Impressionante a reprodução dos acontecimentos e principalmente da cava garimpeira do mais novo filme nacional, Serra Pelada. No entanto, não podemos associar "garimpo" a uma "mina de ouro". Diferentemente de um garimpo, uma mina de ouro está de acordo com todas as leis trabalhistas e ambientais, como acontece, por exemplo, em Paracatu (MG), onde se localiza a maior mina de ouro em produção no Brasil.
Thiago Schlichta
Porto de Paranaguá
Venho ressaltar o valor do investimento do porto: R$ 2,6 bilhões. Só espero que eles invistam na infraestrutura da cidade pelo menos 10% disso, pois a linha férrea que corta a cidade, de responsabilidade da ALL, nem sequer tem um plano de responsabilidade social; deixa uma sujeira grande por onde seus vagões passam, e a ALL não faz a mínima limpeza para contribuir com uma cidade limpa e agradável.
Ronaldo Lins
Testes em animais
A crescente preocupação da sociedade a respeito dos direitos dos animais e dos deveres do homem para com eles (que, naturalmente, decorrem destas reflexões éticas) consiste, ao meu ver, em uma mui persuasiva evidência de que, ao contrário do que "profetizam" muitos, a humanidade está menos, e não mais, malévola e insensível. A ampliação dos conhecimentos científicos e filosóficos, a globalização, a percepção de que fazemos parte de um ecossistema e não somos seus simples e impunes donos, nos levaria à conclusão algo inevitável de que também precisamos considerar em que grau estamos sendo moral e eticamente corretos ao ter participação na dor e no sofrimento de outras espécies.
André Luís Vianna, médico psiquiatra
Pesquisas eleitorais
O governo federal irá gastar alguns milhões com pesquisas de opinião que se estenderão até as vésperas da campanha eleitoral do ano que vem. O conteúdo das pesquisas também não foi informado, tendo o responsável pela área de comunicação do governo justificado que o sigilo é praxe nas pesquisas do governo, como também no setor privado. Só que esqueceu de que as pesquisas do governo são feitas com dinheiro público, portanto sujeitas à Lei da Transparência. É o governo se utilizando de recursos para estruturar e organizar a campanha de reeleição. Se não é ilegal, é no mínimo imoral.
João Candido de Oliveira Neto
Diários Secretos
Como o papel de investigação da imprensa é fantástico e de suma importância para a preservação e garantia da ordem pública e democrática! O caso dos Diários Secretos parece que não caiu no ostracismo. A roubalheira generalizada na Assembleia Legislativa, praticada por um grupo de bilontras do poder público, está recebendo a resposta merecida. Com algumas condenações já transitadas em julgado, agora o Poder Judiciário acata a denúncia contra Justus e Curi por improbidade administrativa, por terem conhecimento das irregularidades e se omitido. Resta-me parabenizar a Gazeta, a RPCTV, a OAB e todas as entidades e cidadãos que se engajaram nesta empreitada por um Paraná sem corrupção.
Marcelo Rebinski, historiador
Mais Médicos
Nem médico cubano que está acostumado a lidar com condições tão precárias em seu país de origem merece trabalhar em postos de saúde de Paranaguá. É só dar uma volta pela cidade para comprovar que os postos de saúde estão caindo aos pedaços, sem material básico para trabalho, mas só se lembram de que os pacientes são importantes na época de campanha eleitoral. É um desabafo de um médico que, por amor à profissão, tentou ajudar a população de Paranaguá. Porém, concluí que por aqui o descaso com a saúde foi mais forte que eu.
André Barcelos
Revolta do Vintém
Sobre a matéria "A revolta popular que não foi por apenas 20 réis" (Gazeta, 19/10), realmente o Paraná descuida de sua história. Entretanto, a Associação da Vila Militar (AVM), entidade que congrega mais de 20 mil associados, desenvolve um projeto de resgate da história da PMPR com base na pesquisa do capitão João Alves da Rosa Filho. Nos quatro volumes da série Episódios da História da PMPR, sob o título "Guerra do Paraguai", há um anexo relatando a participação da PM no episódio da "Revolta dos Comerciantes contra o Imposto do Vintém". O relato traz interessantes detalhes sobre as dificuldades econômicas da jovem província do Paraná, a eclosão do movimento, as ações da tropa e as consequências do levante.
Eugenio Semmer, presidente da AVM
Aumento dos combustíveis
No mesmo dia em que a presidente da Petrobras informava à nação que em 2013 não haveria aumento nos preços dos combustíveis, os 700 postos existentes no estado do Paraná aumentaram R$ 0,40 por litro no preço da gasolina e do etanol. Pensando bem, de nada valeu toda a mobilização popular contrária ao aumento nas tarifas dos transportes públicos. O aumento de R$ 0,40 por litro terá consequências sérias no aumento dos preços de maneira geral, em todo o estado.
Jonas Spera
Ascensão do indivíduo
Ótima a coluna de Rhodrigo Deda (Gazeta, 25/10). Captou muito bem esta bem-vinda mudança, o crescimento do individual, do eu. Não aquele do egoísmo, de pensar somente em si, mas o bom ego. O mesmo de que Raul Seixas tanto falava: primeiro eu me valorizo como pessoa; então, entendo que todos têm o direito de ser livres e procuro estender isso aos demais. Isso deve vir com uma nova forma de fazer política, mas nossos governantes se mostram cegos e confusos.
Maurício Antunes Ariede
Rodovias
Não diria caixa-preta, como diz o presidente da ABCR (Gazeta, 25/10), mas "presente de grego", daqueles embalados em lojinhas de R$ 1,99. Viajo duas vezes ao ano para o Noroeste, e eu sei que é tudo tapeação nas rodovias. Faixa pintadinha, grama podada, umas tartaruguinhas e nada mais. Queremos algo mais que a embalagem bonita e, dentro da caixa-preta, um presente com conteúdo.
Padre Jesus Messias Galieta, Campo Largo PR
Eleição do TC
Só tem medo quem deve. Se não é para agir conforme sua consciência, não deveria ser político, pois não tem independência, está preso a um outro poder. Se houve ameaças, por que Elton Welter não denunciou na época?
Luiz Dias
Voto aberto
É através do voto aberto que podemos estar cientes do que está acontecendo e saber quem está trabalhando pela nossa cidade de verdade. Voto aberto é um sinal de transparência!
Mayara Bastos
Curitibinha
Cresci lendo as histórias do Curitibinha e sua turma, e lembro que era uma grande alegria quando chegava o dia de receber o jornalzinho. Corria ler as histórias e adorava os quebra-cabeças, vivia tentando desenhar e colorir o Curitibinha nos meus cadernos. Minha noiva é pedagoga e professora na rede municipal de Curitiba, e por coincidência perguntei, um tempo atrás, se ela não podia me trazer um exemplar do Jornal do Curitibinha; para minha surpresa, ela me respondeu dizendo que não sabia do que se tratava. Quando expliquei o que era, ela me disse que isso não existia mais nas escolas. Fiquei chateado, pois era um grande lazer para a criançada, todos adoravam. Felizmente, ao ler a matéria (Gazeta, 24/10), pude me alegrar ao saber que o jornalzinho voltará a fazer parte do dia a dia da criançada. Parabéns a todos os envolvidos por essa retomada, nossas crianças só têm a ganhar com isso.
Rodrigo Muller
Rodoferroviária
Acho que foi uma boa medida, a de limitar o acesso à área de embarque aos passageiros. Esse mesmo procedimento é adotado na rodoviária de Campinas (SP). Isso torna a permanência para a espera de ônibus mais segura e menos tumultuada. Viajo também para Lima, no Peru, e esse mesmo procedimento ocorre no aeroporto internacional; não há catraca, mas a polícia peruana fica conferindo quem tem passagem ou não.
Cassio Daniel Valenga Silverio, técnico em construção civil
Ensino técnico
A inócua transformação do Cefet-PR em UTFPR ocorreu em 7 de outubro de 2005, durante o governo Lula. Para quem não lembra, o mencionado presidente gabava-se de nunca ter lido um livro e de ter nascido de mãe analfabeta. É fácil compreender, diante de alguém que pouco preza a educação e as letras, os motivos que levaram o Cefet a atingir essa situação pouco expressiva dos dias de hoje.
Walter Bergasse
Mobilidade
Ciclovia e outros meios são mencionados na procura de uma saída para a mobilidade. Temos em Curitiba as canaletas exclusivas do transporte urbano; poderia ser possível construir passarelas elevadas ao longo das vias, para uso exclusivo de pedestres e veículos não motorizados. Construídas em material leve e custeadas por serviços ao longo das mesmas. Seriam quilômetros para o uso humano, sem riscos e sem cruzamentos. Poderíamos andar a pé, com toda a segurança. Bicicletas, patins etc., em vias paralelas, sem contato com pedestres. Mobilidade, saúde e lazer com custos baixos.
Ciris Torrens
Educação
Excelente explanação do professor Marins sobre escolas separadas por sexo (Gazeta, 20/10). É hora de romper paradigmas com relação a uma educação diferenciada por pensarmos que se trata de retroceder. Pelo contrário, no Brasil é vanguarda, e no exterior é realidade atual. Acho que isso veio como uma ótima opção para muitas famílias.
Sônia Queiroz
Barigui
Quero pedir aos frequentadores do Parque Barigui para que andem, corram e pedalem nas pistas destinadas a cada uma dessas modalidades. Existem indicações, acreditem! Pinturas no chão e placas indicativas dizem que pista é para qual finalidade. Dias atrás, estava correndo na pista de corrida e várias pessoas andavam nessa mesma pista. Desviei, como sempre faço, mas um gesticulador abriu os braços com toda a força e velocidade bem na hora em que eu estava passando ao seu lado. Acertou meu nariz, quase desmaiei de dor, sangrou. E, pasmem, ninguém parou para ver se eu estava bem, nem aquele que me acertou. Acho engraçado, porque nós, curitibanos, seguimos regras para tudo, fazemos filas para tudo, mas lá no parque ninguém respeita as pistas.
Meryann Haas
Passeio Público
Sobre a baixa visitação no Passeio Público (Gazeta, 25/10), há aproximadamente seis meses fui ao local com minha esposa e filha para passear. Qual a minha surpresa ao ver que, ao chegar lá, o ambiente estava mal cuidado, e a primeira recepção já foi de pessoas pedindo dinheiro, e assim foi durante todo o percurso. O Passeio Público virou local de pessoas desocupadas, que interrompem o passeio de famílias que desejam ter lazer.
Anderson Angelote
Aumento de combustíveis
Todo fim de ano e quando tem feriado prolongado acabam as "promoções", argumento usado pelos donos de postos de Curitiba. Isso porque a refinaria e as distribuidoras ficam em Curitiba. Em Itapema (SC), a mesma gasolina de um posto com bandeira Shell custa R$ 2,689. Só eles ainda têm promoção? Ou eles têm vergonha na cara e não aceitam o cartel daqui? Ninguém fiscaliza essa vergonha?
Glauco Moura, representante comercial
Manifestações
Adianta as pessoas se manifestarem com cartaz de cartolina pedindo justiça? E ouvir, nos casos de negligência de instituições, as desculpas esfarrapadas como "foi fatalidade", "vamos fazer uma severa investigação" e por aí vai? A resposta a essas violências tem sido na mesma proporção delas; claro que é preciso ser contra depredação a patrimônio e desrespeito a pessoas.
Fernando V. Borges
Natal
Milhares de turistas saem de suas cidades sonhando com o Natal em Curitiba. Mas têm de trabalhar até a antevéspera. E, quando chegam aqui no dia 24 ou 25 de dezembro, o Natal em Curitiba já acabou. E o Ministério Público é um dos destruidores dos sonhos, que encurtaram ainda mais, por força de lei, os dias de espetáculos do Palácio Avenida. Em Gramado, os espetáculos vão até o Ano Novo. Assim perdemos dinheiro e dias de felicidade.
Lotar Kaestner
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