção para a degradação da qualidade de vida da bela Curiti­ba, pois ela, mesmo com os problemas apontados, ainda é um exemplo a ser seguido pelas demais capitais deste nosso Brasil.

Paulo Victor

Malu

Envio meus cumprimentos ao Luiz Alfredo Malucelli, o Malu, pelos 12 anos de colaboração com o melhor jornal do Paraná (Gazeta, 26/9). Gosto muito de suas histórias e principalmente das receitas. Que ele continue por muito tempo tornando os nossos sábado mais saborosos.

Neidi Munhoz Gleich

Honduras

Para quem recentemente condenou o impeachment do Collor, é muito lógico condenar a destituição do ex-presidente hondurenho Zelaya. É um fato – e o nosso presidente sabe disso – que o que aconteceu em Honduras foi rigorosamente dentro do que permite a Constituição daquele país. Foi assim também no impeachment do Collor. Também não causa estranheza o presidente chamar a situação lá de "ditadura", mesmo havendo eleições já agendadas e chamar Kadhafi de "que algumas pessoas dizem ter problemas com a democracia".

Leonardo Hassegawa, médico

Miolos

Minha mãe, filha de italianos, trabalhava junto com toda a família em agricultura de subsistência; produziam vinho para ter elemento de troca. De fato, aproveitava-se tudo, tinha que ser assim. Dos meus tempos de infância e puberdade, uma das maiores lembranças é do miolo frito, igual ao descrito pela jornalista Marleth Silva (Gazeta, 19/9) com bastante " cheiro verde". Nunca mais nos últimos 50 anos vi ou ouvi falar dessa, para mim, iguaria, apesar de volta e meia questionar amigos e conhecidos sobre o assunto. O artigo me fez voltar para uma época que infelizmente não volta. Por alguns momentos me senti "espetacularmente" bem. Muito obrigado e parabéns pela qualidade jornalística.

Roberto Voigt, Ponta Grossa – PR

Animais e seus homens

Parabéns ao Caderno G pela abordagem de um tema tão relevante, mas em geral omitido pela grande imprensa, por não ser popular e tendencialmente causar uma reação negativa em quem não está habituado a compreender os animais como seres sencientes. Muito esclarecedora a matéria, tanto sobre o consumo de carne e o uso de animais em laboratório, quanto sobre modismo e consumo relacionados aos animais de estimação, situação infelizmente cada vez mais comum, em que os donos projetam suas ansiedades, frustrações e vaidades no animal. Parabéns, e que possam continuar a contemplar este tema. As pessoas podem até não gostar da informação de início, mas, aos poucos, o esclarecimento pode se tornar uma mudança de comportamento.

Nadia G. Gonçalves

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