Para mim, não é novidade nenhuma o Paraná estar no vergonhoso ranking dos estados que menos investem em segurança pública (Gazeta, 21/8). E os reflexos na qualidade dos serviços são notórios. Pude constatar isso recentemente, quando um familiar ligou para o serviço 190 do litoral e noticiou caso de perturbação da ordem nas cercanias de sua residência. Com a maior má vontade do mundo, o atendente disse que não podia fazer nada a respeito. Indignados, acessamos o site da ouvidoria da Polícia Militar e comunicamos esse estado de coisas. Até hoje aguardamos resposta. Em suma, de um estado onde o policial trata o cidadão como se estivesse fazendo um favor e não cumprindo sua obrigação, vamos esperar o quê?
Sadi Ribeiro
Segurança pública 2
Para Luiz Fernando Delazari, nada faz sentido. Todos os dados são relevantes, a única estatística que é correta é a sua ineficiência na Secretaria de Segurança Pública do Paraná. Em segurança, o secretário do nosso estado fica devendo e muito. Será que somente quando familiares do governador ou de pessoas mais importantes forem atingidas é que irão acordar?
Sandro Daniel de Almeida
Flávio Arns 1
O senador Flávio Arns realmente mostrou como deve agir um verdadeiro político. O editorial "Lição de caráter" (Gazeta, 21/8) faz justiça ao homem que há tempos vem contestando as posturas fisiologistas do PT. Ele aguentou até o limite do possível. Não é um oportunista, mas alguém que se cansou de lutar contra os moinhos.
Maria Elizabeth Gomes
Flávio Arns 2
Ao deixar o PT, Flávio Arns dá exemplo de retidão política. O Partido dos Trabalhdores não é mais o partido coerente e sério em que muitos acreditaram. Ao dar apoio para escândalos conhecidos por todos e ao fazer alianças "nunca antes" imagináveis, envergonha seus eleitores e aos brasileiros . Parabéns, Senador Flavio Arns!
Marilze Rinaldi
Flávio Arns 3
Nunca votei no senador Flávio Arns por não concordar com as ideias de seu partido, apesar de ouvir falar muito bem de sua pessoa. Ao ouvir seu pronunciamento sobre a ética e o não propósito de seu partido, fiquei orgulhosa de sabê-lo cidadão paranaense. A coragem que ele mostrou é prova de sua grande dignidade. Se o senador Arns se sente envergonhado, imaginem a população brasileira que não pode fazer nada, só ouvir e ver desmandos de homens que vão para a política fazer crescer financeiramente? Não sou, ainda, sua eleitora, mas já sou fã. Homens como o senador Flávio Arns é que dão vontade de continuar acreditando na política.
Zainara Eliane Pereira, vendedora
Flávio Arns 4
Correta e oportuna a reação do senador Flávio Arns de deixar o partido após o engavetamento definitivo das denúncias contra José Sarney. Quando as pessoas de bem não estão confortadas e não se alinham com as propostas de um partido com tantos escândalos, o melhor é sair. Agora quanto à ética que o PT pregava, fica a pergunta: era tudo uma farsa ou era apenas bravata dos companheiros?
Celso Freitas, Curitiba PR
Flávio Arns 5
Apesar de nunca ter votado no senador Flávio Arns, devo dizer que ele subiu, e muito, no meu conceito com sua decisão de deixar o PT. Só que esta decisão veio sete anos atrasada. O PT não é um partido que luta pela ética desde que o presidente Lula assumiu. Depois de tantos escândalos, como mensalão, cartões corporativos, várias CPIs, será que só agora, com o caso Sarney, o senador percebeu que o partido não é ético como ele imaginava?
Alex Furquim
Flávio Arns 6
Não concordo com a atitude do senador Flávio Arns, pois os outros partidos que hoje fazem oposição no Senado já fizeram coisas piores. A atitude dele hoje só está fortalecendo esses partidos. Não queremos jamais voltar ao passado. Chega de administrar o país juntamente com o FMI.
Ubirajara Maristany
Lei antifumo
Quero dizer que, como "restauranteiro", este discurso de que a proibição de fumar em ambientes fechados, em especial em restaurantes, fará com que venha a ocorrer uma queda no faturamento não é verdadeiro. Nos fins de semana não temos área para fumantes e não ocorreu queda no faturamento. Aliás, muito pelo contrário, houve sim um aumento no consumo médio. Esse é hoje um comportamento de países desenvolvidos e que se preocupam com a saúde pública.
Augusto Santos
Gripe A 1
É um descaso o que algumas instituições de ensino estão fazendo a respeito da proteção contra a gripe A. Quando retornei à faculdade, na última segunda-feira, após duas semanas de aulas suspensas, não encontrei nenhum dispenser ou frasco com álcool gel. A realidade é: proteja-se quem puder!
Sandra Santana
Gripe A 2
Vi muitas reportagens com informações de que as escolas instalaram equipamentos com álcool gel, que professores receberam treinamento. No entanto, ao ir ao banheiro da faculdade para lavar as mãos, observei que mal havia sabonete na saboneteira. Nenhum equipamento com álcool gel foi instalado e creio que os funcionários não receberam qualquer tipo de treinamento para identificar casos suspeitos.
Bruna Caroline Martins
Gripe A 3
Não devemos baixar a guarda para a nova gripe. Com a diminuição dos casos e o clima melhor da última semana, a nossa tendência é relaxar com os principais cuidados. Vamos ficar atentos e acabar logo com essa batalha!
Robson Bueno
Justiça lenta
O Estatuto do Idoso para os juízes federais ou estaduais parece não existir, pois conheço vários aposentados principalmente idosos que esperam há anos por solução de seus processos em trâmite na justiça (Gazeta, 20/8). A prioridade é relativa e só acontecerá se houver dois casos para decidir e um deles envolver alguém com mais de 60 anos.
R.Pereira, aposentado
Farmácias 1
Estamos em pleno século 21, não podemos retroceder. Sou a favor da venda de alimentos e pagamentos de contas em farmácias (Gazeta, 20/8). Tudo que venha para agilizar as nossas vidas é bem vindo.
Graziela Strapasson
Farmácias 2
É um absurdo que em tempos de crise econômica, a Anvisa ainda procure um forma de aumentar o desemprego. Ou a agência acha que as farmácias vão conseguir sustentar o mesmo número de funcionários para atender a essa resolução que limita a atividade das farmácias?
Douglas Joanes Cordova
Música clássica
Me senti tentado a escrever após ler o artigo de Álvaro Siviero (Caderno G, Gazeta, 19/8). Não sou um profundo conhecedor de música clássica, apenas um apreciador, mas tinha um desejo profundo de assistir a uma orquestra tocando ao vivo. Porém, ao descobrir o valor da apresentação (R$ 300) e de perceber que a apresentação seria em uma segunda-feira à noite, percebi por que o acesso a música clássica é para poucas e seletas pessoas. Só teremos público se tivermos acesso à cultura.
Anderson Sestilio Stramari
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