Na segunda-feira, perto de 7h30, testemunhei o momento em que uma motorista apressada quis dobrar a esquina cortando a frente de um ônibus metropolitano e, claro, foi atingida pelo ônibus. Estacionado o carro, viu-se que havia um menino com ela. Logo chegou a Diretran: a agente, antes de qualquer atitude burocrática, abraçou o menino e conversou com ele, coisa que nem a mulher apressada lembrara de fazer... Gestos assim fazem toda a diferença.
Suzete P. Bornatto, professoraCuritiba, PR
Bares e escola
Lendo a carta do advogado Nereu A. T. G Peplow (21/3/06), sugiro que nossos governantes promulguem uma lei que proíba a construção de bares e lanchonetes num raio inferior a um quilômetro e meio de escolas e faculdades.
Célia do Rocio Feijó, professoraCuritiba, PR
Turismo
Com a sugestão do secretário de Turismo de Curitiba de transformar o Pavilhão de Exposições do Barigüi num centro de esportes, ele conseguiu uma verdadeira proeza. Passou a ser o primeiro secretário de Turismo do mundo a desenvolver uma política antiturismo.
Cecília Silva Curitiba, PR
Armamento
Segundo notícia recentemente publicada, a venda de armas no Brasil teve redução de 92% após a entrada em vigor do Estatuto do Desarmamento, em dezembro de 2003. Todavia, o índice de criminalidade, nem de longe, teve a mesma queda de lá para cá. Aliás, ele aumentou. Isso prova aquilo que já vinha sendo dito há muito tempo: não são as armas legais que são utilizadas para o cometimento de crimes, mas, sim, as armas adquiridas no mercado negro, abastecido pelo promissor tráfico de armas, diretamente ligado ao tráfico de drogas. A realidade comprovou aquilo que já se sabia e que o povo confirmou, nas urnas, no referendo de outubro de 2005. Pena que tenham sido gastos mais de R$ 600 milhões para isso. Ao menos se espera que, agora, o governo, ONGs, autoridades e legisladores percebam o erro que cometem ao tentar impedir a venda legal de armas.
João L. Teixeira, advogadoCuritiba, PR
Prisão especial 1
A leitura do artigo "Prisão especial etc." na Gazeta do Povo de 20 de março levou-me a uma reflexão: sempre achei que as pessoas de mais alto nível intelectual têm maior facilidade de discernimento entre o bem e o mal e menos motivos para transgredir a lei. Porém deviam ter a maior responsabilidade pelos crimes cometidos. Enquanto "os pobres diabos", tanto os bandidos como os proverbiais "ladrões de galinha", amontoam-se em condições subumanas nas celas superlotadas que lembram mais campos de concentração, a "elite" tem direito a celas com TV, a visitas freqüentes, o próprio banheiro e outras regalias. A minha pergunta, talvez ingênua: isso é justo?
Irena J. Los Curitiba, PR
Prisão especial 2
Cumprimento a Gazeta do Povo pela excelente reportagem a respeito do tema prisão especial, publicada em 20/3/06. Dois aspectos relevantes sobre o tema foram abordados: primeiro, que o constrangimento da cela gradeada não pode existir em caso de prisão especial, conforme bem frisou o jornalista Marcos Xavier Vicente; e, segundo, que a prisão especial não pode, a pretexto de sua peculiaridade, se transformar numa prisão solitária ou num confinamento isolado do preso, em relação aos demais detentos, sob pena de o benefício se tornar um prejuízo, como muito bem salientou o depoimento da combativa advogada Lúcia Beloni. Por derradeiro, convém desmistificar os preconceitos criados em torno da prisão especial, pois, se existe previsão legal, a garantia deve ser assegurada àqueles que preenchem os requisitos da prerrogativa.
Adriano Sérgio Nunes Bretas, advogado criminalistaCuritiba, PR
Melhorou
Como motorista de ônibus, aprovo a proibição de estacionamento na Visconde de Guarapuava. Antes da mudança, era impossível fazer horário, pois quando chegava na Visconde sempre estava congestionado; quando um carro estava estacionando, tinha que parar e esperar. Então ficava somente uma pista. Agora ficou bom. Na minha opinião, melhorou 70%.
João Batista RamosCuritiba, PR
Trânsito
Todos os dias vemos veículos estacionados de maneira irregular na Rua Ubaldino do Amaral, na esquina da Rua Floriano Essenfelder, nas proximidades da Polícia Federal. Estacionados na esquina e sobre a faixa amarela, inclusive veículos oficiais. Trata-se de um mau exemplo. Nós, cidadãos comuns, ao cometermos tais irregularidades, somos punidos com multa. Será que por se tratar de funcionário público essa punição não é cumprida conforme mandam as leis de trânsito?
Maria Eduarda MendonçaCuritiba, PR
Justiça
Como pode ser capaz de se negar habeas-corpus a uma mãe que roubou um pacote de manteiga em um mercado, e não se pensa duas vezes na hora de conceder a liberdade a quem embolsa milhões de dólares de cofres públicos e tantas outras fraudes que presenciamos? A resposta é simples: a mãe é pobre; se tivesse dinheiro, já não estaria mais presa. Infelizmente, a justiça não é cega como deveria ser. Possui, sim, os olhos bem abertos para escolher impunemente quem pretende proteger.
Priscila VieiraCuritiba, PR
Precário
Moro no Xaxim desde que nasci. Vi aquele pequeno bairro se transformar num bairro imenso. Só que, como em todos lugares, há alguns e sérios problemas. O mais grave é o de falta de bom atendimento, de remédios e de profissionais qualificados para os prontos-socorros. Isso causa mortes, aumento de gravidade dos problemas e é o que não quero continuar vendo aqui. Há uma semana, perdi minha amiga. Amanhã meus filhos podem me perder. Por isso, peço ajuda do governo para que vidas sejam salvas e o atendimento seja feito de forma correta
Maria de Fátima dos SantosCuritiba, PR
Errata
Diferentemente do que foi informado na edição de ontem, no caderno de Economia, na matéria "Fábricas de bebidas aproveitam Copa do Mundo para lançar produtos", a Coca-Cola não é detentora da marca Kaiser, e sim a empresa mexicana Femsa.
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