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Coluna do leitor

Sem ônibus

Moro em Quatro Barras e trabalho em Curitiba. Desde que começaram as obras na Rua Mascarenha de Moraes, a linha de ônibus Curitiba/Quatro Barras, quando vem da capital para Quatro Barras faz um desvio, devido às obras. Mas esse desvio fica muito longe do trajeto original. Todo dia, eu e outros usuários não temos mais como pegar essa linha para voltar pra casa, pois o desvio fica muito longe. Pedimos à Urbs para estudar a situação e mudar esse desvio, pois as obras vão demorar para ficar prontas.

Camila Santos OliveiraQuatro Barras, PR

Queremos paz

Já não temos mais tempo. Temos que começar neste momento a agir em busca de uma nova sociedade, onde haja uma real justiça social. Faço essas afirmações logo depois de verificar que continuamos envolvidos por atos violentos. E não consigo entender como nossas autoridades ficam apenas discutindo a construção de novos presídios. Essa situação das prisões é a mostra da falta de investimentos na educação, na saúde e na geração de empregos. Enquanto não mudar a realidade do Brasil, com as desigualdades somente se acentuando, vamos apenas mudar os nomes dos personagens dessas tristes histórias. Precisamos agir.

Francisca Corronetti, pedagogaCuritiba, PR

Veículos irregulares 1

Gostaria de perguntar ao Detran, ao Diretran e ao BPTran quem é responsável pelos inúmeros veículos que circulam por nossas ruas sem placa, sem nenhum equipamento de segurança obrigatório e normalmente mais lentos do que o mínimo permitido nos locais? Vejo vários, todos os dias, principalmente nos horários de pico da manhã. O mesmo questionamento faço em relação às retroescavadeiras. Também queria saber se existe alguma regulamentação para as "moto-bombas" (aqueles que carregam botijões de gás)?

Paulo C. PerseganiCuritiba, PR

Veículos irregulares 2

É impressionante o número de veículos em situação irregular nas ruas de Curitiba e região metropolitana. Muitos deles parecem que estão "caindo aos pedaços". Mesmo assim, seus proprietários insistem em sair de casa com eles, colocando em risco a vida de suas famílias e até dos pedestres. Uma fiscalização aos domingos seria suficiente para tirar muitos desses carros das ruas, trazendo mais tranqüilidade à população. E, o mais importante, garantindo segurança no trânsito.

Maria Paula de AssisSão José dos Pinhais, PR

Animosidade

Estava em frente da minha casa, no sol, fumando um cigarrinho, vício esse adquirido após os 33 anos para desespero da minha família, amigos e muita censura de meu médico. O caso é que na rua onde moro, que margeia a avenida, passava uma senhora de mãos dadas com seu filho, talvez neto, que aparentava em torno de 4 anos. Nesse instante, passava também, na avenida, um grupo de seis motos da polícia militar. Essa senhora começou a falar para o menino: "Olha os pés de porcos, olha os pés de porcos..." continuou, enquanto eles – os policiais – se distanciavam, entoando a canção: "olha os pés de porcos..." Coloquei-me a pensar os porquês dessa animosidade. A própria família inculca nesses jovens e crianças essa aversão àqueles que estão aí para proteger e servir. Por que será que esse fenômeno é constante em todos os lugares? Onde foi que erramos todos?

Laudemir Monteiro Silva, professorCuritiba, PR

Muita burocracia

Tenho carro a gás. É vantagem para quem anda muito com o carro, como eu. O que atrapalha um pouco é a burocracia, pois mesmo sendo um carro novo sou obrigado a fazer uma vistoria numa empresa particular, onde ninguém se responsabiliza por nada, pagar R$ 80 e levar o certificado da vistoria ao Detran. Fica-se 15 minutos na fila de informações e mais meia hora para ser atendido e aí entregar o referido certificado. O Detran tira cópia do documento do carro e dá um protocolo. Verdadeiro absurdo. Veículos caindo aos pedaços andam pelas ruas sem que o Detran ou qualquer órgão governamental tome qualquer providência. Agora usar gás exige vistoria e paga-se por ela, além de todas as taxas exigidas de quem tem carro.

Luiz DiasCuritiba, PR

Saldo trágico

A completa falta de educação de muitos motoristas curitibanos é evidente. Basta somente você circular pelas ruas da cidade ou então resolver fazer um pequeno passeio para o litoral, num fim de semana. Quem está ao volante parece sofrer uma espécie de síndrome do mau humor e da falta de respeito à vida dos outros; não existe respeito ao limite de velocidade, a sinalização não existe e a ordem é criar confusão. O saldo sempre é dramático. Mesmo assim não há mudança no comportamento desses motoristas. Por isso precisamos reforçar a fiscalização.

Juarez T. de Alencar, motoristaCuritiba, PR

Prefeitura responde

Com relação às cartas contendo comentários sobre os serviços municipais, a Prefeitura de Curitiba informa os leitores:

Ricardo Tempel Mesquita, que a questão das calçadas da cidade começou a ser tratada no início da administração Beto Richa. Por determinação do prefeito, foi formada uma comissão multidisciplinar para estudar os problemas e encontrar soluções que pudessem satisfazer aos curitibanos, atendendo também às determinações da legislação municipal. Os estudos levaram em conta sugestões e reclamações dos usuários, ouvindo também entidades ligadas ao atendimento de pessoas portadoras de necessidades especiais. No final do ano passado, Beto Richa sancionou a Lei Municipal 11.596, que dispõe sobre a construção, reconstrução e conservação de calçadas. A partir dessa lei, foi criado o Programa Caminhos da Cidade, de Readequação das Calçadas de Curitiba e o Fundo de Recuperação de Calçadas (Funrecal). A lei estabelece critérios para a construção ou reconstrução de passeios, compatíveis com as características das ruas e da ocupação da cidade. Os padrões de passeios serão, agora, definidos de acordo com a localização dos logradouros. Vários materiais e tecnologias podem ser usados na construção de calçadas, desde que resultem em superfície regular, firme, contínua e antiderrapante;

João Antonio Arruda, que as equipes de engenharia de trânsito da Urbs estão desenvolvendo estudos em conjunto com o Ippuc para melhorar o trânsito nas ruas Mateus Leme, Nilo Peçanha e Anita Garibaldi;

Fernanda Rocha dos Santos, que o desvio do tráfego pesado da Rua Mascarenhas de Moraes depende da continuidade das obras do contorno Norte. Sobre a questão da limitação de velocidade, a Urbs informa que a avenida está com a sinalização completa, indicando limite de velocidade de 50 km/h. Assim que forem concluídas as obras da avenida, serão recolocados os radares;

Maria Odete Pereira, que a linha Capão Raso/Caiuá está sendo monitorada por técnicos da Urbs, para verificação da necessidade de ajustes. Entre as medidas já adotadas está a intercalação dos veículos dessa linha com os da linha Rondon/Capão Raso, que muitas vezes chegavam juntos ao terminal. A Urbs também vai reforçar o atendimento aos usuários da linha Capão Raso/Caiuá, disponibilizando mais um ônibus no horário das 7 horas;

Janaína Tatiana Santos, que a partir do próximo dia 17 haverá reforço operacional na linha Interbairros 2, com mais um veículo em circulação nos horários de pico.

Secretaria Municipal da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

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