Há alguns dias, ao chegar em casa depois do trabalho, fui surpreendido com o corte no fornecimento de água por falta de pagamento. Na manhã seguinte, paguei a conta pendente e solicitei (pelo telefone 115) a reativação do fornecimento. Por diversas vezes, tive de entrar em contato informando da quitação e pedindo providências urgentes. Somente em cinco dias depois voltei a ter água na torneira. Segundo funcionário que fez o serviço, como não havia ninguém em casa nos dias anteriores e o portão estava trancado com cadeado, não foi possível desbloquear o hidrômetro. Curioso é que no dia do corte também não havia ninguém e o portão estava com cadeado. Como a Sanepar explica o procedimento para a suspensão no fornecimento da água? Como é feito o bloqueio do hidrômetro quando o usuário não está em casa? E, finalmente, por que algo semelhante (e inverso) não é feito na hora da religação?
Silvano da RochaCuritiba PR
Desinformação
Míriam Leitão, em sua coluna de 5/9, presta uma desinformação aos leitores, ao dizer que há um déficit na Previdência. Ela diz que a Previdência só conta com a arrecadação dos trabalhadores. Isso é uma inverdade, pois a arrecadação da Previdência, além da contribuição dos trabalhadores, conta também com receitas de impostos federais. Portanto, o presidente Lula tem razão, sim, quando diz que há superávit. O povo está cansado dessas informações erradas.
Célia Virgínia Ramos RodriguesSão José dos Pinhais PR
Calheiros
O Senado terá nas mãos, na semana que começa, a responsabilidade de punir Renan Calheiros, deixando claro para todos os parlamentares que a sociedade está atenta e que fará sempre pressão pela justiça e pela honestidade. Tomara que o voto secreto não seja desculpa para que os senadores tomem decisões que contrariem as expectativas dos eleitores que ainda acreditam na política.
Lígia Garcia de MirandaCuritiba PR
Metrô
Fiquei animado ao saber do avanço dos planos para a construção do metrô em Curitiba (6/9). Já está mais que na hora de a cidade contar com esse meio de transporte eficiente e moderno. Nosso sistema de ônibus fez escola, mas não podemos parar no tempo. Temos de evoluir e buscar soluções múltiplas. Parabéns ao Ippuc pela iniciativa!
Oswaldo Costa Bianchi, eletricitárioCuritiba PR
Dupla jornada
Fui aprovado em teste de seleção, em 1988, e contratado para trabalhar na Fundação Caetano Munhoz da Rocha. Celetista, trabalhava meio expediente. No outro período do dia, para completar a renda familiar, trabalhava em outro local. No início dos anos 90, por mudança na lei, passei a ser estatutário. Ganhei segurança, perdi o FGTS, mas o expediente de quatro horas diárias foi mantido até agora. Após muita pressão e ameaças, o governador determinou desconto no salário de quem não cumprisse expediente integral. Com os direitos trabalhistas ignorados, a categoria não pôde resistir. Com o salário reduzido à metade, enquanto a Justiça não julga a questão, somos forçados a trabalhar 40 horas semanais por salário de 20 horas. Enquanto isso, minha renda familiar está reduzida.
Mário Cezar R. OliveiraCuritiba - PR
Educativa
A TV Educativa não pertence a um partido político. Pertence, sim, ao estado. Se está sendo cedido espaço na TVE para declarados pré-candidatos do PMDB à prefeitura de Curitiba, o mesmo espaço deve ser cedido aos pré-candidatos de todos os outros partidos. Caso contrário, será um clássico de favorecimento, de utilização da máquina pública em benefício de um partido/candidato, cuja punição é prevista pelo Tribunal Regional Eleitoral, bem como em leis de gestão pública.
Júlio César Caldas Alvim de OliveiraCuritiba PR
Entrevista
Na manhã de 6/9, ouvi integralmente a entrevista coletiva que o presidente Lula concedeu. Quanto mais o ouvia, quanto mais procurava entender a lógica de suas afirmações e "desculpas", mais eu lembrava daquele livro clássico de George Orwell, "A Revolução dos Bichos". A cada assertiva de Lula, mais e mais ecoava em minha mente a frase final do tal livro, dita mais como uma sentença do que como uma afirmativa: "Berrando, o homem olhava para o porco, também gritando o porco olhava para o homem, para quem via de longe, o porco parecia cada vez mais como um homem e o homem cada vez mais assemelhava-se ao porco!".
Jorge Derviche Filho, engenheiro civilCuritiba PR
"O caso da história do antigo morador do Bacacheri e de sua vaca Chérie seria apenas uma lenda? É um assunto para refletir."
Carmen L. Rigoni, historiadoraCuritiba PR
"O Ministério Público tem de ser independente."
Welington Rocha, advogadoCuritiba PR
"A gente vê o caos nos hospitais em todo o país."
Oscar A. Longo, aposentadoCuritiba PR
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