Quando os ciclistas ganharam seus espaços nas ruas e no poder público, eu imaginava que os skatistas também iriam querer seu lugar ao sol. Mas skate não é e não poderá ser um meio de locomoção. Está bem longe de um executivo com sua pastinha, ou a dona de casa com sua vassoura, pegarem seus skates e saírem dividindo espaço com ônibus, bicicletas, carros, motos e táxis.
Waldomiro Tarcísio Padilha de Oliveira
Pedágio 1
A charge humorística do Paixão (Gazeta, 28/11) retrata a realidade com humor; de forma nenhuma denigre o trabalho dos funcionários das concessionárias de pedágio. Afirmar isso é demagogia e desviar o foco da questão. Não me incomodo com os 5,72% de reajuste, mas com o valor que é cobrado. A desinformação do usuário é de exclusiva responsabilidade das concessionárias que divulgam o que querem, e não o que precisamos saber.
Herbert Richert, engenheiro mecânico
Pedágio 2
Não é por nada, mas desinformado é João Chiminazzo Neto (Gazeta, 29/11), da ABCR, ao afirmar que as estradas do Paraná estão entre as melhores do Brasil, demonstrando que ele nunca esteve, nem conhece o vizinho estado de São Paulo.
Paulo Garbus
Pedágio 3
Salta aos olhos que o artigo de João Chiminazzo Neto nada mais é que simples demagogia. Para um bom entendedor, a charge do Paixão não foi feita para denegrir a dignidade dos funcionários, e sim como alerta para o preço abusivo cobrado pelos felizes empresários dos pedágios.
Nestor Antenor Camacho Calizaya
Pedágio 4
Pagamos pedágios por nossa segurança, coisa que o governo não nos dá. Se a tarifa é alta, a culpa é do próprio brasileiro que superfatura tudo na intenção de ganhar mais. Dentro de cada cabine de cobrança de pedágio há um pai ou mãe de família ganhando seu pão de cada dia. Bandidos são os mensaleiros.
Andrea Junqui
Tribunal de Contas
Parabéns a Max Schrappe por sua atitude de questionar na Justiça o processo de escolha de Fabio Camargo para o Tribunal de Contas do Estado (Gazeta, 29/11). Foi uma eleição política, sem critério técnico e feita pela Assembleia a toque de caixa.
Hermes Carlos Bollmann
Mensalão 1
Carlos Ramalhete, em seu primoroso texto "Dinheiro e poder" (Gazeta, 28/11), desnuda a raiz do problema do mensalão ao deixar claro que o maior dano ao país foi a perversa intenção de compra de votos e consciências que possibilitasse a implantação de planos e leis tendenciosas, e não apenas a busca e distribuição de dinheiro sujo.
Marco Esmanhotto
Mensalão 2
Não há como não considerar a condenação dos mensaleiros um alento neste país tão habituado à impunidade de poderosos, mesmo tendo a convicção de que logo a maioria dos condenados estará fora da cadeia, gozando das benesses do Estado brasileiro, seja por meio de indenizações morais, seja por aposentadorias concedidas arbitrariamente. Entretanto, só o fato de ver alguém que já foi o segundo homem mais poderoso do Brasil atrás das grades já é algo que pode ser considerado um divisor de águas no país da impunidade.
Sandro Ferreira, Ponta Grossa PR
Educação Moral e Cívica 1
Apoio a iniciativa que introduz conteúdos da disciplina de Educação Moral e Cívica nas escolas municipais de Curitiba. Não se trata de restaurar uma prática herdada "da ditadura", pois o ensino dos fundamentos dessa disciplina advém desde os primórdios da organização do sistema educacional no Brasil.
Rafael de Lala, presidente da Associação Paranaense de Imprensa
Educação Moral e Cívica 2
Essas matérias nunca deveriam ter saído da grade curricular. Quantas vezes íamos à escola e hasteávamos a bandeira e ficávamos em forma? Ficávamos superfelizes quando éramos escolhidos para hastear a bandeira. As crianças de hoje não sabem nem sequer cantar o Hino Nacional. Essas matérias não são um retrocesso e sim uma tentativa de salvar o patriotismo do nosso país, que se perdeu há muito tempo.
Maurício Marques de Oliveira, aeroportuário
Contas públicas
É de um completo disparate a justificativa do atual governo em culpar a gestão anterior pela drástica situação financeira do Paraná. A Constituição de 1988 é clara e explicita que o ingresso ao serviço público, principalmente em áreas essenciais como educação, saúde e segurança pública, somente se dá mediante concurso público. O que a gestão anterior fez foi exatamente cumprir a prerrogativa constitucional e acabar com a farra das terceirizações que sempre terminam em ações trabalhistas contra o estado.
Marcelo Rebinski, professor
Desaparecimento
Sobre as buscas ao menino João Rafael (Gazeta, 24/11), se a família desconfia de um carro preto com placa de Tietê que passou na região naquele dia, será que a polícia já verificou com a empresa de pedágio a placa desse carro? Se é de Tietê, deve ter vindo pela Régis Bittencourt e não será difícil checar nas praças de pedágio.
Paula Borgo
Honestidade
Belo o artigo de Cláudio Slaviero "Eles também dormem tranquilos" (Gazeta, 24/11). Enquanto houver homens que acreditem e criem seus filhos dentro dos princípios de valores de caráter e honestidade, há esperança de a sociedade mudar gradualmente.
Maria Stephan
Reforma política
Reformas de verdade são necessárias para que a política saia do marasmo, retome sua credibilidade e represente de fato o povo brasileiro. Não elegemos "minicongressos" para fazer minirreformas. Precisamos saber para onde estamos indo para decidirmos se é lá que queremos chegar. Necessitamos de plataformas que nos orientem nessa decisão e é isso que devemos exigir até outubro próximo.
Jorge dos Santos Avila, bacharel em Administração
Cracolândia
A ocupação das cracolândias de Curitiba será uma esperança para que os dependentes possam se recuperar e também para que se garanta o direito de ir e vir das pessoas de bem. Os usuários correm atrás das pessoas e roubam qualquer coisa que se esteja segurando. A polícia precisa tirá-los das ruas.
Estela Sarto
Oriente Médio
Elio Gaspari, em sua coluna "Um cheiro de Munique em Genebra" (Gazeta, 27/11), mostra que leu um livro de um escritor israelense e achou que já sabia tudo sobre o Oriente Médio. Coitado!
Flávio Barbalat
Assessores parlamentares
Os argumentos usados pelos deputados estaduais para acabar com a fiscalização dos trabalhos prestados pelos assessores parlamentares (Gazeta, 29/11) me fazem pensar que os deputados nos consideram idiotas. Ainda bem que logo teremos uma eleição.
Edson R. Piana
Futebol
Alguns jornalistas que defendem a gritos a ética na política elogiaram o "passinho pra frente" de Nilton Santos, o grande craque do futebol mundial, recentemente falecido e justamente reverenciado. Mas esse passinho para a frente intencional fez com que um juiz medíocre marcasse falta fora da área no lugar de um pênalti claro que o ídolo acabara de cometer, prejudicando o time adversário. É característica da idolatria desprezar a verdade e menosprezar seus oponentes.
Juanico do Salvo
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