Passei boa parte de minhas férias de julho no balneário de Canoas (em Pontal do Paraná). Em vez de apenas relaxar o corpo e descansar a cabeça, me vi próxima a uma crise nervosa. Encontrei a maior parte das residências com placas de vende-se. As ruas do balneário estão às escuras e a insegurança é grande. Em conversa com um vizinho, soube que as reclamações e pedidos dos moradores pela simples colocação de lâmpadas são ignoradas pela administração local. O vizinho convidou-me para assinar um documento a ser enviado ao presidente da Copel. Alertei-o de que a falta de iluminação nos postes é responsabilidade da prefeitura. Não pude fazer nada, mas ouvi o seu desabafo.
Dione Aparecida Medeiros, professoraCuritiba, PR
Nas ondas do rádio
Parabéns, Jamur Jr. pelo artigo (dia 21/7) na Gazeta do Povo, sobre a função do rádio. Concordo com tudo que escreveu. O rádio é, com certeza, o maior veículo de comunicação de todos os tempos.Vieram a TV e a internet, e nada conseguiu derrubar o rádio. Pelo contrário, deram uma nova dinâmica à radiodifusão. Lamentável o fato de empresários da área não serem do ramo ou só tirarem proveito pessoal desse fantástico veículo de comunicação.
Marcelo Henrique Galdioli, coordenador de programaçãoMaringá, PRCalçada íngreme
A construção de rampas onde deveria ser passeio não é um erro como disse a leitora Ételis Pet. Em nossa cidade sem cidadania, a calçada é extensão da propriedade privada. Dependendo do dono, pode ser rampa, estacionamento, mureta, jardim, tapume, "outdoor" etc. Só é passeio por acaso. A Rua São Domingos, uma importante rua no Pilarzinho, acesso ao Colégio Bento Munhoz da Rocha é um exemplo de tudo que foi dito acima. Os estudantes andam no meio da rua, pois não existe nenhuma fiscalização da prefeitura, a prefeitura dá habite-se para qualquer coisa. A Lei Municipal 8.365/93, que regulamenta as calçadas, é letra morta. Fui à regional Boa Vista da Prefeitura reclamar, levei até fotos e o chefe me respondeu que eles só fiscalizam por denúncia; isto é, não cumprem a função. Outro exemplo são os pontos de ônibus com propaganda perto de esquinas ou na frente de saídas, como de supermercados e outros, que obstruem por completo a visão de motoristas, podendo causar acidentes. São tantas as cartas sobre o assunto, que sugiro que a Gazeta faça uma reportagem sobre o tema (eu posso contribuir inclusive com relação à acessibilidade para deficientes).
José J. Crachineski, engenheiro agrônomoCuritiba, PR
Preso caro
Não entendo como um ser humano que praticou, pratica e continuará praticando o mal, está sendo reverenciado no nosso país. Estou falando do preso mais caro e vigiado do Brasil. Como uma cadeia pode gastar mensalmente R$ 1,5 milhão? Ou R$ 350,00 semanalmente? Um detento normal custa ao Estado cerca de quatro salários mínimos. E nós como sobrevivemos com apenas um salário mínimo? De volta ao "astro" que está sendo vigiado por 164 agentes, mediante isso, gostaria também de abrigar o "astro". E não precisa muito: gostaria apenas de 2% do valor que o Estado gasta com esse bandido, ou seja, terei uma renda de R$ 30.000,00 para cuidar do Fernandinho Beira-Mar. Cleverson H. Pinheiro, microempresárioCuritiba, PR
Litoral abandonado
As edições de 23 e 24/7/06 da Gazeta nos dão conta da precaridade de nosso litoral, inclusive no aspecto segurança. As situações retratadas inibem-nos de reclamarmos dos buracos, principalmente dos existentes na Avenida Atlântica (Praia Brava), bem como das irregulares e mal-conservadas lombadas, de há muito fora dos padrões estabelecidos pela Resolução 39/98 do Contran. Enquanto não houver sensibilização turística por parte dos municípios envolvidos e do estado, de nada adianta sua proximidade física com a capital. Por isso os turistas e paranaenses também optam por regiões litorâneas mais organizadas.
Cássio Coelho Tavarnaro, professorMatinhos, PR
Noite barulhenta
Com referência à opinião da leitora Liliane Coelho, criticando o desperdício de água para lavar as estações-tubo nas madrugadas, gostaria de ressaltar que, além de tudo, trata-se de uma operação barulhenta que, em regiões como a Avenida Padre Anchieta, ecoa nas madrugadas maculando o sono daqueles que na manhã seguinte precisam levantar cedo para trabalhar e assim poder pagar seus impostos e, conseqüentemente, o salário daquele funcionário que lhes agride em horário de silêncio, o justo direito a uma noite tranqüila.
Carlos César Zanchi Curitiba, PR
Sanguessugas
As reportagens desta semana retrataram com muita propriedade o possível envolvimento de parlamentares e prefeitos com a suposta máfia das ambulâncias. Porém existe um outro lado desse problema que não foi abordado, muito maior, que merece atenção dos órgãos de imprensa. A atuação de muitos municípios do Brasil, onde a política municipal de saúde se resume unicamente a comprar ambulância. E, depois, despachar o doente para os grandes centros, sem se envolver economicamente, muito menos politicamente com o problema de saúde. Afinal, uma ambulância novinha todo eleitor vê, mas médicos, farmacêuticos, enfermeiros e medicamentos não são vitrine. Desse modo, sobrecarregam o sistema SUS.
Célio Luiz Banaszeski, auditor de qualidade em serviços de saúdeCuritiba, PR
Agressividade
Segunda-feira (dia 24/7), 14h20, estava no terminal do Cabral aguardando a saída do ônibus Tamandaré/Cabral, quando disse aos meus filhos de 8, 10 e 12 anos que esperassem todos entrarem, pois desceríamos no primeiro ponto. Para minha surpresa, o motorista dirigiu-me a palavra de forma grosseira. Todos no ônibus ficaram abismados. Motoristas com problemas pscicológicos jamais deveriam estar à frente do transporte coletivo.
Tânia Cecco, funcionária públicaCuritiba, PR
Na faixa amarela
Clientes de um hotel localizado na Rua Rockfeller (próximo à Avenida Silva Jardim) gostam de desrepeitar as normas de trânsito e não têm nenhuma preocupação em colocar em risco a vida de outras pessoas. Essa é a conclusão a que chegamos ao verificar que eles simplesmente deixam seus carros na rua, sem nenhuma preocupação com a faixa amarela pintada no asfalto. A atitude dos clientes parece até ter a conivência do hotel que deixa seus funcionários vigiando os veículos. O hotel, além de não zelar pelo trânsito em suas redondezas, também tem o costume de jogar o lixo mal-acondicionado em plena calçada da Silva Jardim. A sujeira passa a ser um problema dos pedestres, obrigados a fazer verdadeiros malabarismos para não pisar no lixo e nem ser atropelado.
Maria Albertina de AssisCuritiba, PR
Erramos
A fotografia que saiu na entrevista da página 4, da edição de ontem, 26 de julho, sob o título "Operamos na margem de segurança", não é do entrevistado Wilson Barion, diretor de operações da Sanepar. Por um erro de edição, foi publicada no lugar a foto do jurista Luiz Edson Fachin.
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