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A respeito da matéria “Fábrica de salários: estatais dependentes queimam 86% do orçamento com funcionários”, é necessário esclarecer os seguintes pontos:

1. O gasto com pessoal (despesa obrigatória), numa empresa de inovação e geradora de conhecimento, como a Embrapa, cujos pesquisadores, em sua maioria, são detentores do título de doutor e pós-doutor, precisa ser creditado como estratégico e fundamental para alavancar a atividade-fim, que traz inúmeros benefícios à sociedade, e não meramente como despesa;

2. Por sua vez, os orçamentos de custeio e investimento (despesas discricionárias) têm sofrido forte retração nos últimos anos, em razão da conjuntura econômica na qual a empresa está inserida;

3. A Diretoria Executiva da Embrapa vem buscando alternativas para ampliar mecanismos de financiamento do seu orçamento para diminuir a dependência de recursos do Tesouro Nacional. Neste momento, tramitam na Câmara dos Deputados dois projetos nesse sentido: um para a criação da Embrapa Tecnologias S.A. (EmbrapaTec), braço de operação da empresa no mercado de inovações; e outro para trazer para o Brasil o conceito de fundo patrimonial;

4. A Embrapa é uma empresa pública que não pode ser analisada pelos padrões do mercado convencional. Sua missão é viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade da agricultura, em benefício da sociedade brasileira – e não obter resultado econômico positivo, diretamente;

5. Os resultados da Embrapa estão, de fato, apresentados no seu Balanço Social, que apresentou, em 2016, lucro social de R$ 34,9 bilhões, valor obtido a partir da avaliação de apenas 117 tecnologias e de cerca de 200 cultivares. Relacionando este lucro social à receita operacional líquida, o índice é de 1,37, o que indica que o retorno anual foi superior a 11 vezes o investimento.

Gilceana Galerani, chefe da Secretaria de Comunicação da Embrapa

Serviço público 2

O grande problema é o número excessivo de servidores, que aumentou incrivelmente nos últimos 15 anos, graças às políticas populistas, falta de cobrança de produtividade e competência, remuneração e benefícios fora da realidade e aos políticos, amparados por leis que eles mesmos aprovaram e apoiados por parte da população que vota com a mão esticada, ou seja, também quer tirar um naco desta fatia de gastos indecentes. Uma solução seria cortar 40% dos servidores e aplicar acompanhamento de produtividade e competência, além de trabalhar com salários e benefícios dentro da realidade do país. Aí já sobra dinheiro.

Ricardo Antonio Fantini

“Cracolândia” em Curitiba 1

A PM diz que vai fazer um levantamento de dados. Por favor, tenham paciência... é coisa simples de fazer: basta andar pela cidade – à noite, principalmente – e constatar. O problema é que nem a prefeitura nem a PM vão ler essas reclamações.

José Krupa

“Cracolândia” em Curitiba 2

As academias de polícia precisam de uma aula de direito de propriedade. A PM parece que não entende esse conceito. Não é porque a sua propriedade não tem grades delimitando o espaço que ela deixa de ser uma área particular, de acesso permitido somente a quem o proprietário franquear a entrada e a permanência. As áreas sob as marquises são áreas particulares. É obrigação da PM conduzir todos que se negarem a deixar o local à delegacia.

Josinei Kosmoski

Bolsonaro no PSL

O Livres está sendo apenas coerente. Bolsonaro é constrangedor mesmo, um cara que consegue, na mesma entrevista, “defender” o livre mercado e criticar a importação de banana ou café pelo Brasil...

Ricardo Lopes de Souza

Gustavo Fruet

Fruet tem pago o preço de sua honestidade. Primeiro, foi “barrado” no PMDB; foi para o PSDB e aconteceu algo semelhante. Só não foi eleito senador por terem colocado dois candidatos na chapa, talvez uma jogada para ele não se eleger. Em Curitiba foi o mais votado, mas no estado precisava de um pouco mais de trabalho. Agora é o PDT que cria problemas com vista à candidatura ao governo e outra composição ao Senado. Boa sorte para ele, que tem eleitorado certo.

Celito Medeiros

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