Ao chegar de férias, no início de abril de 2006, recebi uma multa por trafegar, na contramão, no então recém-instalado binário da Rua Princesa Izabel. Fiz minha defesa, anexando uma fatura do cartão de crédito comprovando que estava fora da cidade, bem como uma página da Gazeta do Povo de 28/3/2006, retirado do arquivo da internet, informando a população de que o referido binário estava implementado, porém, na primeira semana os motoristas seriam orientados e não seriam multados. Para minha surpresa, a defesa não foi aceita. Paguei a multa e entrei com recurso. Novamente indeferido. Diante disso, só posso concluir que os "julgadores" não lêem as defesas e o que "cidadão curitibano" gasta seu tempo e dinheiro para ser tratado como palhaço.
Raquel de Oliveira Haag, psicólogaCuritiba, PR
Chega de saque
Por que empossar deputados em janeiro, se o Legislativo somente começará a trabalhar em fevereiro? Não há previsão de trabalho legislativo. Provavelmente, porque o dinheiro utilizado para pagar essa orgia, não sai do bolso deles. Como irão empossar os nobres edis, se não há trabalho legislativo nesta época? Para cometer esse acinte, eles sempre dão um jeito. Só não dão jeito para aquilo que o Brasil está esperando há muito tempo: ver os nobres deputados trabalhando duro em todos os dias úteis (Trabalham normalmente só 3 dias por semana), comparecendo a todas as sessões, trabalhando honestamente, fazendo jus ao mandato dado pelo eleitor, defendendo os interesses da nação, dando um basta na corrupção, não aceitando e concordando com erros como esse da posse dos suplentes para coisa nenhuma, gritando contra aumentos absurdos como esse proposto por uma grande maioria dos deputados etc.
Ivo KleinCuritiba, PR
Sem uso de sangue
Reportagem muito boa sobre testemunha-de-Jeová que recebeu transplante sem transfusão de sangue. Os meus parabéns ao hematologista Roberto Luiz da Silva, por aprender essas novas técnicas de cirurgia/transplante sem uso do sangue. Outros médicos também deveriam procurar estudar, para que possam usar essas técnicas.
Eduardo PereiraCuritiba, PR
Pedágio & Cia
A BR-376 (CuritibaJoinvile-SC) e na extensão a BR-101, até Florianópolis, estão prestes a serem pedagiadas, prevendo-se cinco praças de arrecadação. Quem acompanhou o programa Brasil Nação, da TV Educativa, tratando dos contratos de pedágios realizados no Paraná, deve ter ficado horrorizado com as cláusulas que só beneficiam as concessionárias, que vão explorar por 25 anos e mais a possibilidade de renovação por igual período. É um massacre! A conclusão dos qualificados debatedores não deixou dúvidas quanto à luta para "rescindir os contratos" e que a comunidade e os usuários se manifestem antes que novos contratos venham a ser assinados. A hora é agora. Entidades representativas, tais como associações e sindicatos, poderiam iniciar campanhas informativas, abaixo-assinados, articulações políticas e outras formas, para que o assunto venha a ser debatido antes da concessão. A propósito, o Paraná foi ressarcido por ter feito a duplicação até Garuva?
Hermes MinozzoCuritiba, PR
Problemas no litoral
A travessia da baía de Guaratuba, hoje realizada por balsas, torna-se, a cada verão, um problema maior. Como também ocorre com a situação de esgotos, lixo, segurança e calçadas destruídas em nossos balneários. No último dia 29 de dezembro, com a realização de um show de música em Guaratuba, presenciamos mais de 12 horas de filas de automóveis tentando atravessar para Guaratuba (para retornar mais tarde, ao final do show), numa perda incalculável de tempo e de combustível, além de reforçar mais uma vez a idéia de falta de estrutura no nosso litoral. Acredito que a construção de uma ponte resolveria boa parte desse problema, agilizando a passagem da baía e tornando nosso litoral mais atrativo para os turistas paranaenses e de outros estados. A passagem pela ponte seria cobrada, assim como hoje paga-se para a balsa. Evitaríamos problemas de tempo (nevoeiro, marés etc.) que também ocasionam demoras na travessia. A discussão sobre essa ponte aparece na mídia de tempos em tempos, mas nada de concreto (literalmente) se faz. Seria interessante reabrir essa discussão em prol de uma melhoria no litoral do Paraná.
Wilson J. Jorge, economistaCuritiba, PR
Governador
Humilhante o que o governador Requião fez com o seu secretário de Obras, diante das câmeras de televisão, no dia da sua posse. Recomendo ao governador o livro "O Monge e o executivo". Dentre muitos ensinamentos, vai perceber que liderança e poder não vêm da mesma vertente. Que liderança vem do respeito aos subordinados, independentemente das circunstâncias e dos seus erros. Já o poder, não passa de uma prerrogativa do cargo.
Rubens Santos, empresárioCuritiba, PR
Melhor regime
Interessante alguns leitores, que se acham cultos e informados, chamarem o povo, ou melhor, os eleitores de Lula de burros e outros afirmarem que serão obrigados a "saborear" os efeitos do novo mandato embora não tenham contribuído para tal. Na minha opinião, democracia é isso aí: embora cheia de defeitos, não existe regime melhor. Os cultos e bem-informados devem se acostumar com a idéia de que a maioria vence e de que está cada vez mais difícil manipular a vontade popular, pois cada um sabe melhor do que ninguém onde aperta o seu calo. Também considero importante reconhecer que este país não foi construído nos últimos quatro anos, e que todas as suas mazelas já vêm de longuíssima data, algumas desde o seu Descobrimento, e que, durante esse tempo todo, tivemos governos impostos ou eleitos por gente que se achava culta, informada e formadora de opinião. Pois acho que essa tem a maior parcela de culpa na construção do desastre que é este país.
Luiz FormighieriCuritiba, PR
Na contramão
No fim de 2006, a prefeitura de Curitiba permitiu que fosse alterado o sentido do trânsito num pequeno trecho da Rua Rockfeller, provavelmente, o mais movimentado daquela via já que recebe todo o movimento de veículos de um grande shopping da capital. A rua perdeu uma pista que virou espaço exclusivo de um hotel. O grande problema é que os carros podem andar em sentido contrário aos demais. Todos os dias vejo situações críticas nesse trecho, com graves riscos de acidentes. Por quê os técnicos permitem que esse tipo de situação seja criada? Os políticos autorizarem barbaridades é situação comum. Quero só ver o que vão falar no dia que o local for palco de um grave acidente, com vítimas.
Odacira de Alencar Mello, dona de casaCuritiba, PR
"Há muito tempo, ouço manifestações favoráveis a projetos esportivos e culturais, e há uma crença geral comprovada de que essas atividades são fundamentais para o desenvolvimento saudável de nossa juventude. No entanto, neste período de férias continuo vendo, diariamente, meninos e meninas circulando pelas ruas de nossos bairros, sem nenhum lazer. Por que as autoridades, especialmente a prefeitura, não usam nosso dinheiro para investir no futuro desses jovens?"
Maria Elizabeth Zandavalli, vendedoraCuritiba, PR
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