De 18 a 25 de setembro, comemora-se a Semana Nacional de Trânsito. O índice de acidentes de trânsito tem crescido muito nos últimos anos, e se tornado uma calamidade pública. A frota de veículos cresce a cada ano, e os motoristas têm se tornado cada vez mais irresponsáveis, agressivos, egoístas. Para resolver tudo isso, precisa-se aplicar uma injeção que não se aplica nesse país, por omissão das nossas autoridades. A injeção é a mudança na nossa legislação, tornando-a mais rigorosa. O Código de Trânsito Brasileiro deveria ser mais rigoroso, a análise feita por autoridades teria de ser mais rigorosa, defendendo a vida em primeiro lugar. Essa impunidade não assusta os irresponsáveis no volante. É preciso primeiramente partir de nós mesmos uma auto-avaliação de como nos comportamos no volante, e antes de sairmos com o nosso veículo, procurar esquecer os problemas do nosso dia-a-dia, e lembrar que nosso veículo é a nossa ferramenta para nos deslocarmos com facilidade e conforto, e não uma ferramenta de satisfação pessoal para o egoísmo, que não leva a lugar nenhum. A não ser para colocar em risco a nossa vida e a vida dos outros que disputam o mesmo espaço.
Claudemir dos Santos, técnico em informáticaCuritiba, PR
Aeroporto internacional
Na edição de hoje (20/9) um leitor se lastimava porque a pista do Afonso Pena, a ser ampliada, não dará ao nosso aeroporto a condição de receber vôos internacionais. Corroboro com o pensamento do leitor. Devo viajar para a Europa, meu vôo de ida é via Rio de Janeiro onde está prevista a chegada para as 11h40 e a partida para as 19h05, ou seja, permanecerei no Galeão 8 horas que não me permitem aproveitar uma ida ao centro. Devo ficar "zanzando" no aeroporto. Na volta o vôo é via Guarulhos, chegada às 8h20, sendo a partida para Curitiba às 16h40. A permanência no aeroporto será de 8 horas. Vou ficar "zanzando" 16 horas. Tudo porque o nosso aeroporto "internacional" não tem condições de receber vôos internacionais. Aproveito para dizer que sou totalmente contra animais no vôo e me nego a seguir viagem se tiver próximo do meu assento qualquer tipo de animal. Como os fumantes tiveram de respeitar os alérgicos, também os proprietários de animais de estimação assim deverão proceder. Lembro que não sou contra animais, mas sou alérgico a eles, especialmente a pêlos de gatos e cachorros.
Luiz Fanchin Jr.Curitiba, PR
Anel viário
Tomamos contato com o novo anel viário de Curitiba na edição desta Gazeta de 19/9, o qual achamos muito oportuno ser criado. O que nos causou estranheza foi a PMC não adotar o mesmo critério de alguns meses atrás, quando se pensou em dividir a Praça do Batel em duas pequenas ilhotas. No novo anel apresentado, a Rua Desembargador Motta termina na Praça Afonso Botelho. Para que não seja dividida ao meio, o trânsito vai ter de fazer um contorno, pela Iguaçu, descendo a Buenos Aires, até a Brasílio Itiberê, passando bem em frente da entrada do Estádio Joaquim Américo. Mas se o critério é alinhar o trânsito, e uma praça pode ser dividida, a outra também pode. Ou o critério não é o mesmo? Da forma apresentada, em dias de jogos como vai ficar o anel? Interrompido por algumas horas? Aí não vai funcionar como anel. Ou não será interrompido e terá trânsito tumultuado mesmo? Não está dando para entender.
João Augusto Michelotto, engenheiro civilCuritiba, PR
Animais na cabine
A TAM, empresa de que pode se orgulhar o nosso país, por meio do seu Conselho de Clientes, posiciona-se em sintonia com o que se passa no mundo desenvolvido. Lá, os animais de estimação têm vez e espaço, obviamente desde que sejam respeitados os direitos alheios. Esperamos que um eventual episódio, como o que suponho tenha ensejado a reclamação de um leitor, não venha a truncar os crescentes direitos que vimos adquirindo, nós os proprietários responsáveis, que esperamos poder acessar, como os nossos fiéis amigos, os locais que se reservam aos humanos, nem sempre tão fiéis e nem sempre minimamente autênticos.
Carmen L. G. HohmannCuritiba, PR
Garantia do eleitor
Gostaria de dar uma sugestão para as próximas eleições: incluir nas urnas eletrônicas uma maneira de imprimir um pequeno relatório da votação. Contendo a data, o número do título e o nome do eleitor, e os nomes dos candidatos no qual votou. Seria como aquelas bobinas de máquinas de cartões de débito. Teria opção de imprimir ou não o relatório. Creio que dessa maneira ficaria incontestável a maneira de cobrar dos candidatos eleitos. Seria como uma fidelidade partidária do eleitor.
Luciano Jazar ZanikoskCuritiba, PR
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